As práticas educativas e a informatização na aprendizagem: resistências, desencontros, divergências
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Resumo / Abstract
Este estudo tem como objetivo investigar as manifestações de resistência e acomodação de professores, diante das novas tenologias aplicadas à educação, especificando, na informática, o uso de computadores nas práticas educativas. A autora justifica a escolha deste tema por ser professora de informática educativa há nove anos, tempo 110 qual tem se deparado com atitudes contraditórias dos profissionais em educação, diante de recursos tecnológicos. Buscando desvelar os reais motivos de tais atitudes, esta pesquisa volta-se para a atuação de professores dos ensinos fundamental e médio das redes estadual e particular de Sorocaba, verificando experiências que justifiquem, ou não, resistência, desencontro de informações e divergências destes para com o uso de computadores nas práticas educativas. Foram escolhidas, como objeto de investigação, duas escolas nas redes de ensino particular « pública. Na particular, a possibilidade de ser investigado c tema proposto, foi possível nas séries iniciais (L" a 4° séries) do ensino fundamental. Na escola pública, a pesquisa foi realizada nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, com uma amostragem caracterizada pelo suposto envolvimento dos professores com a informática, não significando um estudo comparativo. Diante dos objetivos propostos, foram analisadas falas tanto de professores quanto de alunos observando-se "in loco" as práticas realizadas em sala de aula. Concluiu-se, pelas análises dos dados selecionados pelos eixos encontrados dentre as variáveis da pesquisa de campo, que realmente existem "resistências" por parte dos professores com relação a utilização do computador nas práticas educativas, pois eles não sabem como manuseá-lo e, quando sabem, recusam-se, por acomodação. Foi constatado, também, nos "desencontros" de informações que professores têm dificuldades em enxergar a importância do significado das tecnologias que, neste novo século, tornaram-se recursos indispensáveis às práticas educativas. As "divergências" foram surgindo a partir da verificação do perfil dos profissionais que não conseguem disponibilizar naturalmente aos alunos, a importância e a necessidade de se ter acesso a todos os tipos de conhecimentos utilizados em nossos dias e num futuro próximo. Finalizando esta investigação, constatou-se que os professors apresentaram um perfil tímido quanto à utilização dos computadores como ferramenta auxiliar junto às práticas educativas; quando SC mostravam um pouco mais arrojados essa utilização, era por necessidade de preservarem emprego, adequando-se as exigências da instituição. Verificou-se, também, que poucos foram aqueles que se valiam desses recursos com a consciência de que hoje se torna indispensável trilhar caminhos que estejam iluminados pelo desenvolvimento comunicacional presente neste novo milênio. Espera-se que no movimento das transformações teenológicas do momento atual, os profissionais da educação tenham incorporado que no século XXI não serão mais aceitas pela sociedade atitudes que não se encaixem à era cibernética. d Ousar e atrever fazem parte da renovação de práticas educativas. Essas farão, dos alunos, profissionais mais qualificados por compreenderem que no espelhar das ousadias de seus educadores, poderão buscar a utilização adequada dos computadores, agora presente, nas mais diversas áreas profissionais e pessoais.