Repositório Institucional da Universidade de Sorocaba :: Navegando por Orientador "Bonvino, Marco Aurélio Serafim"

Navegando por Orientador "Bonvino, Marco Aurélio Serafim"

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A eficácia dos exercícios sensório motores na funcionalidade, equilíbrio e propriocepção de pacientes com neuropatia diabética: uma revisão sistemática
(2023) Silva, Arthur Corrêa da; Fernandes, Júlia Ghezzi; Cavalari, Maria Paula de Barros
Introdução: A neuropatia diabética é a complicação mais comum da diabetes mellitus. É caracterizada por alterações sensoriais e motoras, que atingem a funcionalidade, o equilíbrio e a propriocepção da população diabética. Os exercícios sensório-motores estimulam o recrutamento de estruturas articulares para correção de desequilíbrios motores e sensoriais. Objetivo: Verificar, por meio de uma revisão sistemática, a eficácia do treinamento sensório-motor nos parâmetros de equilíbrio, propriocepção e funcionalidade de pacientes com neuropatia diabética e diabetes tipo II. Metodologia: A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas PEDro, PubMed e Cochrane, através da consulta pelos descritores: “fisioterapia”, “neuropatia diabética”, “equilíbrio” e “propriocepção”. Procurou-se por artigos de ensaio clínico, publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Após a busca utilizando os descritores e filtros de tempo de publicação e tipo de estudo,137 artigos foram encontrados e cinco foram selecionados para integrar esta revisão. Conclusão: Os exercícios sensório-motores possuem efeitos benéficos em pacientes adultos de meia idade e idosos com NPD e DM2. Protocolos que trabalhem equilíbrio, propriocepção e coordenação motora se mostraram eficientes na melhora da funcionalidade, equilíbrio e propriocepção da população estudada.
A massagem perineal como tratamento do transtorno da dor gênito-pelvica em mulheres : uma revisão sistemática
(2022) Carvalho, Kevelin Fioravante de; Pereira, Yasmin Beatriz
Introdução: A OMS define saúde sexual como “um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade”. A disfunção sexual feminina (DSF) engloba fatores biológicos, anatômicos, vasculares, neurológicos, hormonais e psicológicos. A dispareunia, atualmente denominada como transtorno da dor gênito-pélvica, compreende como a dor sentida durante o ato sexual, e é considerada uma disfunção sexual, que afeta 21,1% das mulheres, das quais suas causas são multifatoriais. A fisioterapia tem um importante papel na avaliação, prevenção e no tratamento das DSF’s utilizando de recursos como a eletroterapia, cinesioterapia e técnicas manuais (TM). Objetivo: Analisar a utilização da massagem perineal no tratamento do transtorno da dor gênito-pélvica/penetração (dispareunia) em mulheres. Métodos: Foi realizada a busca de agosto a setembro do ano de 2022, nas bases de dados Medline via Pubmed, PEDro e Cochrane com os descritores “dyspareunia” e “musculoskeletal manipulations” pesquisados com o operador booleano “AND”. Resultados: Foram analisados e incluídos quatro artigos nessa revisão sistemática, dos quais todos abordaram a terapia manual intravaginal como intervenção. Dos ensaios clínicos analisados, dois apresentaram bons resultados com a técnica e dois não obtiveram melhoras conclusivas. Conclusão: A massagem perineal, quando incluída ao tratamento fisioterapêutico agrega bons resultados, que vão além do quadro álgico, porém é necessário novas pesquisas a fim de analisar a técnica em demais públicos femininos.
Atuação da equoterapia no controle postural de crianças com paralisia cerebral
(2023) Risso, Janaina Bastida; Orsi, Julia Arruda Moraes; Lima, Taina Kelly
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) é uma desordem no desenvolvimento motor que ocorre a partir de uma lesão primária cerebral, causando alterações na musculatura esquelética secundária e com isso traz limitações ao paciente. A equoterapia tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento neuromotor utilizando o cavalo como um instrumento terapêutico, exigindo do cavaleiro um bom planejamento, um bom desenvolvimento de habilidades motoras, além de melhorar equilíbrio, tônus muscular, força muscular, autoconfiança e autoestima. Objetivo: Identificar a eficiência da equoterapia em relação ao controle postural em crianças com paralisia cerebral. Métodos: É uma revisão sistemática tendo como base para a obtenção dos artigos o auxílio das plataformas PubMed e Cochrane, onde obtivemos o total de 10 artigos em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: A equoterapia tem benefícios em crianças que possuem paralisia cerebral de níveis I, II, III pois os mesmos possuem melhor mobilidade da pelve de maneira que consigam se beneficiar dos movimentos do cavalo para obter o controle postural, comparado a crianças com níveis mais elevados. Conclusão: A equoterapia é indicada para o tratamento das crianças que possuem paralisia cerebral pois independentemente do nível da paralisia, os portadores conseguem se beneficiar do mesmo, onde a frequência do tratamento não interfere no resultado final.
