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Investigação sobre a adesão dos cuidadores ao tratamento com carbamazepina em crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos

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Data

2009

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Dissertação

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Resumo / Abstract

A adesão ao tratamento medicamentoso é um fator determinante no sucesso terapêutico. A adesão dos cuidadores pode ser influenciada por diversos fatores, ligados à psicopatologia da criança ou do adolescente, ao tratamento, às condições sociais e econômicas, como também, relacionada ao sistema de saúde. Ainda que sejam poucos os estudos na área da psiquiatria da infância e adolescência, a questão da adesão à terapêutica tem sido discutida e estudada por vários profissionais de saúde mental. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a adesão dos cuidadores ao tratamento medicamentoso com carbamazepina em crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos do Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência – CAPSi, da Associação Pró-Reintegração Social da Criança de Sorocaba e os possíveis fatores que a influenciam. Por meio de estudo descritivo e observacional, foi realizada entrevista estruturada, dosagem sérica de carbamazepina e duas orientações aos cuidadores, para avaliar o grau de adesão. Os cuidadores foram caracterizados como apresentando maior ou menor grau de adesão. Esta classificação foi baseada na análise entre os dados do prontuário e as informações fornecidas pelo cuidador durante a entrevista, considerando a afirmação do cuidador que adminstra o medicamento e que conhece o nome do fármaco em uso. Na análise dos medicamentos administrados às crianças e adolescentes, foram observadas as seguintes proporções de cuidadores classificados como menos aderentes: 25,0% no grupo em monoterapia e 75,0% no grupo em politerapia. Utilizou-se também o teste de McNemar, que permitiu avaliar o grau de discordância de adesão dos cuidadores, que compareceram as duas intervenções de orientação sobre a administração correta do medicamento, entre a primeira e a segunda dosagem sérica de carbamazepina. Porém, a análise estatística mostrou que não houve diferenças estatisticamente significantes, entre os grupos de cuidadores aderentes, nos dois momentos do estudo, ou seja, antes e após as intervenções realizadas. Isto pode indicar a existência de um padrão específico de comportamento dos usuários do serviço, o que sugere a necessidade de maior atenção dos profissionais de saúde mental para o problema, bem como medidas de educação continuada aos cuidadores responsáveis pelas crianças ou adolescentes quanto à administração correta dos medicamentos.


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