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A construção da autonomia no cotidiano da educação infantil

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Data

2016

Tipo de documento

Dissertação

Curso



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Resumo / Abstract

Nesta dissertação de Mestrado, estudou-se a influência das práticas docentes ocorridas no cotidiano escolar, na aquisição da autonomia das crianças de 2 a 4 anos. No ambiente dessa faixa de idade, foi realizada uma pesquisa em um Centro de Educação Infantil da cidade de Sorocaba com o objetivo de compreender até que ponto a atuação do professor e as atividades desenvolvidas por ele em aulas podem ser favoráveis, ou não, à conquista da autonomia. São as possibilidades de interações que a criança tem na escola que lhe permitem adquirir independência em suas atitudes com outros. Ter autonomia é poder fazer escolhas, consciente dos seus atos. Na infância, relaciona-se à independência ao fazer suas higienes, tomar conta de suas próprias coisas e conhecer as regras para poder decidir como agir. As práticas pedagógicas oferecidas pelo professor podem, ou não, auxiliar nas decisões que a criança opta em diferentes situações do cotidiano escolar. Para atingir os objetivos propostos foram feitas observações e entrevistas com professores in loco no decorrer de suas aulas no Centro de Educação Infantil. Respeitando ao critério de saturação, este trabalho se pautou numa abordagem qualitativa, do tipo descritivo, interpretando os fenômenos ocorridos, registrados em anotações feitas diretamente pelo pesquisador, e as respostas dadas às perguntas realizadas nas entrevistas semiestruturadas. A interpretação dos dados fundamentou-se na Análise de Conteúdo, baseando-se na descrição das informações, na redução em Unidades de Registros agrupadas em Unidades de Contexto e transformadas em categorias de análise. Os resultados apontaram diversas situações que pouco colaboram com a construção da autonomia, tais como:intervenções docentes que antecedem às decisões das crianças; atitudes dos professores que impedem a própria criança de encontrar soluções aos problemas; s alas com muitos alunos, aumentando as tarefas dos professores e impedindo que estejam atentos a cada criança; e desenvolvimento de atividades que pouco promovem o fazer por si mesmo. Embora os estudos teóricos declarem inúmeras possibilidades de o cotidiano escolar infantil incentivar a independência da criança, observa-se que diversas oportunidades não são aproveitadas nas práticas pedagógicas dos docentes.


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