Avaliação da capacidade física por meio do teste de caminhada de 6 minutos (tc6m) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (dpoc)
(2022) Albertini, Amanda Avalos; Souza, Victor Módena de
Introdução: Os testes de caminhada de seis minutos (TC6M) é utilizado para avaliar a capacidade física de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica. Objetivo: o objetivo desse estudo foi analisar a importância do teste de caminhada de 6 minutos para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica contribuindo para o progresso cardiovascular. Metodologia: foi adotada uma revisão sistemática da literatura dedutiva, as bases de dados utilizadas foram PubMed, PEDro, Cochrane e DeCS, com os critério de inclusão: ensaios clínicos e estudos de casos publicados em português no período de 2015 a 2022 buscando-se pelos descritores: doença pulmonar obstrutiva crônica, teste de caminhada de seis minutos, avaliação e protocolo de exercícios. Resultados: foram formados por 10 publicações de maior relevância para a pesquisa, determinando os principais protocolos para o atendimento e destacando entre eles o local para aplicação do teste, o acompanhamento da aferição da frequência cardíaca e da pressão arterial. Conclusão: A conclusão foi que todos os protocolos de exercícios pertinentes ao teste de caminhada de 6 minutos devem ser realizados para a melhora do quadro clínico e da qualidade de vida dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.
Efeito da adição do biofeedback em exercícios do assoalho pélvico para tratamento em mulheres com incontinência urinária de estresse: uma revisão sistemática
(2022) Campos, Ana Carolina de Ramos; Costa, Mariane
Introdução: A incontinência urinária de esforço é o tipo mais comum de incontinência urinária, com prevalência em mulheres e é ocasionada por aumento da pressão intra-abdominal. Exercícios para a musculatura do assoalho pélvico tem evidencia nível 1 no tratamento e o biofeedback de eletromiografia, que quantifica a contração, pode ser utilizado como recurso no tratamento e avaliação. Objetivo: Comparar os resultados da associação do biofeedback na realização dos exercícios da musculatura pélvica e sua influência no fortalecimento de tal musculatura. Metodologia: Foi realizada busca de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro, com os descritores “Urinary incontinence stress”, “biofeedback” e “women”, que comparassem o uso de biofeedback na intervenção fisioterapêutica de exercício físico na incontinência urinaria de esforço em mulheres. Resultados: Sete estudos selecionados que totalizou 275 pacientes em que, 118 receberam a intervenção com o biofeedback. O número de participantes em cada estudo variou de dez a sessenta e oito e o tempo de intervenção teve uma média de 11,14 semanas. Conclusão: Os grupos apresentaram melhora no quesito força da musculatura pélvica, na diminuição do uso do absorvente, na redução de perda urinária. A partir disso foi possível concluir que a associação do dispositivo biofeedback na prática clínica e domiciliar traz benefícios, mas não exclui a eficácia do exercício de maneira isolada.
Efeitos da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga hiperativa em mulheres: uma revisão sistemática
(2024) Muniz, Ana Júlia de Lima; Pompeu, Rafaela Nataly de Souza
Introdução: A bexiga hiperativa (BH) é uma condição comum do trato urinário que afeta qualidade de vida das mulheres. Caracteriza-se por urgência urinária, aumento da frequência de micção e incontinência urinária. A alteração é multifatorial, envolvendo fatores como idade, sexo e síndrome metabólica. A eletroestimulação do nervo tibial posterior surge como uma opção promissora, modulando a atividade neural associada ao controle da bexiga. Objetivo: investigar a efetividade da eletroestimulação do nervo tibial na redução dos sintomas de BH em mulheres. Materiais e métodos: Uma revisão sistemática foi realizada com as bases de dados Pubmed, Crochrane Libary, Scielo e PEDro. Foram incluídos estudos que avaliaram mulheres com BH submetidas à eletroestimulação do nervo tibial. Foram encontrados inicialmente 82 artigos, sendo que apenas cinco atenderam aos critérios de inclusão que foram: diagnóstico de bexiga hiperativa em mulheres, uso de eletroestimulação do nervo tibial como intervenção, comparação com outros recursos fisioterapêuticos ou nenhum tratamento e questionário dos sintomas da bexiga hiperativa. Resultados: Indicaram melhorias significativas nos sintomas da BH após o tratamento com eletroestimulação do nervo tibial. Apesar dos diferentes protocolos de estimulação, houve alta aderência das mulheres no tratamento, além de poucos efeitos colaterais. Conclusão: A eletroestimulação do nervo tibial posterior mostra-se uma abordagem terapêutica segura e eficaz para o tratamento da bexiga hiperativa em mulheres. A pesquisa contínua nesse campo é essencial para melhorar a eficácia do tratamento.
