Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
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- Monografia / TCCHistória para ninar gente grande: uma aula na avenida com um novo olhar para a história do Brasil(2022) Toti, MilenaA história do Brasil muitas vezes “beneficiou” deteminadas histórias e figuras, de modo que negros e indígenas foram meros coadjuvantes. Esse apagamento histórico sempre contribuiu para a marginalização e preconceito dirigidos a esta parcela da população. A Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2019 busca trazer visibilidade para estas histórias injustiçadas e questionar quais outras que nos são contadas a tantos anos realmente merecem um destaque. Com fantasias e alegorias de força, o desfile leva a força dos movimentos indígenas e negros do Brasil, mostrando como em sua essência os brasileiros são um povo lutador, que não foge a luta. A escola ainda traz para a avenida figuras importantes do samba e do carnaval, para serem enaltecidas e lembrar da onde a Mangueira veio. Cantando um samba-enredo poderoso e fazendo um desfile muito significativo, a Mangueira se consagrou campeã do carnaval carioca em 2019, este trabalho busca analisar este desfile de tanto impacto para a história do carnaval brasileiro.
- Monografia / TCCA formação inicial dos Annales(2022) Remigio, Matheus TrevizanEste trabalho busca desenvolver algumas considerações sobre a formação inicial da Escola dos Annales, dirigindo um olhar para o contexto histórico em que estavam inseridos, com as principais contribuições metodológicas para a reflexão historiográfica propostas pelos seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch. Em um primeiro momento traçamos um panorama geral das contribuições epistemológicas para o saber histórico proposta pelos Annales. Buscamos analisar a vida e os pensamentos de Febvre e Bloch com um enfoque em suas obras e a maneira que tendiam a adotar os novos métodos de análise histórica em suas produções intelectuais, abrindo um novo caminho para a reflexão histórica que marcaria o século XX, mostrando quais foram as novidades apresentadas pela Escola dos Annales que ainda persistem atualmente.
- Monografia / TCCA invasão mongol do Norte da China: os precedentes e motivações(2022) Morijo, Matheus RodriguesO presente trabalho tem como objetivo analisar a invasão mongol no Norte da China, a partir da primeira década do décimo segundo século. O enfoque está nos precedentes e as motivações por detrás da primeira, de muitas, conquistas mongóis. O trabalho foi feito a partir de uma bibliografia focada na personalidade de Gêngis Khan, Temujin, o fundador do Império Mongol, documentos que elucidam as relações diplomáticas entre os Estados chineses e a Mongólia no começo do primeiro milênio. Ademais, fez-se necessário uma bibliografia básica sobre a própria composição do Império Mongol e as tribos que o formaram, para compreender o cenário analisado. Visto que há pouco conhecimento geral sobre o chamado Extremo Oriente, as referências bibliográficas tiveram de ir além do tema em específico. Discorreu-se, então uma contribuição para as pesquisas acerca das primeiras conquistas mongólicas, contrapondo os dois mundos diferentes que estiveram em guerra durante décadas.
- Monografia / TCCO movimento operário sorocabano na greve geral de 1917(2022) Lopes, Luis Henrique de MedeiroO presente trabalho de conclusão de curso busca clarear a forma de atuação do movimento operário sorocabano na greve geral de 1917. Bem como discutir as origens e formação desta classe, sem deixar de observar o início de uma Sorocaba industrial, que transacionará pela queda e fim das feiras de muares, onde a acumulação de capital servirá como financiador desde processo fabril. Esses primeiros anos de industrialização provocará choque entres as classes, de um lado o proletariado, de origem diversas, entre trabalhadores nacional e imigrantes estrangeiros, migrantes do campo e população da cidade. Terá diante si, formas de superar as diferenças e se perceberem a um espaço comum - além do chão da fábrica. É na relação diária de trabalho que o proletariado se perceberá com classe, e na exploração de seu trabalho, como grupo subjugados. Diante desse estado de exploração, a classe levantará voz e braços na luta pelo seu reconhecimento e espaço na cidade. Desde de sua gênese, o proletariado sorocabano se mostrará combativo e atuante, visto que as condições de trabalho eram péssimas e muitas das vezes análoga à escravidão, forçando assim, a classe em inúmeras vezes utilizar de seu mecanismo mais potente de transformação – a greve. Diante da deflagração da greve geral em 1917, o proletariado sorocabano demonstrará toda sua força como classe. Aproximadamente 10.000 trabalhadores saíram as ruas para reivindicar melhores condições e salários mais dignos, não obstante também pediam o fim do trabalho infantil e jornadas de trabalho menores. A elite sorocabana e as autoridades locais utilizaram do aparato repressivo para conter a massa de trabalhadores, que não recuará o confronto, marcando seus espaços lutas socias como agentes transformador da realidade. Para assegurar as autenticidades dos fatos descrito, matérias de ordens jornalística foram empregados como recursos complementares no desenvolvimento da pesquisa. Serão adotados como delimitadores metodológicos, por conseguinte, os órgãos de imprensa O Cruzeiro do Sul (representativo dos interesses da classe hegemônica) e O Operário (agrilhoado às demandas da classe laboral).
