Análise cronológica das intervenções fisioterapêuticas nas disfunções temporomandibulares
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Resumo / Abstract
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) envolve alterações na articulação temporomandibular (ATM), afetando funções como mastigação e fala, e é uma das principais causas de dor crônica orofacial, afetando cerca de 75% da população adulta. Sua etiologia é multifatorial, englobando predisposições genéticas e hábitos diários. O tratamento requer uma abordagem multiprofissional, integrando áreas como fisioterapia, odontologia e psicologia. Intervenções fisioterapêuticas, incluindo cinesioterapia, eletroterapia e técnicas como terapia a laser de baixa intensidade (TLBI) e acupuntura, têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Analisar a evolução do tratamento da DTM, identificando mudanças nas abordagens terapêuticas e avaliando a eficácia das estratégias de tratamento ao longo do tempo. Métodos: Essa revisão bibliográfica inclui estudos que analisam intervenções terapêuticas para DTM. Foram utilizadas as bases PubMed e PEDro, resultando em 9 estudos no período de 1999 a 2024. Os artigos foram organizados por intervenções, permitindo uma análise cronológica das mudanças nas práticas clínicas e a incorporação de novas abordagens terapêuticas ao longo do tempo. Resultados: Os estudos analisados sobre DTM e dor miofascial indicam que intervenções como acupuntura, TLBI e exercícios terapêuticos são eficazes na redução da dor e na melhora da abertura bucal. A intervenção cognitivo-comportamental (CC) também se mostrou benéfica, especialmente associada à correção postural. Conclusão: A análise cronológica das intervenções para DTM mostra uma evolução, desde tratamentos farmacológicos e cirúrgicos até abordagens menos invasivas como TLBI e acupuntura, que associadas a exercícios terapêuticos e outras abordagens, oferecem benefícios no alívio da dor e melhora funcional. Atualmente, o tratamento é multidisciplinar, focando tanto nos sintomas quanto na reabilitação funcional. O futuro requer continuidade nas pesquisas e adaptação das técnicas, com a fisioterapia explorando terapias inovadoras e personalizadas.