Efeitos da intervenção muscular respiratória em pacientes após infecção pela covid-19: uma revisão sistemática
(2022) Viesse, Fellipe Gambacorda; Lacava, Isabela Sesoko
Introdução: A pandemia do Coronavírus causada pelo vírus SARS-CoV-2 trouxe algumas sequelas para aqueles que a contraíram, dentre elas as principais são a limitação da capacidade funcional e redução da função respiratória. Devido à alta demanda pela reabilitação física e pulmonar em pacientes após infecção pela Covid-19, a fisioterapia ganhou alta visibilidade, pela intervenção direta no recondicionamento cardiorrespiratório, ganho de força, aumento da capacidade funcional e redução da sensação da dispneia, objetivando uma melhor qualidade de vida para esta população. Objetivo: Verificar por meio desta revisão sistemática, a eficácia do treinamento da musculatura inspiratória na melhora da capacidade funcional e pulmonar do paciente pós-COVID-19, afim de recuperar sua qualidade de vida. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, no período de Agosto de 2022 até Novembro de 2022, na rede internacional de computadores, nas bases de dados do Medline via PubMed, PEDro e Cochrane COVID-19 Study Register. A busca inicial foi norteada pela estratégia PICOT e foi realizada no período de Agosto à Setembro de 2022, os artigos identificados foram avaliados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: seleção de estudos do tipo intervencional e descritivo publicados entre os anos de 2020 e 2022, nas línguas inglesa e portuguesa e disponibilizados na íntegra. Foram excluídos artigos pagos, que não tiveram seu estudo concluído, estudos não disponíveis na integra e artigos que fugiam da temática. População: pacientes pós-covid 19; intervenção: treinamento muscular inspiratório com resistores lineares; desfecho: melhora da capacidade funcional e pulmonar assim como na qualidade de vida do paciente. Resultados: Foram encontrados 94 artigos, dos quais, apenas 4 estudos contemplaram os critérios de elegibilidade. Nos estudos analisados foi observado melhora da qualidade de vida, melhora da sensação de dispneia, melhora na capacidade funcional e respiratória. Conclusão: Os artigos analisados mostram a eficácia dos programas de intervenção que utilizaram de treinos para ganho de força muscular inspiratória associados também a treinos de resistência e força muscular para a melhora da capacidade funcional e respiratória em pacientes pós-covid 19.
Efeitos da realidade virtual em diferentes condições clínicas no tratamento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral: revisão sistemática
(2023) Santos, Guilherme Henrique Barros dos; Vilanova, Islaine da Silva; Venancio, Sarah Hannah Carriel
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) é uma lesão cerebral primária que gera limitações nas atividades de vida diária (AVD´s) e distúrbios músculoesqueléticos secundários. A terapia por realidade virtual (RV) com a evolução da tecnologia tem se mostrado efetiva no tratamento de crianças e adolescentes com PC. Objetivo: Esse estudo busca verificar se a terapia de RV associada a intervenções fisioterapêuticas pode proporcionar ganhos motores em crianças e adolescentes com PC. Materiais e Métodos: Este trabalho é uma revisão sistemática com o intuito de analisar se a realidade virtual associada com intervenções fisioterapêuticas apresentam resultados mais satisfatórios na melhora da função motora desses pacientes em relação a intervenção fisioterapêutica isolada. A pesquisa foi realizada entre agosto e novembro de 2023 e envolveu uma pesquisa em três bases de dados sobre o tema sendo encontrados 74 estudos e após a seleção foram utilizados 3 estudos nesta revisão. Resultados e Discussão: Os três estudos selecionados investigaram o uso da realidade virtual na melhoria da função motora em crianças e adolescentes com paralisia cerebral como na coordenação, força muscular e na marcha. Conclusão: A Realidade Virtual associada com outras intervenções fisioterapêuticas são capazes de estimular o aprendizado motor nas crianças e adolescentes com paralisia cerebral melhorando o seu desempenho.
