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Navegando Educação por Autor "Almeida, Adriana Ricardo da Mota"
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- TeseEntre o monumento idealizado e o realizado: a Escola Normal Livre Municipal de Sorocaba (1929 a 1967)(2015) Almeida, Adriana Ricardo da MotaEsta Tese de Doutorado tem o propósito de realizar a interpretação histórica e compreender o processo de instalação e organização da Escola Normal Livre Municipal de Sorocaba no período compreendido entre a sua criação e extinção, respectivamente 1929 a 1967. O foco da pesquisa é a análise do ensino normal nessa instituição, investigando os campos da história da educação, das instituições escolares e cultura(s) escolar(es), considerando as seguintes categorias: origem, arquitetura predial, fontes históricas documentais, tempos, espaços e os sujeitos presentes na trama que organizou a instituição. A Escola Normal Livre de Sorocaba, laica, emergiu num momento de forte tensão sociopolítica entre duas facções do Partido Republicano Paulista e foi mantida pela prefeitura municipal, daí o adjetivo contraditório “livre”, já que era subordinada ao Estado. A equiparação às oficiais estaduais ocorreu somente vinte e cinco anos após a sua criação. Emergiu na condição de “anexa” ao Ginásio Municipal pela Lei Nº 209, de 16 de janeiro de 1929. Em 1931 criou-se a Escola de Aplicação anexa à Escola Normal Livre, a qual funcionou no mesmo prédio. Instituição escolar marco do ensino secundário de humanidades em Sorocaba, formou os primeiros professores primários na cidade e cerca de mil professores durante os trinta e oito anos de história. O papel social da Escola Normal Livre de Sorocaba foi formar professores primários para atuarem nos grupos escolares de Sorocaba e cidades da região, além das escolas rurais e ou isoladas. Apesar dos imensuráveis percalços e resistências por conta dos dispositivos escolares de controle que contribuíram para identificar as características de cultura(s) escolar(es) singular(es), podemos afirmar que a mesma cumpriu seu papel, face ao reconhecimento histórico e social que perdura até os dias atuais.
- DissertaçãoViolência adormecida no cotidiano escolar: em seu lugar, a postura interdisciplinar(2008) Almeida, Adriana Ricardo da MotaEstudo sobre as manifestações de violências entre os atores que definem o cotidiano escolar. Violência adormecida é seu nome e caracteriza-se por ações entre agressores e agredidos no palco das relações do cenário interno das instituições escolares. Trata-se de um fenômeno nacional que não pode ser confundido com o bullying ou, meramente, importado de outros países como os EUA e Europa que possuem peculiaridades referentes à concepção de Estado, de sociedade, de política, de cultura, de valores e, fundamentalmente, de educação. Partimos do pressuposto que não existe uma violência da hiperatividade, isto é, da violência adormecida, mas um conjunto de violências que necessitam ser contextualizadas. O estudo produziu novos saberes que permitem afirmar que entre a violência concreta e a simbólica existe uma linha tênue que podemos chamar de violência intermediária. Metodologicamente, pautamo-nos por investigações interdisciplinares, que suprime a fragmentação do conhecimento, e verificações das relações intersubjetivas entre professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries, crianças e adolescentes de uma escola estatal de caráter público, da cidade de Sorocaba, faixa etária entre dez e quinze anos. A pesquisa revelou possibilidades de superar o desafio durante o processo cultural, marcado por comportamentos pedagógicos de transferência de conhecimento cuja modelo escolar restringe a criatividade e o incentivo durante a formação continuada dos professores. Destacamos a cultura ensino- aprendizagem que, ao contrário de processo, visão disciplinar de início, meio e fim, estabelece a construção interdisciplinar inerente à postura do professor que passa a ser pesquisador. As relações intersubjetivas são valorizadas como parte do contexto que define o que é e o que não é violência. Daí a necessidade de ponderar os cenários macro da sociedade hodierna, e o espaço micro das relações interpessoais familiares e da escola no seu cotidiano, sendo por conseguinte, indissociáveis. Como recursos metodológicos utilizamo-nos de grupos focais (docentes e discentes), observação participante e questionários qualitativos.