De demônios e aprendizes: infinitas reflexões pedagógicas
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Resumo / Abstract
Para compreender o modo de ser professor, de matemática, no Ensino Médio do ensino público, tendo como tema o infinito e caminhando com Escher, dada a figuratividade acasalada em razão/emoção que suas obras apresentam, num desafiar infinito de infinitos, vi-me obrigada a partir em viagem de cabotagem. Exploradora, registrei a cada porto de paragem, o arcabouço dos acontecimentos, descobrindo a existência de inúmeros infinitos. Já em terra, encontrei-me, à medida que me tornava professora reflexiva, com Zeichner, Schön e Alarcão, agora registrando os abalos sísmicos e as fendas acontecidas em minhas convicções professorais. Na senda da empiria, busquei o pensar dos alunos, momento no qual vi-me a entender o infinito como meus alunos - 1,2,3 ... . Busquei, então, libertar-me de meus demônios: o de Laplace e o Maxwell, via demônio de Prigogine. No caminho estavam "Oleg e os clones", pequena estória do Prof. Dr. Godofredo de Oliveira Neto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para, através de indícios dizerem que ser professor vai além de aprender maneiras para ensinar porque ensino/aprendizagem próprio do professor não se separam, se entretecem nos fios, enfiando-se no tecido da sala de aula.