Efeitos da realidade virtual no equilíbrio em crianças com paralisia cerebral: revisão sistemática
(2024) Costa, Ana Júlia Alias; Soares, Giovanna Garabetti
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) constitui uma condição que afeta o controle de músculos e movimentos em crianças com consequências funcionais. A origem da PC reside em lesões cerebrais adquiridas ainda no útero, lesões ocorridas durante parto ou, em todo caso, nos primeiros anos de vida. A realidade virtual RV é uma técnica emergente de tratamento clínico para a supressão de deficiências no equilíbrio e nos membros. Consiste em criar artificialmente um ambiente e permitir a interação entre o usuário e o sistema computacional por meio da RV. Objetivo: Analisar os efeitos da Realidade Virtual no equilíbrio de crianças com Paralisia Cerebral. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão sistemática, cuja busca foi realizada nas bases de dados PubMed e PEDro, em março de 2024. A pesquisa resultou em 31 artigos nos idiomas inglês e português, gratuitos, ensaios clínicos publicados nos últimos 5 anos e os descritores utilizados foram: Paralisia Cerebral, Realidade Virtual e Equílibrio. Resultados: Após a exclusão por data, duplicata, título e leitura de resumo, 3 estudos foram incluídos nesta revisão. Dos três artigos selecionados, dois apresentaram efeitos benéficos apenas com a intervenção da realidade virtual, sendo o terceiro com resultados semelhantes em suas intervenções. Conclusão: Os estudos mostraram que o uso da realidade virtual no equilíbrio em crianças com paralisia cerebral é benéfica, porém quando utilizada como complemento a fisioterapia neurofuncional.
Efeitos de um programa de exercícios físicos em crianças e adolescentes asmáticos: revisão sistemática
(2023) Magnusson, Gabriela; Leitão, Giovanna Veloso Gonzaga; Oliveira, Pedro Henrique Curaçá de Oliveira
Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica, ligada à hiperresponsividade brônquica. Ela está relacionada com a forma que o organismo do indivíduo reage à fatores ambientais, e gera diversas alterações no sistema respiratório do paciente. A patologia é caracterizada por períodos de agudização, que impactam de forma negativa a vida do paciente, deteriorando a saúde pscicológica, diminuindo a qualidade de vida, e prejudicando a função respiratória. O atendimento fisioterapêutico faz parte do tratamento para essa população, sendo realizado, principalmente, por meio de exercícios aeróbicos. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é reunir os principais achados da literatura atual quanto aos efeitos do treinamento aeróbico na asma em população pediátrica e adolescente. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados MEDLINE (via Pubmed), PEDro (Phisiotherapy Evidence Database) e CochraneLibrary, usando os descritores “asma”, “pediátrica” e “exercício”; os ensaios clínicos encontrados foram filtrados por ano de publicação (2019-2023) e por idioma (inglês e português); os remanescentes foram analisados, e 3 deles estão incluídos na revisão. Resultados: Os pacientes foram avaliados quanto à capacidade cardiopulmonar, aptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida, controle da asma, funcionalidade, força muscular periférica e respiratória, sintomas da asma, uso de medicação de resgate, inflamação das vias aéreas, ansiedade e depressão; boa parte dos resultados apresenta melhora dessas características nos grupos que receberam os exercícios aeróbicos. Conclusão: A presente revisão possibilitou a constatação que o exercício aeróbico é comum no tratamento da asma em crianças e adolescentes e, apesar das limitações, produz resultados satisfatórios para o paciente.
Efeitos do treinamento resistido na síndrome femoropatelar em atletas e não atletas
(2023) Oliveira, Isabelle Cristina de; Poli, Rodrigo Landucci; Aguchiku, Rodrigo Shiniya Nagata
Introdução: A síndrome da dor femoropatelar é uma das lesões mais comuns de joelho, sendo caracterizada por dores na região anterior, retro ou peripatelar, podendo ser agravada por um aumento de sobrecarga na região, sua causa é idiopática, podendo ser causada por diversos fatores externos ou por desequilíbrios musculares. Estudos recentes têm mostrado que exercícios resistidos têm sido uma opção para o tratamento da síndrome femoropatelar. Objetivo: verificar os efeitos do treinamento resistido na síndrome femoropatelar em atletas e não atletas. Metodologia: a pesquisa dos artigos foi realizada através das bases de dados PubMed e Cochrane, com os descritores: “athlete”, “patellofemoral syndrome”, “resistance training” e “resistance exercise”, sem restrição de ano e somente ensaios clínicos controlados randomizados. Resultados: Foram encontrados ao todo 50 artigos, sendo 9 artigos selecionados para leitura do texto inteiro, onde 6 artigos foram selecionados para compor essa revisão. Conclusão: os efeitos do treinamento resistido na dor femoropatelar em conjunto com outros protocolos obtiveram uma melhora significativa na dor, força e função desses pacientes.
