Navegando por Assunto "Representações sociais"
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- DissertaçãoA formação de profissionais em educação física: um estudo das representações sociais dos (as) estudantes da FEFISO/ACM de Sorocaba(2000) Leme, Mirian Aparecida Ribeiro BorbaEste estudo apresenta uma pesquisa desenvolvida com as representações sociais dos alunos e alunas recém-ingressos no Curso de Graduação da Faculdade de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Sorocaba (FEFISO/ACM). A Associação Cristã de Moços (ACM) é uma entidade filantrópica, existente em mais de 150 países e mantém em Sorocaba uma Faculdade de Educação Física, a única do Brasil com esta particularidade. Para caracterizar a instituição e o local em que se desenvolveu a pesquisa, são apresentadas informações históricas da origem da ACM, da sua instalação na cidade de Sorocaba e especialmente da FEFISO/ACM. A sistematização destes acontecimentos históricos, a partir de entrevistas e pesquisas documentais, não são o objeto central deste estudo, mas sua construção leve o intento de tornar-se um registro legítimo da trajetória da Instituição para que possa ser empregado em outros estudos que necessitem destes dados. A legislação referente à formação de profissionais em Educação Física no Brasil é apresentada como suporte para a história local, na FEFISOlACM. A pesquisa propriamente dita, apresenta as representações sociais manifestas durante as entrevistas dos "calouros" ingressos no segundo semestre de 1998 e são discutidas por meio de análise de conteúdo. Nas revelações obtidas busca-se as prováveis interferências das representações sociais na construção de uma definição para o profissional em Educação Física. E tendo em vista que as representações sociais se constroem, circulam e são comunicadas no cotidiano das pessoas. pretende-se que o resultado revelado neste processo seja um incentivo para reflexão dos docentes da Educação Física em sua prática pedagógica, e torne-se um indicativo para outros estudos.
- DissertaçãoAs representações sociais da informática e suas relações com a educ@ção: ignorar, cancelar, refletir(1999) Carneiro, Raquel; 1964-Dentro do universo das representações sociais, a Informática e o Computador estão entre os assuntos que forçam pronunciamentos do senso comum. A interferência da informática, no cotidiano social, tem se tornado cada vez mais presente nos diversos ambientes, interferindo nas relações políticas, sociais, culturais locais e globais. Esta investigação, procura trazer para a discussão científica, o pensamento vigente das representações sociais da informática e do computador, pela análise de conversas do cotidiano, de imagens das capas de revistas e de depoimentos de alunos em sala de aula. Procura, também, mostrar que a utilização do computador, nos ambientes sociais, requer muito mais do que o domínio dos comandos. Conclui que a representação social da informática e do computador é parte fundamental a ser considerada, não só para que se obtenha uma perfeita utilização dos comandos e recursos computacionais, mas, principalmente, para a construção de conhecimentos, autonomia e habilidades pessoais do sujeito que, conhecendo e refletindo sobre os caminhos cada vez mais entrelaçados da sociedade com a informática, terá facilitada sua inserção na história da sociedade atual.
- DissertaçãoO adolescente obeso e o culto ao corpo(2000) Agiasi, Carmen Sylvia ScuttiA obesidade na infância e adolescência tem sido considerada, na atualidade, como uma doença crônica e apontada como um dos mais importantes problemas de Saúde Pública pelas suas proporções epidêmicas com que vem se apresentando. Objetivo. Avaliar uma população de adolescentes obesos, de ambos os sexos, de 15 a 17 anos de idade que cursam a 1a série do ensino médio de uma escola pública, descrevendo o estado nutricional, os hábitos e comportamento alimentares identificando as representações sociais do culto ao corpo impostas pela mídia. Metodologia. Identificação e avaliação antropométrica, classificando o estado nutricional de acordo com o índice de Massa Corporal (IMC). sendo considerado obeso aqueles com percentil › ou = a 85. Foi utilizado um questionário para avaliação da atividade física e dos comportamentos alimentares e entrevista semi estruturada, gravada, para coleta de dados sobre as representações sociais. Resultados. Foram avaliados 10 adolescentes obesos sendo 6 (60%) do sexo feminino e 4 (40%) do sexo masculino. Verifiquei que a atividade física desenvolve- se de forma leve a moderada e descontinua. A omissão do café da manhã está presente em 50%, sendo que os restantes (50%) não se preocupam com a qualidade do mesmo. Todos (100%) almoçam e jantam. A análise das entrevistas permitiu identificar as representações sociais de normalidade em relação ao corpo - o magro -- conjugadas pelas revistas veiculadas para o público jovem, imagens em propaganda de TV e pela 'indústria do emagrecimento". Conclusão. Os adolescentes obesos se sentem desconfortáveis em relação às roupas e todos gostariam de ter um corpo esteticamente aceito. Marcadas pelo forte vínculo que vem se estabelecendo entre a mídia e o culto ao corpo, sob a regência deste último, as representações sociais expressas pelos adolescentes obesos revelam seus sentimentos de exclusão social.
