Navegando por Assunto "Arte - Estudo e ensino"
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- Tese"A professora de nada": na consciência da ausência uma presença possível : arte no espaço e tempo do cotidiano escolar(2015) Falcão, Maria José BragaO desejo de divisar vazios nos espaços-tempos instituídos para as aulas de Arte, no cotidiano escolar, significa que tanto o espaço quanto o tempo podem constituir-se como categorias de mediação, promovendo a aproximação da criança com os objetos artísticos, criando, lendo e fruindo imagens. Dessa forma, o tempo e o espaço instituídos para as aulas de Arte na escola podem retirar a qualidade da experiência, provocar tensão e interferir nas formas de pensar e de agir. A arte no cotidiano escolar foi objeto de estudo desta tese do programa de Pós-Graduação em Educação, na linha do Cotidiano Escolar. A experiência por meio do projeto: Tempo de Arte – a criação enquanto ocupação do sensível aqui relatada e analisada como pesquisa-ensino, foi desenvolvida no período letivo de 2012 e 2013, numa Escola Pública Estadual e envolveu alunos do Ensino Fundamental II. O problema de pesquisa foi estabelecido com a seguinte questão: como interferir nos espaçostempos instituídos para as aulas de arte na escola? O que provocou uma tensão entre o que é real e o que é possível. O real sendo os espaços e tempos instituídos e o possível como a prática que emerge da tensão entre o instituído e o possível, na experiência cotidiana. A pesquisa-ensino compôs-se de três eixos: Cotidiano Escolar, Prática docente, Ensino de Arte, articulados a partir das seguintes categorias de análise: experiência, espaço e tempo. Alguns autores, como Dewey; Benjamin; Certeau, Boaventura Santos, entre outros, constituíram o referencial teórico para a compreensão e análise da experiência no cotidiano escolar. A experiência do projeto ―Tempo de Arte: a criação enquanto ocupação do sensível‖ permitiu pensar a Arte nos espaços-tempos praticados no cotidiano escolar como uma possibilidade de mediação para sensibilizar os alunos e instituir outras maneiras de se constituir o tempo e o espaço para a Arte.
- DissertaçãoCartas em três atos: Paulo Freire, Angel Vianna e o cotidiano escolar(2016) Almeida, Laura Helena Jamelli deNesta dissertação apresento algumas experiências de arte-educação e de interpretação em dança que fundamentaram e impulsionaram outras práticas com estudantes da Educação Básica, na disciplina de Arte, considerando o ensino das suas expressões, contemplando o corpo como forma de expressão. Entendo a arte e a educação como encontro de subjetividades, como processo em que se dá o autoconhecimento, através de aprendizagens de todo o tipo, diluindo as fronteiras entre arte e educação, na medida em que há uma conexão com a vida. Por essa razão, vi a necessidade de proporcionar aos (às) estudantes a oportunidade de vivenciarem uma experiência dessa natureza, já que o estudo do corpo sensível e do movimento, enquanto expressão está ausente do meio escolar, pela posição subalterna ocupada pela arte nesse meio. Oriento-me pela teoria de Paulo Freire e sua pedagogia para a autonomia, que entende a educação como um processo baseado no diálogo, no qual educador (a) e educando (a) constroem o conhecimento, construindo-se também, enquanto sujeitos autônomos, portanto, emancipados. Tenho por objetivo demonstrar que a interpretação em dança e a educação possuem estreita ligação no que concerne ao uso dos jogos corporais e cênicos, para promover o conhecimento corporal, inserindo a dança enquanto área do conhecimento no contexto escolar, na medida em que trabalho com os seus fundamentos. Para atingir esses objetivos, optei pela utilização do trabalho de percepção pelo movimento e pelo jogos corporais, proposto pela artista da dança Angel Vianna, que busca uma forma própria de expressão, através do corpo e do movimento, sem a imitação de um modelo de corpo ou de movimento. Por último, apresento tais práticas e as reverberações que elas suscitaram nos (nas) estudantes, demonstradas por eles (as) em diferentes formas de expressão, tais como desenhos, músicas, poemas e relatos por escrito. Entendo o cotidiano escolar como um ambiente complexo, estabelecendo-se nele redes de múltiplas e diferentes relações, exigindo outras lógicas para a sua compreensão, coerentes com as vivências cotidianas. A fim de abarcar essa gama de experiências artísticas e educacionais, optei pela pesquisa narrativa, em que a narrativa pessoal e o protagonismo do sujeito se fazem presentes, o que lhe confere um caráter político, pois o sujeito reivindica o direito de narrar em nome de si próprio, sem a interpretação do (a) outro (a). Por pressupor um (a) interlocutor (a), a narrativa demanda uma escrita em que o diálogo com este (a) esteja em evidência. Desse modo, opto por narrar minhas experiências por meio de cartas, nas quais os imbricamentos entre teoria, prática e vivências se encontram presentes.