Efeitos do treino locomotor com suporte de peso corporal associado a estimulação elétrica funcional na lesão medular incompleta: uma revisão sistemática
(2022) Fogaça, Estéfani Silva; Ribeiro, Thaís Victória
Introdução: A lesão medular espinal (LME) é a lesão de elementos neurais da medula espinal, que pode resultar em diversos graus de déficits sensório-motores e disfunção autonômica e esfincteriana. O treino de marcha em esteira com suporte de peso corporal (SPC) vem sendo implementado como um recurso facilitador para diminuição de reflexos incontroláveis e aprendizagem motora. O uso combinado à estimulação elétrica funcional (FES) faz parte de protocolos de reabilitação da marcha, sendo utilizado em músculos superficiais. Objetivo: Avaliar através de uma revisão sistemática os efeitos do treino locomotor com suporte de peso corporal associado a estimulação elétrica funcional sobre os aspectos relacionados à melhora da marcha. Métodos: Foi realizada uma busca em agosto de 2022, nas bases de dados do MEDLINE via PubMed, PEDro e Cochrane, utilizando os seguintes descritores: “Spinal Injury”, “Spinal Cord Injury”, “Gait Training”, “Functional Electrical Stimulation” selecionados por meio do Medical Subject Headings (MeSH) e do Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: Foram incluídos cinco artigos nesta revisão. Todos abordam protocolos de treino locomotor e estimulação elétrica. Os estudos apontam melhora em aspectos relacionados a marcha como largura do passo, cadência, velocidade e equilíbrio em pé. No entanto, este protocolo não é superior aos exercícios aeróbicos e resistidos. Conclusão: É necessário que esta modalidade de exercício seja combinada a outras técnicas fisioterapêuticas, como cinesioterapia convencional e treino aeróbico. Mais estudos clínicos randomizados devem ser realizados para a atualização profissional.
Exercícios de propriocepção e fortalecimento para prevenção de lesões agudas no basquete: uma revisão sistemática
(2022) Moraes, Adrinne Karen Carvalho de; Pinho, Ingrid Mota
Introdução: A lesão pode ser determinada como um dano causado por traumatismo físico sofrido pelos tecidos do corpo, os atletas estão mais propensos a ela, ou durante o treino ou melhor durante um jogo. Encontra-se diretamente referente a fatores intrínsecos, extrínsecos e à falta de programas de prevenção. Estudos mostram que os membros inferiores (MMII) são os mais lesados nesse esporte, especialmente o tornozelo e o joelho. A prevenção de lesões no esporte possui por proposito maior, precaver ou diminuir disfunções que prejudiquem o atleta no decorrer de um jogo. Dessa forma, a prevenção pode impedir a entrada de sequelas advindas de uma alteração pré-existente, assegurando a conservação da performance e a participação do atleta no esporte. Objetivo: Encontrar na literatura qual a melhor forma de prevenção de lesões, em atletas de basquete, através de exercícios de fortalecimento e propriocepção. Metodologia: Foi realizado a busca nas bases de dados PUBMED, PEDRO e COCHRANE, em agosto de 2022. As palavras-chaves utilizadas para a busca seguiram a descrição dos termos “Mesh”, sendo elas Proprioception, Basketball e Strength Training e foram combinadas utilizando-se os operadores booleanos OR e AND, sem restrição linguística. Para serem incluídos na presente revisão sistemática, os estudos identificados pela estratégia de busca deveriam consistir em ensaios clínicos randomizados, textos gratuitos ou pagos disponíveis na integra e estudos que descrevessem sobre os tipos de lesões mais recorrentes no basquete. Foram excluídos estudos que não entravam na temática, artigos com duplicatas de título e por exclusão de título e resumo. Resultados: Após leitura e seleção das publicações, verificou-se que a fisioterapia faz um papel de grande importância no trabalho na prevenção de lesões em atletas de basquete, melhorando o equilíbrio estático, diminuindo lesões no tornozelo, aumentando a força e a flexibilidade dos atletas. Conclusão: Podemos concluir que os estudos demonstram a importância da fisioterapia na prevenção de lesões, diversos autores demonstraram que, com um processo de exercícios preventivos é possível minimizar os efeitos de lesões agudas em atletas de basquete.
