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O transtorno do espectro autista nos/dos/com os cotidianos escolares : uma experiência autoetnográfica em memórias, artefatos e cartas

dc.contributorBarchi, Rodrigo
dc.creatorBastida, Érica Monteiro Nunes
dc.date.accessioned2025-10-03T20:15:32Z
dc.date.available2025-10-03T20:15:32Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractA inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é tema de relevância crescente na educação contemporânea, especialmente quando se considera a trajetória de luta de mãesprofessoras. Esta dissertação investiga esse processo por meio de memórias, artefatos educativos e cartas, destacando a experiência da mãeprofessora na inclusão dos filhosestudantes e estudantes com TEA. A pesquisa adota a autoetnografia como metodologia, um método autorreflexivo que permite à autora examinar suas experiências pessoais e profissionais. Vinculada à linha de pesquisa “Cotidiano Escolar, Práticas Educativas e Formação de Professores”, a autoetnografia se torna uma ferramenta crucial para descrever e analisar a prática docente e materna na inclusão de filhosestudantes com TEA. A pergunta norteadora que guia esta pesquisa é: como a narrativa de uma mãeprofessora na luta pela inclusão pode contribuir para o emergir do direito ao acesso, permanência e aprendizado de estudantes com TEA na escola? O objetivo geral consiste em apresentar a trajetória autobiográfica da pesquisadora, evidenciando experiências narrativas que permeiam sua luta pela inclusão em diferentes contextos. Os objetivos específicos incluem: a compreensão do conceito de TEA, seu histórico e impactos sociais; a conceituação da autoetnografia como uma metodologia pertinente; e a reflexão sobre a luta pela inclusão, utilizando memórias, artefatos educativos e cartas como eixos centrais de análise. A pesquisa visa integrar material científico que possibilite comparações e análises que possam beneficiar o trabalho de educadores e famílias, servindo como um recurso para futuras iniciativas voltadas à inclusão no cotidiano escolar. A utilização de artefatos na promoção da inclusão é interpretada como uma forma de “(re)existência” e subversão das normas convencionais do cotidiano escolar. Na dissertação, destaca-se que a inclusão escolar deve ser compreendida em um contexto amplo, onde as práticas pedagógicas se entrelaçam com questões sociais e econômicas, exigindo uma educação justa e equitativa. Esse processo contínuo requer adaptação de métodos pedagógicos, valorização das subjetividades e acolhimento da diversidade. Nesse sentido, propõe-se verdadeiramente a “filosofia da presença”, que busca garantir uma presença significativa e engajada no ambiente escolar, crítica à superficialidade frequentemente associada ao termo "inclusão". Ela valoriza o encontro entre diferentes, promovendo a diversidade e a transformação das práticas pedagógicas para atender às necessidades individuais de cada estudante. A importância de reconhecer e valorizar o conceito de “diferente” no contexto educacional reside na capacidade de promover uma sociedade mais equitativa e inclusiva. O “diferente” deve ser encarado não como uma barreira, mas como uma oportunidade de enriquecimento mútuo e de rompimento com a padronização educacional. Por fim, ao enfatizar a relevância da diversidade como um recurso fundamental para a inovação pedagógica, a dissertação propõe que a educação reconheça e valorize o “diferente” como ponto de partida para o desenvolvimento de competências sociais, cognitivas e emocionais, promovendo uma cultura de respeito e equidade, alinhada aos princípios de justiça social e inclusão.pt
dc.description.abstractThe inclusion of students with autism spectrum disorder (ASD) is a topic of increasing relevance in contemporary education, especially when considering the struggle of mothers and teachers. This dissertation investigates this process through memories, educational artifacts and letters, highlighting the experience of the mother-teacher in the inclusion of her childrenstudents and students with ASD. The research adopts autoethnography as a methodology, a self-reflexive method that allows the author to examine her personal and professional experiences. Linked to the line of research “School Daily Life, Educational Practices and Teacher Training”, autoethnography becomes a crucial tool for describing and analyzing teaching and maternal practice in the inclusion of children-students with ASD. The guiding question that guides this research is: how can the narrative of a mother-teacher in the fight for inclusion contribute to the emergence of the right to access, stay and learn for students with ASD at school? The general objective is to present the researcher's autobiographical trajectory, highlighting narrative experiences that permeate her struggle for inclusion in different contexts. Specific objectives include understanding the concept of ASD, its history and social impacts; the conceptualization of autoethnography as a relevant methodology; and reflection on the fight for inclusion, using memories, educational artifacts and letters as central axes of analysis. The research aims to integrate scientific material that allows comparisons and analyzes that can benefit the work of educators and families, serving as a resource for future initiatives aimed at inclusion in everyday school life. The use of artifacts to promote inclusion is interpreted as a form of “(re)existence” and subversion of the conventional norms of everyday school life. The dissertation highlights that school inclusion must be understood in a broad context, where pedagogical practices are intertwined with social and economic issues, demanding a fair and equitable education. This continuous process requires adapting pedagogical methods, valuing subjectivities and embracing diversity. In this sense, the “philosophy of presence” is truly proposed, which seeks to guarantee a meaningful and engaged presence in the school environment, criticizing the superficiality often associated with the term “inclusion”. It values the encounter between different people, promoting diversity and the transformation of pedagogical practices to meet the individual needs of each student. The importance of recognizing and valuing the concept of “different” in the educational context lies in the ability to promote a more equitable and inclusive society. “Different” should be seen not as a barrier, but as an opportunity for mutual enrichment and breaking away from educational standardization. Finally, by emphasizing the relevance of diversity as a fundamental resource for pedagogical innovation, the dissertation proposes that education recognizes and values “different” as a starting point for the development of social, cognitive and emotional skills, promoting a culture of respect and equity, aligned with the principles of social justice and inclusion.en
dc.description.notesDissertação (mestrado em Educação) - Universidade de Sorocaba, Sorocaba, SP, 2024
dc.identifierhttps://uniso.br/mestrado-doutorado/educacao/dissertacoes/2024/erica-monteiro.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniso.br/handle/uniso/2158
dc.languagepor
dc.subjectInclusão escolar
dc.subjectPrática de ensino
dc.subjectTranstornos do espectro autista em crianças
dc.titleO transtorno do espectro autista nos/dos/com os cotidianos escolares : uma experiência autoetnográfica em memórias, artefatos e cartas
dc.typeDissertação

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