- TeseCotidiano escolar e arte: pedagogia do (des)encontro(2019) Machado, Carmem SilvaA partir da pedagogia freireana e provocada pelas performances de Marina Abramovic e as práticas corporais realizadas com estudantes em sala de aula, em uma escola no Brasil e outra no México, esta tese busca apresentar o processo de formulação de uma pedagogia do (des)encontro. Esta pedagogia, valendo-se de narrativas e imagens, traz os deslocamentos experimentados nos diferentes momentos vividos pela pesquisadora durante um estágio de doutorado em Oaxaca, México, quando envereda por um universo cultural desconhecido e imprevisível, mas profundamente atraente e mobilizador, que fez do retorno ao país de origem uma experiência de questionamento da própria prática como educadora e artista. Tais questionamentos explicitam-se na sua prática pedagógica em sala de aula e também no período em que exerceu cargo público em Salto de Pirapora como secretária de cultura. O conjunto de tais experiências leva a reafirmar a importância do pensamento de Paulo Freire ao articulá-lo com o cotidiano escolar como fonte de reflexão e criação. Os muitos deslocamentos, não só geográficos, convidam a pensar a constituição de si a partir do corpo, do movimento, e das relações que estabelece com os lugares a partir dos (des)encontros que experimenta. Como metodologia, traz os relatos e as narrativas articulando-os aos conceitos freireanos de escuta sensível, diálogo e consciência do inacabamento, permitindo mostrar de que modo o corpo conecta o cotidiano escolar e a arte a partir da experiência dos sujeitos no mundo, experiência marcada pelo (des)encontro.
- DissertaçãoEducação escolar, artes, teatro e cidadania: o projeto ensinar-aprender(2006) Sotto, Maria Ines da SilvaO trabalho que aqui apresento vincula-se à linha de Pesquisa, Conhecimento e Cotidiano Escolar, e tem como objetivo possibilitar a reflexão e o entendimento de como as linguagens artísticas, mais especificamente as artes visuais e o teatro, vem sendo trabalhadas no espaço da escola pública num programa denominado: “Projeto Ensinar-Aprender. Com base nas reformas educacionais, propostas na última década do século XX, procura-se compreender por meio do estudo e das experiências das escolas públicas, atendidas pela Diretoria de Ensino de Votorantim, como as diretrizes do “Projeto Ensinar-Aprender” influenciaram e influenciam as práticas pedagógicas de professores de artes, que atuam nas escolas que aderiram ao programa. Na compreensão dessa trajetória, são retomadas as políticas educacionais, bem como as propostas curriculares para o ensino da arte sugeridas pela CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação de SP; a concepção de projetos de Ensino e as novas perspectivas, para a organização do cotidiano escolar.No percurso da pesquisa, recupera-se a memória de um sujeito histórico, o pesquisador, que interfere, participa e transforma, no coletivo, o projeto preliminar numa proposta que possibilita a criação de diferentes projetos, para atender às necessidades, mais imediatas, do grupo responsável pela implantação do programa no espaço escolar dos sete municípios atendidos por essa Diretoria. Ao indagar sobre a contribuição da linguagem teatral no contexto da educação escolar realizam-se reuniões periódicas com um grupo de professores que atuaram e atuam no referido programa. A análise de documentos, registros, comparação dos dados coletados, seleção de depoimentos significativos, estudo da proposta original, os relatos das intervenções realizadas durante o percurso e o referencial teórico adotado permitiram a compreensão do processo e a estruturação da dissertação. As contribuições dos autores: Gramsci como meio de compreender o materialismo histórico delineado por Marx e Engels, Bourdieu para a compreensão do capital cultural, Fernando Peixoto na recomposição da história do teatro. Ana Mãe, Ingrid Koudela como referências nacionais para o ensino da Arte no Brasil. Miguel Arroyo, Marilena Chauí, Duarte, Ferretti, Gadotti, Hernández, Mészáros, Göergen e González, em especial, deram suporte para a argumentação em favor do teatro como possibilidade de emancipação dos sujeitos.
- DissertaçãoEnsino de arte no ciclo I: nem tudo o que parece é(2006) Falcão, Maria José BragaO presente estudo consiste numa abordagem da implementação do ensino de Arte no Ciclo I, ministrado por professor especialista em Arte para todos os alunos das escolas públicas estaduais de São Paulo a partir do ano letivo de 2003, segundo a Resolução SE nº. 184 de 27 de dezembro de 2002. O foco da dissertação recai sobre o projeto “Ensino de Arte no Ciclo I”, elaborado pela equipe técnica da Coordenadoria de Ensino e Normas Pedagógicas – CENP, órgão executor ligado à Secretaria do Estado da Educação de São Paulo, para subsidiar as aulas de Arte ministradas por professor especialista. O estudo tem como objeto a atuação de uma professora especialista em Arte e pretende analisar como a professora compreendeu e assimilou as propostas do projeto “Ensino de Arte no Ciclo I”, de forma a concretizá-las em sala de aula de escola pública estadual. Os aspectos salientados na análise dizem respeito à prática de implementação de projetos pelos órgãos centrais e o modo como os projetos são recebidos no contexto da escola pública estadual.