Intervenção fisioterapêutica não invasiva em mulheres pré e pós parto com relatos de incontinência urinária: uma revisão sistemática
(2022) Coelho, Laíne Domingues; Oliveira, Maria Alice Camilo de
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida como a queixa de qualquer perda involuntária de urina relatada pelo paciente de ambos o sexo e idade. Durante a gestação, a prevalência de IU pode chegar a 75,25% e, no puerpério, em torno de 37,9%, mesmo após 12 anos após o parto. No período gestacional os MAP sofrem uma sobrecarga por conta do crescimento do útero, do feto e das mamas, além das alterações hormonais. Objetivo: Verificar os efeitos da intervenção fisioterapêutica não invasiva em mulheres no pré e pós-parto com relatos de incontinência urinária. Métodos: Trata de uma revisão sistemática, onde foi realizado a busca nas bases de dados PUBMED e PEDro, as palavras chaves utilizadas foram encontradas no MESH sendo elas: Urinary Incontinence, Pelvic Floor Disorder. Os critérios de inclusão foram pensados diante da estratégia PICO: estudos de ensaios clínicos randomizados, estudos que abordassem intervenção fisioterapeuta não invasiva no pré-parto e pós parto e que tivessem disponíveis na língua inglesa. Foram excluídos artigos duplicados, que não abordavam intervenção fisioterapeuta, que utilizassem como intervenção métodos invasivos, que abordassem disfunções sexuais e que não focassem em pré e pós-parto. Resultados: A intervenção fisioterapêutica não invasiva em mulheres pré e pós-parto apresenta muitos benefícios diante de tal situação, uma vez que todos estudos mostraram resultados positivos após o tratamento. Conclusão: O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico durante a gestação e após o nascimento são técnicas efetivas para o tratamento de incontinência urinaria, diminuindo a prevalência dos sintomas associados a essa disfunção.
O efeito do tratamento manipulativo osteopático em prematuros no âmbito hospitalar neonatal: uma revisão sistemática
(2022) Bueno, Ana Júlia Araújo; Nardini, Rafaela Ayres de Campos
Introdução: Pessoas de todas as idades, do recém-nascido ao idoso, podem consultar um osteopata e se beneficiar dessa abordagem exclusivamente manual, a TMO (tratamento manipulativo osteopatico) é um sistema de cuidados a saúde centrado na pessoa. Objetivo: Comparar os resultados da aplicação da TMO dentro do ambiente hospitalar neonatal em recém nascidos prematuros e sua influência no tempo de internação. Metodologia: Foi realizada busca de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro, com os descritores “osteopathic”, “newborn”, “infant”, e “hospitalizariam”, que comparassem os resultados da aplicação da TMO dentro do ambiente hospitalar e seus impactos para esses prematuros. Resultados: Quatro estudos foram selecionados, totalizando duzentos e oitenta e sete pacientes participantes dos estudos, sendo que, destes, cento e trinta e cinco receberam a intervenção com aplicação da TMO. Conclusão: A osteopatia em prematuros é um recurso eficiente no tratamento dos neonatais na UTI. A TMO é uma terapia considerada inovadora, com bom custo-benefício e com resultados positivos, no entanto, há poucas pesquisas acerca do tema sendo um assunto emergente na literatura, faz se necessária a investigação mais aprofundada de intervenções futuras.
