Narrativas dos moradores da terra indígena do Alto São Marcos - RR: diálogos na fronteira do cotidiano escolar
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Resumo / Abstract
A Amazônia brasileira convive com modelos políticos, econômicos e educacionais, muita das vezes pensados distantes de sua realidade. Colocar em debate tais questões é dialogar com a própria dinâmica amazônica. Assim posto, este trabalho tem por referência as vozes anônimas dos moradores da Terra Indígena do Alto São Marcos/RR, com seus sonhos, angústias e devires. É nas tessituras do cotidiano dessas pessoas e suas relações sociais que busco entendimento sobre seus pertencimentos e singularidades no contexto pós-moderno. Nessa busca, o exercício de leitura nos conduziu à noção de Fronteira. Entender como essa se apresenta como provável elemento de diálogo sobre a dinâmica social dos sujeitos da Amazônia roraimense e como ele ressoa, através da voz/narrativa, configurando experimentos de questões históricas, sociais, políticas, ecológicas, culturais e, principalmente, educacionais, é o referente a ser alcançado. Consideramos neste estudo os levantes feitos pelos moradores da Terra Indígena do Alto São Marcos (presentes em suas narrativas) como um dos pontos fundamentais para se entender a conjuntura em que eles se encontram. Na construção dessa linha de entendimento, os estudos culturais, a antropologia da educação e a noção de cotidiano dão sustentação às observações e análises feitas.