Experiências leitoras em classes de 4ª série do ensino fundamental: uma história acerca das condições do letramento
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Resumo / Abstract
Este trabalho é fruto da minha inquietação referente às práticas de leitura, enquanto profissional da educação, mais especificamente ao período em que fui diretora de escola do ciclo II do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ouvi inúmeras vezes, que grande parte dos alunos não gosta de ler e, igualmente, presenciei situações em que as demandas de leitura não foram suficientes para a compreensão de textos e questões. Por outro lado, sempre tive a convicção de que a leitura deve despontar desde a Educação Infantil e a formação de leitores é uma responsabilidade da escola e um desafio que se coloca aos professores. Partindo destes pressupostos desenvolvi esta pesquisa qualitativa com duas turmas de 4ª série, sendo uma rural e outra urbana, cujos objetivos se pautaram em elaborar uma relação do material de leitura disponível em cada uma das classes observadas e no espaço físico escolar como um todo, bem como coletar dados referentes ao trabalho com leitura e em que sentido as experiências leitoras contribuem para o letramento dos alunos. As principais referências teóricas de apoio foram baseadas nos trabalhos de Geraldi (2003), Jolibert (1994), Lerner (2002), Ribeiro (org. 2003), Chartier (1998), Soares (2000). Concluo que as duas realidades observadas tiveram seus trabalhos muito próximos, tanto em oferta de material quanto em práticas, porém a classe da escola rural foi privilegiada no que se refere ao letramento, pois a professora não perdeu a chance de trabalhar a função social dos textos. Esta dissertação vincula-se à linha de pesquisa: “Instituição Escolar: história, políticas e práticas” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba, cuja área de concentração privilegia a educação escolar.