Os efeitos da eletroestimulação neuromuscular para tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia
(2024) Rocha, Larissa Campos
Introdução: O suporte intensivo ofertado aos pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva, os expõe a diversos fatores de risco que podem corroborar para modificações neuromusculares denominada de fraqueza muscular adquirida na UTI. Sabe-se que o uso prolongado de ventilação mecânica invasiva, medicamentos como os bloqueadores neuromusculares, corticosteroides, drogas vasoativas e sedativos, além do imobilismo são os principais motivos para o desenvolvimento desta fraqueza muscular periférica e diafragmática. Com isso tornasse fundamental o papel da Fisioterapia Hospitalar com a mobilização precoce, seguindo prescrições individualizadas de acordo com a criticidade de cada paciente. Porém, pacientes profundamente sedados, pouco ou nada colaborativos, podem se beneficiar da mobilização precoce com o uso da estimulação elétrica neuromuscular, devido a sua capacidade de gerar contrações musculares involuntárias com o intuito de modular a massa muscular desses pacientes. Objetivo: analisar a eficácia e os efeitos da eletroestimulação neuromuscular na mudança da arquitetura muscular de pacientes críticos submetidos a sedoanalgesia como tratamento da FAUTI. Método: revisão sistemática de ensaios clínicos, com critério de elegibilidade a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) em pacientes críticos com uso de sedoanalgesia, utilizando as plataformas de buscas PUBMED, PEDRO e COCHRANE. Conclusão: é definido que a eletroestimulação neuromuscular no tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia, demonstrou uma ação protetora na atrofia muscular, um impacto no tempo de ventilação mecânica invasiva, distribuição do edema, influência nos aspectos funcionais e tempo de recuperação.
Os efeitos da reabilitação do doente crítico sobre a mobilidade dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva: uma revisão sistemática
(2023) Paes, Luana Idra; Souza, Sabrina Luzia de
Introdução: A imobilidade no leito traz efeitos deletérios afetando diretamente o prognóstico e delongando a recuperação dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva. A Fisioterapia é capaz de promover melhora no quadro de pacientes que apresentam perda da funcionalidade e incapacidades, através da mobilização precoce. Objetivo: Verificar os efeitos da reabilitação do doente crítico sobre a mobilidade dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Metodologia: A pesquisa foi realizada na base de dados da Medline via PubMed, Cochrane, e PEDro, foram selecionados artigos disponíveis na íntegra dos últimos 10 anos, nos idiomas português e inglês, utilizando os descritores: Doença crítica, unidade de terapia intensiva, deambulação precoce, posicionamento do paciente, reabilitação. Os artigos identificados na busca inicial foram avaliados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: (1) desenho do estudo: ensaios clínicos e ensaios controlados randomizados; (2) população: pacientes críticos adultos internados na UTI; (3) intervenção: mobilização precoce; (4) Desfecho: melhora do estado de mobilidade. Os critérios de exclusão considerados foram: artigos duplicados, texto incompleto e do tipo revisão sistemática e estudo/relato de caso. Resultados: Após realizar a busca na rede de dados, foram encontrados 506 estudos, sendo: 483 estudos na Pubmed, 5 na PEDro, 18 na Cochrare, após a exclusão por titulo, duplicatas e leitura foram incluídos 5 artigos para a revisão. Conclusão: Conclui-se que a mobilização precoce em pacientes adultos internados na UTI promove efeitos positivos na melhora da mobilidade, na redução do tempo de uso da ventilação mecânica e no aumento da força muscular, impactando na qualidade de vida dos pacientes.
Os efeitos do treinamento de dupla tarefa na marcha e equilíbrio em pacientes com AVC: revisão sistemática
(2024) Pinheiro, Taila Fernanda
Introdução: O Acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de incapacidade e mortalidade em todo mundo. No Brasil tornou-se a principal causa de óbito desde o ano de 2019. As sequelas do AVC frequentemente incluem déficits motores que comprometem o equilíbrio e a marcha, aumentando significativamente o risco de quedas em pacientes afetados. Nesse contexto, a fisioterapia desempenha um papel crucial, oferecendo intervenções como atividades de dupla tarefa e treino de marcha, visando restaurar o equilíbrio e aprimorar a locomoção desses indivíduos. Objetivo: Sintetizar por meio de uma revisão sistemática, os efeitos das atividades de dupla tarefa na marcha e no equilíbrio de indivíduos acometidos pelo AVC. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, PEDro e Cochrane, no período entre março e abril de 2024. A pesquisa teve 171 artigos nos idiomas inglês e português, gratuitos, sendo ensaios clínicos randomizados publicados nos últimos 10 anos e os descritores utilizados foram: AVC, Dupla tarefa, Marcha e Quedas. Resultados: Após a exclusão por duplicata, título e leitura de resumo, 5 estudos foram incluídos nesta revisão. Os cinco artigos evidenciaram a melhora da velocidade da marcha e equilíbrio além da resposta aos exercícios relacionados a tarefas duplas em pacientes com AVC. Conclusão: A literatura confirma que os exercícios de dupla tarefa demonstraram resultados significativos no aprimoramento da marcha e do equilíbrio, proporcionando maior funcionalidade aos pacientes, o que lhes permite adquirir independência na execução de suas atividades da vida diária (AVDs).
