Respeitando a diversidade de gênero: o processo transexualizador como uma expressão do direito humano à saúde e à autodeterminação
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Resumo / Abstract
A inclusão do Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS) foi de extrema significância acerca da equidade dos direitos humanos e dos direitos da saúde na comunidade transexual. Mas há muito que se discutir sobre esses direitos, visto que apenas a implementação do processo não garante a equidade e muito menos diminui a tão visível discriminação sofrida por estes. Observando as dificuldades enfrentadas pela comunidade, o presente artigo contextualizará a respeito da diversidade de gênero, destacando a transexualidade, desenvolvendo uma linha do tempo até a inclusão do Processo Transexualizador no SUS, detalhando os procedimentos disponíveis atualmente e identificando as inúmeras barreiras e desafios enfrentados do ponto de vista da realização do processo pelo SUS, dessa forma, evidenciando as diferenças entre a realização do Processo Transexualizador em um Sistema Público de Saúde, o SUS, e em clínicas particulares. O artigo ainda examinará as legislações relevantes que protegem os direitos da comunidade trans, além de analisar estudos de caso para ilustrar os que obtiveram sucesso e os que não foram bem-sucedidos. Ao final, o estudo destacará a necessidade contínua de promover políticas inclusivas e garantir o acesso igualitário aos serviços de saúde para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, enfatizando a importância de dar voz, visibilidade a respeito da diversidade e da promoção do bem-estar e segurança dos indivíduos trans.