O movimento operário sorocabano na greve geral de 1917
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Resumo / Abstract
O presente trabalho de conclusão de curso busca clarear a forma de atuação do movimento operário sorocabano na greve geral de 1917. Bem como discutir as origens e formação desta classe, sem deixar de observar o início de uma Sorocaba industrial, que transacionará pela queda e fim das feiras de muares, onde a acumulação de capital servirá como financiador desde processo fabril. Esses primeiros anos de industrialização provocará choque entres as classes, de um lado o proletariado, de origem diversas, entre trabalhadores nacional e imigrantes estrangeiros, migrantes do campo e população da cidade. Terá diante si, formas de superar as diferenças e se perceberem a um espaço comum - além do chão da fábrica. É na relação diária de trabalho que o proletariado se perceberá com classe, e na exploração de seu trabalho, como grupo subjugados. Diante desse estado de exploração, a classe levantará voz e braços na luta pelo seu reconhecimento e espaço na cidade. Desde de sua gênese, o proletariado sorocabano se mostrará combativo e atuante, visto que as condições de trabalho eram péssimas e muitas das vezes análoga à escravidão, forçando assim, a classe em inúmeras vezes utilizar de seu mecanismo mais potente de transformação – a greve. Diante da deflagração da greve geral em 1917, o proletariado sorocabano demonstrará toda sua força como classe. Aproximadamente 10.000 trabalhadores saíram as ruas para reivindicar melhores condições e salários mais dignos, não obstante também pediam o fim do trabalho infantil e jornadas de trabalho menores. A elite sorocabana e as autoridades locais utilizaram do aparato repressivo para conter a massa de trabalhadores, que não recuará o confronto, marcando seus espaços lutas socias como agentes transformador da realidade. Para assegurar as autenticidades dos fatos descrito, matérias de ordens jornalística foram empregados como recursos complementares no desenvolvimento da pesquisa. Serão adotados como delimitadores metodológicos, por conseguinte, os órgãos de imprensa O Cruzeiro do Sul (representativo dos interesses da classe hegemônica) e O Operário (agrilhoado às demandas da classe laboral).