- Monografia / TCCA história do transporte urbano na cidade de Sorocaba/SP: meio de desenvolvimento econômico e social(2022) Fontes, Laércio PradoTrabalharemos uma pesquisa em relação ao desenvolvimento através dos meios dos transportes de massa, com ênfase ao transporte urbano através dos ônibus, tendo o transporte ferroviário, iniciado com a construção da estrada de ferro Sorocabana (1875), como primeiro transporte de massa, mola propulsora para o desenvolvimento econômico e social da cidade de Sorocaba, localizada no interior do estado de São Paulo, e posteriormente, em 30/12/1915, um bonde elétrico, trazido pela São Paulo Eletric Company, circulou em Sorocaba, e os chegados veículos chamados ônibus até nossos dias atuais, mostrando a evolução do meio de transporte. Apesar de haver outros estudos relacionados ao desenvolvimento da cidade de Sorocaba, estes não contemplam o transporte como fator influenciador no desenvolvimento da cidade e como esta está diretamente intrincada dentro da história de sua evolução iniciada com os bondes elétricos. Em 21 de outubro de 1926, a cidade já não se mostrava tão dependente do vetusto artefato e exibia a esperança de que fosse definitivamente substituído pelos modernos caminhões ou, ao menos, pelas mais silenciosas carroças. [1] Em 06 de fevereiro de 1927, começava a circular o primeiro ônibus em Sorocaba, que nessa época era bem diferente dos ônibus atuais: eram abertos dos lados como os bondes e eram chamados de “jardineiras” [2]. ..., porém as péssimas condições das estradas municipais obrigaram um recuo por parte da administração municipal, permitindo o trânsito de tais veículos nos pontos de entrada da cidade. A publicação de um novo edital em 1929, reiterando a proibição do trânsito de animais, denota que o venerável artefato seria uma presença constante, pelo menos até os arrebaldes da cidade, por décadas. O perímetro urbano era, portanto, perpassado por uma série de temporalidades, equipamentos, uma mistura de ritmos, desejoso de uma modernização completa da cidade, os quais, evidentemente almejavam um cenário urbano escoimado de práticas e equipamentos vetustos. [3]
- Monografia / TCCHigienismo e exclusão social: as vítimas do hospital colônia(2022) Rodrigues, Amanda SilvaEste trabalho tem como finalidade analisar a influência dos discursos promovidos pelos setores médicos e jurídicos na instauração das políticas e formas de tratamento utilizadas dentro do Hospital Psiquiátrico de Barbacena, o "Colônia”. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a temática envolvendo a política higienista, as características dos chamados “anormais sociais” e o resgate da história da instituição hospitalar psiquiátrica em questão. Além disso, foram empregadas o uso de outras fontes, como o material fotográfico organizado pelo fotógrafo Luiz Alfredo, repórter José Franco e pela jornalista Daniela Arbex, documentários, periódicos e demais materiais publicados sobre o tema. Assim, por meio de uma apresentação panorâmica, pretende-se tecer um diálogo entre as intervenções urbanas e a mentalidade da época a respeito da figura do “louco-criminoso”.