Comparativo da produção da beterraba com biofertilizante e calda sulfocalcica

A hortaliça do gênero Beta L., a beterraba, é uma das 17 hortaliças mais consumidas do mundo, podendo ter mais de uma utilidade além da alimentação, como por exemplo, a produção de açúcar. Há sempre desafios quando se trata do manejo de hortaliças, ainda mais quando também são folhosas e orgânicas, justamente pela sua vulnerabilidade durante o desenvolvimento do seu ciclo por não haver a aplicação de insumos químico caso haja alguma adversidade externa. Visando comparar a produtividade do cultivo orgânico e cultivo químico, na mesma condição de ambiente e do solo, foram cultivadas mais de 300 mudas no total para que pudéssemos obter a produtividade dos dois tratamentos (orgânico e químico) e avaliar as vantagens e desvantagens de cada sistema de cultivo em um mesmo ambiente. Foram obtidos os seguintes resultados: a média da massa fresca do tratamento orgânico foi em torno de 30 g, já a do tratamento químico, 40 g. De acordo com o presente experimento, logo após a colheita, fizemos a medição dos parâmetros avaliativos (massa fresca, comprimento médio foliar, circunferência média do fruto e comprimento médio do pé de beterraba), e foi possível concluir que há pouca diferença na produtividade que em larga escala, os números da produção podem acabar sendo mais significativos, porém, para pequenos e médios produtores, a comercialização de alimentos orgânicos, podem ser no mínimo 30% mais alta do que o alimento produzido de forma convencional, com um custo de produção menor, sendo assim, um bom custo-benefício para o produtor que almeja a produção de orgânicos.