Disfunção temporomandibular: dados importantes para diagnóstico e tratamento

O número de pessoas que apresentam casos de disfunção temporomandibular vem crescendo significativamente nos últimos anos e boa parte dessas não estão cientes de que o profissional responsável por essa área é o cirurgião-dentista, o qual, por sua vez, deve ter a capacidade de reconhecer a disfunção para que possa chegar ao tratamento correto, ou, ao menos, encaminhálas para outro cirurgião-dentista com especialização na área de disfunção temporomandibular e dor orofacial. O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura, e tem como objetivo apresentar os métodos para chegar ao diagnóstico da disfunção temporomandibular e descrever os tratamentos de eleição através de terapias conservadoras ou invasivas. Os critérios de inclusão foram de artigos que abordassem a temática de exame clínico para diagnóstico da disfunção temporomandibular, exames complementares, dores orofaciais e terapias no geral. Pesquisaram-se nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed e Google Scholar. E foram selecionados 28 artigos e 1 livro sobre esse tema. Concluiu-se que o tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, geralmente iniciando com abordagens conservadoras. Porém, em casos mais graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária, tudo dependerá de um correto diagnóstico por meio de um minucioso exame clínico, e caso necessário, exames complementares.