Repositório Institucional da UNISO
 

Correlação entre eosinofilia e parasitismo intestinal em parasitismo intestinal em bovinos naturalmente infectados

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Data

2022

Tipo de documento

Artigo / TCC

Curso

Medicina Veterinária

Título da Revista

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Autor(es)

Orientador(es)

Wajnsztejn, Henry
Professor

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Fascículo

Resumo / Abstract

Helmintos gastrintestinais são patogênicos, podendo acarretar óbitos. O achado característico de eosinofilia muitas vezes pode dissuadir os esforços para identificar outras causas, pois sabe-se da capacidade dos eosinófilos em controlar a carga parasitária. Na espécie bovina, os estudos são escassos, principalmente em infecções naturais. O presente estudo preconiza a realização de exames coproparasitológicos, visando identificar e quantificar o possível parasita correlacionado à eosinofilia, uma vez que essas infecções também correspondem a uma das principais causas de baixos índices de crescimento dos animais e retardo na idade de abate. O objetivo foi avaliar a correlação entre parasitismo intestinal e eosinofilia em bovinos naturalmente infectados, no intuito de diminuir possíveis enganos na conduta terapêutica. O estudo foi realizado no Centro de Treinamento Agropecuário BRAVO, no município de Salto de Pirapora/SP, e contou com 41 bovinos adultos, sem distinção entre sexo e raças. Foram utilizadas amostras de sangue e fezes, sendo que as amostras de sangue foram colhidas por punção venosa e armazenadas em tubos com anticoagulante EDTA e as de fezes, colhidas por palpação retal e armazenadas em coletores universais; as amostras foram encaminhadas ao laboratório de análises clínicas e ao laboratório de parasitologia do HVU – Uniso, para contagem absoluta de eosinófilos e contagem de ovos por grama de fezes, respectivamente. As médias foram comparadas e os dados submetidos ao teste de Correlação de Pearson, em programa computacional. A partir dos resultados obtidos pode-se notar que não houve uma correlação direta entre a presença e quantidade de parasitas, com o número celular de eosinófilos, nos mostrando um resultado que dificultaria para a utilização da patologia clínica em favor da quantificação e presença de parasitas, sendo necessário estudos mais afundo sobre os mecanismos imunológicos do organismo contra esses parasitas.


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