Os efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós-AVC na fase subaguda: uma revisão sistemática
(2023) Leziér, Alana Zambianco; Teodoro, Gabriela Cristiane; Nonato, Isabelle Ribeiro Bottene
Introdução: o AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ser definido como um déficit neurológico, ocasionado por uma alteração vascular cerebral que pode acarretar diversos comprometimentos ao paciente, de natureza cognitiva, motora, funcional e na qualidade de vida. Existem diversas intervenções utilizadas atualmente como métodos de tratamento de indivíduos pós AVC e estudos recentes demonstram que o desenvolvimento tecnológico, como o uso de exoesqueletos na reabilitação desses pacientes, oferece treinamentos mais intensos e específicos para os mesmos, visto que, a dificuldade de caminhar é a principal queixa e distúrbio encontrados por esses pacientes. A inserção desses novos equipamentos possibilita maior repetitividade dos treinos, especialmente na fase subaguda da enfermidade, na qual se enfatiza a plasticidade neural e maiores estímulos para a recuperação mais otimizada da marcha. Objetivo: determinar, por meio de revisão sistemática, os efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós AVC subagudo. Métodos: foi realizada uma busca na base de dados Cochrane Library, PubMed e PEDro, com os descritores AVC, Exoesqueleto, Reabilitação e Marcha no período de agosto e setembro de 2023, utilizando como critérios de inclusão ensaios clínicos e ensaios controlados randomizados, publicados nos últimos cinco anos, indivíduos pós AVC em fase subaguda (de 3 a 6 meses). Resultados: foram encontrados 148 estudos, dos quais 3 preencheram os critérios de inclusão. Os artigos revisados investigaram os efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós-AVC subagudo e evidenciaram que o uso do exoesqueleto no treino de marcha se mostra promissor e eficaz em pacientes pós-AVC na fase subaguda, com evolução e melhoras significativas na capacidade de marcha independente, equilíbrio, aspectos sociais e qualidade de vida. Conclusão: o treinamento da marcha assistida por exoesqueleto traz benefícios para a capacidade funcional da marcha, promove maior independência, melhora da capacidade de realizar as atividades de vida diária e melhora da qualidade de vida. Apesar dos benefícios evidenciados, há necessidade de mais pesquisas voltadas à utilização do equipamento, além de maior amostra e adesão de participantes.
Os efeitos do treino de marcha em crianças com paralisia cerebral associado ao uso da estimulação transcraniana por corrente contínua: uma revisão sistemática
(2022) Silva, Adriane Moraes da; Martins, Tainá Romão Martins
Introdução: A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por desordens no desenvolvimento motor de forma não progressiva e mutável, ocasionadas por lesão cerebral primária. Há uma grande variação entre as manifestações clínicas da PC, sendo uma das principais características o comprometimento da marcha, dado que, uma em cada quatro crianças com paralisia cerebral não adquire a capacidade de andar. A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) é uma técnica não invasiva de estimulação cerebral, de forma que seu uso pode promover a modulação da excitabilidade do córtex cerebral e quando associado ao treino de marcha em esteira em crianças com paralisia cerebral, pode potencializar ganhos neuroplásticos, dessa forma, a ETCC pode trazer grandes ganhos com o treino motor em crianças com PC. Objetivo: Sintetizar o que há de evidências acerca dos efeitos da ETCC na marcha de crianças com PC. Método: Trata-se de uma revisão sistemática, cujas buscas foram realizadas entre agosto e setembro de 2022, nas bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro, selecionando artigos publicados nos últimos 10 anos e que fossem em inglês. Seguindo os critérios de elegibilidade foram incluídos ensaios clínicos controlados randomizados. Resultados: Foram identificados 21 artigos, sendo 5 incluídos nesta revisão. Todos associavam o treino de marcha com a ETCC. Os autores ressaltam que a ETCC pode ser uma grande ferramenta para a reabilitação neurológica para a otimização dos treinos motores, por potencializar o papel de controle motor e aprendizagem. Conclusão: A literatura existente comprova que a combinação de ETCC com fisioterapia melhora o equilíbrio externo, a mobilidade e a funcionalidade da criança com PC. Isso pode ser feito através da implementação de treinamento de marcha e terapia de movimento em terapia virtual. No entanto, pesquisas adicionais são necessárias devido aos poucos estudos que foram encontrados sobre a temática.

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