A escola nas prisões paulistas: a fala do monitor preso
dc.contributor.advisor | Medrado, Hélio Iveson Passos | |
dc.contributor.author | Jesus, José Adão Neres de | |
dc.date.accessioned | 2023-05-09T20:54:15Z | |
dc.date.available | 2023-05-09T20:54:15Z | |
dc.date.issued | 2010 | |
dc.description.abstract | O objetivo desta pesquisa é investigar uma experiência que está sendo desenvolvida nas penitenciárias paulistas, onde, prisioneiros selecionados pela Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel, atuam no comando das salas de aula, substituindo assim professores no exercício de lecionar para milhares de prisioneiros que buscam na escola uma alternativa de construir opções para a vida futura em liberdade. Estes prisioneiros que atuam a frente das salas de aula, receberam o nome de monitores presos, pois em sua maioria são pessoas com uma formação que os possibilitam atuar na regência, mas, não o suficiente para serem professores. E, eles mesmos assim, como os alunos, são seres anônimos, condenados ao isolamento e à solidão. Sendo estes prisioneiros e prisioneiras adultos, a modalidade de educação proposta é a Educação para jovens e adultos (EJA). E, estando esta escola para privados de liberdade inserida dentro de um espaço prisional que não apenas isola os condenados, mas busca por princípios legais e filosóficos a reintegração destas pessoas à sociedade após o cumprimento da pena, foi necessário pesquisar a história das prisões, o seu surgimento como espaço de recuperação do criminoso, os seus dilemas no Brasil desde a chegada dos portugueses até a atualidade; investiguei especificamente o Estado de São Paulo, maior estado da Federação e espaço onde a experiência de educação não tem sido um encargo da Secretaria Estadual de Educação, e sim, da Funap, órgão vinculado à Secretaria da Administração Penitenciária. Para compreender esta experiência educacional para privados de liberdade, é preciso investigar também a legislação brasileira e o aparato legal que garante o direito à Educação a todos, inclusive àqueles que se encontram privados de liberdade. Desta maneira, conhecendo a prisão e seus métodos de dominação e controle da massa encarcerada, e conhecendo a legislação brasileira sobre educação para privados de liberdade, poderíamos analisar o projeto de escolarização ali presente com outro olhar. A compreender os sentidos conferidos à função de monitor preso e a educação que ali apresenta contornos pouco convencionais para os pesquisadores de Educação. Desta forma, estabelecendo um diálogo com os monitores presos, pude não só aprender outros significados, muitas vezes desconhecidos, como também confirmar idéias e concepções já estabelecidas em relação à educação no interior das prisões. | pt |
dc.description.abstract | The objective of this research is to investigate an experience that is being developed in São Paulo prisons, where prisoners selected by the Foundation Professor Dr. Manoel Pedro Pimentel, acting in command of the classrooms, thus replacing teachers to teach in the course of thousands of prisoners who seek an alternative school building alternatives for the future life of freedom.These prisoners who work the front of the classrooms are named after monitors prisoners, because these are mostly people with training to allow the prisoners act as monitors, but not enough to be teachers. And they themselves as well as students are anonymous beings, condemned to isolation and loneliness.As these prisoners captive adults, the proposed mode of education is education for youth and adults (EJA). And while this school for deprived of freedom inserted inside a prison space that not only insulates and convicted, but the search for legal principles and philosophy of these people to reintegrate society after serving the sentence, it was necessary to research the history of prisons, its emergence as a space for recovery of the criminal, their dilemmas in Brazil since the arrival of the Portuguese to the present, specifically investigated the state of Sao Paulo, the largest state of the federation and space where the experience of education has not been a charge of the Secretariat State Education, and yes, FUNAP, an agency of the Department of Corrections.To understand this educational experience for deprived of freedom, we must also investigate the Brazilian legislation and the legal apparatus that guarantees the right to education for all, including those who are deprived of freedom. Thus, knowing the prison and its methods of domination and control of the mass imprisonment and knowing the Brazilian legislation on private education for freedom, we analyze the design of this school there with a different look. Analyze the meanings attached to the monitor function and education that there have unconventional shapes for education researchers.Thus, establishing a dialogue with the monitors stuck, we not only learn other meanings, often unknown, but also confirm ideas and concepts already established in relation to education within the prisons. | en |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/516 | |
dc.subject | Prisões - Educação | |
dc.subject | Prisioneiros - Educação | |
dc.subject | Educação de adultos | |
dc.title | A escola nas prisões paulistas: a fala do monitor preso | |
dc.type | Dissertação | |
dspace.entity.type | Publication | |
local.rights | Open Access |
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