- DissertaçãoRepresentações de violência escolar: um estudo com alunos de pós-graduação em educação(2013) Camargo, Gilberto José deO tema violência sempre esteve presente na história da humanidade, no ambiente escolar vem ganhando evidência como um problema a ser enfrentado por educadores. São comuns relatos e imagens de atos violentos praticados por alunos, funcionários e até professores no ambiente da escola divulgados pela mídia televisiva e impressa, que de modo geral apresentam representações unilaterais dessa violência, sem a devida análise das relações de poder e força existentes na escola e na sociedade. Tais representações podem gerar crenças e modos de agir sobre as violências na escola. Utilizando da teoria das representações sociais, essa dissertação teve como objetivo identificar representações sobre violência escolar em alunos de pós-graduação stricto-sensu. A maioria dos professores pesquisados são de diferentes áreas e atuam em instituições escolares. Para coleta de dados foi elaborado um questionário contendo uma planilha distribuída em dois módulos, o primeiro com dados pessoais, como, idade, gênero, profissão, local de trabalho, período de vínculo com esse trabalho, a fim de fornecer um perfil das pessoas pesquisadas. O segundo módulo contém três questões especificas sobre representações de violência. Os resultados apontaram a representação social de violência escolar dividida em três grupos: O primeiro ligado a imagem, principalmente de violência física. Outra representação foi associada a violência influenciada pelo meio social. Uma terceira representação que associou palavras ligadas ao desrespeito, agressão e intolerância. As representações sociais identificadas na amostra pesquisada expressam uma maneira individualizada e ainda influenciada por representações divulgadas pela mídia, o que ressalta a necessidade de discussões que incluam estudos da estrutura social/escolar como forma de compreender as violências inseridas no contexto escolar.
- DissertaçãoRepresentações sociais sobre AIDS e sua influência no ensino-aprendizagem de um grupo de alunas de enfermagem(1999) Almeida, Janie Maria deNeste trabalho busquei através da teoria das representações sociais interpretar o comportamento das alunas de Enfermagem da PUC-Sorocaba, seus conhecimentos, sentimentos e atitudes com relação ao aprendizado sobre AIDS. A pesquisa foi realizada por meio de questionário semi-estruturado, sendo possível apurar que das 21 alunas pesquisadas, 83% demonstraram conhecer o conteúdo teórico, revelando um domínio do conhecimento científico, mas não necessariamente transpondo-o para sua vida pessoal. A análise permitiu ainda desvelar a representação social sobre a AIDS, caracterizando-a como doença epidêmica, que atinge a todos igualmente, é triste, incurável e fatal; o paciente provoca sentimentos de compaixão, pena, medo e preconceito. Apesar dessa realidade assumem o compromisso profissional de dar assistência a esse paciente. Interpretam como adequadas as ações das docentes reveladas durante o ensino, no contato com pacientes com HIV/AIDS. Finalmente foi possível apurar que a grande maioria das alunas não tem diálogo com os pais sobre: sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, anticoncepção e uso de drogas. O conjunto de conhecimentos advindos deste trabalho significou para mim, um marco importante porque, por meio dele, tenho pistas reais e seguras para direcionar e fundamentar minha prática pedagógica.
- DissertaçãoSobre o câncer: conhecimento e sentimento andam juntos? : as representações sociais sobre o câncer reveladas pelos estudantes do curso de Medicina da PUC/SP(2004) Maciel, Rita de Cássia RezendeA fim de identificar as representações sociais sobre o câncer, elegi a teoria das representações sociais de Moscovici, o qual buscou na sociologia das representações coletivas de Durkheim o primeiro abrigo conceitual para suas objeções ao individualismo da psicologia social. A hipótese inicial deste trabalho era de que os conhecimentos adquiridos durante os anos de formação acadêmica transformariam as representações sociais sobre o câncer. Em minha prática profissional, constato que o preconceito com o adoecer de câncer é quase uma constante e apesar de todos os avanços nas áreas técnica e farmacológica e além do trabalho da mídia, muitos relacionam a palavra a uma sentença de morte. A pesauisa deu-se com alunos do Curso de Medicina da PUC/SP, através de questionário semi-estruturado. Foram elaboradas cinco questões; as respostas listadas de acordo com o período [1° e 11° e posteriormente analisadas comparativamente. Participaram da investigação 155 alunos, sendo 91 do 1° periodo e 64 do 11° período. Após análise e tratamento das respostas, constatei que não há diferencas nos sentimentos dos sujeitos com relação à doença. O conhecimento científico foi adquirido, mas não foi suficiente para desconstruir os medos e a associação do câncer com o sofrimento e a morte. Encerro esta pesquisa sugerindo que as Escolas Médicas trabalhem o adoecer de câncer, a partir do contato do acadêmico com suas representações negativas, possibilitando o desconstruir e o reconstruir de novas representações, o que trará grandes benefícios para o médico e para o paciente.