Repositório Institucional da UNISO
 

Inventar mundos: acaso e possibilidades no encontro entre arte sonora e educação

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

Curso



Título da Revista

ISSN da Revista

Título do Volume

Autor(es)

Orientador(es)

Coorientador(es)

Organizador(es)

Projetos de Pesquisa

Unidades Organizacionais

Fascículo

Resumo / Abstract

Imagine não ter que perguntar mais: “mas isso aí é música?” Se esta pergunta não existir mais, não teremos de dar explicações para as nossas experimentações com os sons, nem as crianças. Estas poderão criar novos mundos a partir das suas criações e das suas gambiarras nos pátios das escolas e nos quintais das suas casas. Nós adultos, não teremos mais de conviver com a sensação de que apenas podemos realizar o que fomos “programados” para fazer; podemos nos transformar/transmutar em nossos ancestrais, no povo indígena e prestar atenção aos elementos da natureza e experimentá-los em nossas receitas de práticas da liberdade. Para quebrar a feitiçaria que nos atinge e nos pré-programa, temos que lançar mão de contra-feitiços, nos rebelar e desobedecer ao que a colonialidade nos impõe sobre o que ouvir, como ouvir, o que pensar desde a invenção do processo civilizatório. Narro nesta pesquisa, os caminhos que trilhei nos últimos anos em que me abri para a experimentação dos sons com o próprio corpo, a criação de instrumentos musicais alternativos e as sonoridades possíveis das coisas ordinárias, que foram sendo criadas ao adentrar nos caminhos da arte sonora, criando a partir do acaso e da aleatoriedade e da indeterminação nos cotidianos escolares. Como todo trabalho acadêmico realizado neste momento que cruza o ano de 2020, temos duas fases: Uma fase antes da pandemia do coronavírus, e a fase de lidar com os lutos e os caminhos gerados para sobrevivência e persistência como alternativas para manter a arte-vida nos cotidianos (escolares).


Citação

Use este identificador para citar ou linkar este item