- DissertaçãoEnsino de artes e fotografia: um click na educação(2006) Rêgo, Ivana DantasEsta dissertação investiga a leitura que os alunos fazem do espaço escolar, a partir de experiências com fotografias digitais nas aulas da disciplina Artes. Na procura por compreender o tempo no qual vivemos com mudanças e descobertas tecnológicas diárias, tempo onde os códigos não cessam de alimentar a imaginação é que se torna relevante essa leitura. Para tanto, o uso da fotografia, pensada como prática social incorporada, há mais de um século e meio, ao modo pelo qual se representa o mundo e a nós mesmos, foi o lugar definido para a pesquisa. A questão norteadora procura responder como planejar a elaboração e a produção artística, via tecnologias contemporâneas, de forma a garantir a construção de conhecimentos em Artes, numa disciplina escolar. Toma como objetivos implodir num mundo escópico e no autoritarismo cultural escolar, o privilégio das linguagens verbal e lógica que esmagam outras formas de expressão, com o propósito de contribuir para o entendimento dos panoramas social e cultural habitados pelos alunos, bem como captar a diversidade de elementos estéticos existentes no espaço escolar para implodir em si um diálogo social concreto. Encontra apoio teórico em Lyon e Bauman para entendimento das condições que presidem a contemporaneidade; em Barbosa com a Proposta Triangular para o ensino de Artes; em Dubois e Kossoy com relação as questões ligadas à fotografia. As experiências fotográficas são parte do projeto “Um olhar sobre o Espaço Escolar”, efetivado com os alunos de quatro classes do 1º ano do Ensino Médio, de uma escola técnica estadual, com duração de um ano contemplando estudos de história da arte, apreciação de fotografias de obras de arte e do espaço escolar. No ápice, a feitura de fotografias, contextualização e exposição final. Os resultados revelam que obra de arte, espaço escolar, professora e alunos se fisgam mutuamente, num forte caráter de politização no tempo do olhar – máquina, a disciplina Artes, via fotografia digital, é uma estratégia de trabalho escolar condizente com a experiência do sujeito contemporâneo de ver e ser visto através da mediação de instrumentos técnicos. Essa dissertação participa da linha de pesquisa Conhecimento e Cotidiano Escolar, permitindo concluir que ver, significar e produzir arte naquele momento, naquele contexto, na processualidade e nas implicações daí advindas, ressignifica a educação escolar porque cria comportamentos e experiências subjetivas inteiramente novas.
- DissertaçãoO cartaz no contexto escolar: a "educação do olhar" em foco(2013) Rosa, Rita MirandaEste projeto tem como contexto a interface entre Comunicação e Educação. Da Comunicação vem o objeto de estudo – o cartaz de publicidade – que adentra o meio educacional via livros didáticos da disciplina de Arte, mais especificamente o material didático do 2º ano do Ensino Médio, componente do Currículo Oficial do Estado de São Paulo. Partindo da ideia que os meios de comunicação constituem um novo espaço do saber e que a escola os vem incorporando no material didático, interessa-nos compreender o cartaz enquanto meio de comunicação e componente estético do cotidiano, além de explorar o uso do potencial de sentidos do cartaz no contexto escolar. Na esteira desse objetivo maior, seguem os especificos: mostrar como se dá a apropriação do cartaz no contexto da educação; tratar de aspectos da semiótica peirceana, bem como identificar a metodologia para análise de representações visuais que advém dessa semiótica para, finalmente, explicitar como pode se dar a “educação do olhar” para representações visuais. Para tais propósitos, nos apoiamos na metodologia erigida por Santaella (2001, 2012), a partir das ideias de Peirce, que institui o trajeto interpretativo dirigido por três olhares – o que captura qualidades (contemplativo); o que discrimina, apreende existentes (observacional), o que generaliza e, efetivamente, interpreta (interpretativo). Para uma abordagem sobre o papel do cartaz na paisagem urbana como um componente estético do cotidiano, apoiamo-nos em Moles (1987). Um breve panorama sobre momentos da história do cartaz em seu diálogo com os movimentos artísticos dos séculos XIX e XX tem sustentação no trabalho de Meggs e Purvis (2009). Para tratarmos da interface entre Comunicação e Educação, lançamos mão de Baccega (2011) e Freire (1983) e para conhecermos o contexto em que o cartaz se apresenta em sala de aula, buscamos apoio nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes e no Currículo Oficial do Estado de São Paulo. O estudo da imagem como representação visual terá o amparo teórico de Dondis (1999), bem como de Santaella e Nöth (1997). A relevância do trabalho está na possibilidade de aplicar uma metodologia que contribua para a educação do olhar do leitor/aprendiz ao permitir o deslindar das camadas de sentido do signo/cartaz, o que propiciaria uma leitura de imagens artísticas mais especializada e, por isso, mais significativa. Acreditamos também que o cartaz pode aproximar o leitor/receptor da arte.