Navegando por Assunto "Igualdade na educação"
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- TeseA educação superior no Brasil: direito ou privilégio? : o profissional em direito(2018) Brancaccio, Felipe JorgeEsta tese destaca a educação superior no Brasil, vista como direito ou privilégio do cidadão, focada no profissional do direito. Objetiva avaliar em que medida as legislações educacionais contemplam o direito do cidadão a esse nível de educação. Uma vez que, no Estado Democrático de Direito é basilar a dignidade da pessoa humana que se coaduna à proteção jurídica de direitos fundamentais, o tema atrelase, respectivamente, ao desenvolvimento humano e à justiça social. A metodologia aplicada neste estudo está baseada em levantamento e estudo da bibliografia pertinente ao assunto e explora dados oficiais e documentais sobre a educação superior no país, abrangendo a era Colonial, Imperial e o Período Republicano até os dias atuais, abordando a educação superior e, no interior desta, a superior jurídica. Sob a visão de que a educação influencia a conduta humana em sociedade, a problemática reside em quem foi por ela beneficiado, ou quem teve a ela acesso, enquanto direitos relativos à educação superior; se as políticas públicas atuam como mecanismos de acesso, em busca da verdadeira democracia social; e, por fim, qual o papel que a questão da evasão na educação superior desempenha neste cenário. Como resultado desse estudo, destaca-se o processo de democratização da educação superior.
- DissertaçãoA mulher na educação superior: tendências e trajetórias(2008) Piacitelli, LuciáEste estudo trata da trajetória da mulher até as universidades, suas razões de escolha dos cursos e possíveis contribuições a esta instituição, como se deu a sua escolarização, a sua inserção aos cursos superiores. Há uma breve abordagem de um longo processo de rupturas e conquistas nessa caminhada que envolve várias questões da história. Os dados quantitativos abordados nesse estudo que constroem contornos estatísticos comprovam uma tendência mundial da inserção da mulher nas universidades. Em decorrência disto, também foram observadas as clássicas divisões entre o que se convencionou chamar de áreas mais “femininas”, concentradas nas ciências humanas e em vários cursos da área da saúde, e aquelas ditas “masculinas”, mais presentes nas ciências exatas e nas carreiras tecnológicas. Além da apresentação de estatísticas, relativas ao crescimento da matrícula feminina na educação superior, foram feitas várias entrevistas com o propósito de compreender melhor a condição social dessas mulheres na busca pela escolaridade. Com base nos depoimentos de oito entrevistadas, que cursavam ou tinham concluído a educação superior, foi possível constatar além de expectativas e sonhos, problemas na ordem de recursos financeiros, desigualdades e preconceitos nesse acesso a universidade. Este estudo também tem intuito de ajudar a compreender melhor como a trama da articulação da desigualdade de gênero se produz e se reproduz na sociedade. Ao analisar a trajetória das entrevistadas de diferentes classes sociais, observaram-se mudanças significativas através da graduação, como ascensão na carreira e uma relativa independência social e econômica, desafiando os estereótipos de gêneros, que de fato repercutem na sociedade.
- DissertaçãoCursinhos populares como via de democratização e ascensão: uma análise bibliográfica(2023) Francisco Filho, José CarlosEsta dissertação de mestrado fundamenta-se por meio de uma pesquisa bibliográfica concebida a partir do termo "cursinhos populares" e realiza uma análise da produção científica que abarca esse conceito, tendo sido coletada no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Explorando os conceitos de ascensão social e democratização do ensino, esta pesquisa busca compreender a evolução desses dois paradigmas à luz das recentes contribuições na área. Inspirada pela obra seminal de Dubet, a qual investiga as múltiplas dimensões da democratização do ensino superior, essa dissertação analisa como os cursinhos populares, enquanto expressões modernas de mobilização social e educação inclusiva, se entrelaçam com esses conceitos. Por meio da análise dos dados coletados, o estudo busca lançar luz sobre como essas iniciativas refletem e influenciam a ascensão social e a democratização da educação no sistema de ingresso ao Ensino Superior brasileiro. Além disso, a pesquisa destaca que o conceito de cursinhos populares ainda está sendo moldado pela atual produção científica, mas já emerge como uma interconexão entre ascensão social e intelectual. Contudo, simultaneamente, esse conceito traz à tona dilemas do capitalismo contemporâneo e desafios concernentes à sustentabilidade dessas iniciativas em um contexto de mudanças de governos e políticas públicas de educação brasileiras.
- DissertaçãoDemocratização do acesso e políticas afirmativas na educação superior(2008) Reis, Ana Maria dosEste trabalho tem como objetivo analisar o tema da democratização do acesso e das políticas afirmativas na educação superior relacionando-os com a educação básica, no sentido de um olhar direcionado aos processos de formação que acontece nos outros níveis do sistema educacional, é guiado pela análise desses temas sobre o ponto de vista da questão legislativa, da sustentação teórica e da aplicabilidade. O objeto de pesquisa é a educação superior e a sua especificidade no contexto brasileiro assim como a inserção dos sujeitos nesse nível de ensino e identifica como um fenômeno, os reais interesses que incidem sobre a inserção e a permanência de uma demanda oriunda da educação básica. No que se refere à inserção dessa demanda, este estudo, teórico e legislativo tem a intenção de abordar a relação entre políticas públicas de inclusão com a democratização do acesso e a permanência nas instituições de educação superior. Pontua as desigualdades educacionais, as questões de méritos e privilégios, e ainda, como isso foi visto nas legislações brasileiras e para isso foi feito um trabalho de percurso, um breve histórico da educação brasileira pelo ponto de vista em que houve sinais de democratização do acesso. Analisa as políticas públicas econômicas e raciais em algumas instituições de educação superior. A opção por essas instituições é circunstancial, no que se refere à aplicabilidade das ações inclusivas, pois essas têm, como características, políticas próprias de implantação de ações afirmativas socioeconômicas e políticas de cotas raciais, e são oportunas, por revelarem as tensões resultantes da estruturação dessas implantações por se tratarem de instituições educacionais que atentam para os aspectos sociais. Analisa a implantação de cotas raciais pelo Programa de Cotas na Universidade Federal de Minas Gerais, a implantação de políticas afirmativas pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS na Unicamp, O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI e o Programa Universidade para Todos – Prouni.
- DissertaçãoO acesso à educação superior no discurso da mídia: o sistema de cotas(2015) Valelongo, Paula Rafael GonzalezEste trabalho teve o objetivo de analisar e compreender como o acesso à educação superior e, principalmente, a política de cotas são apresentados no jornal Folha de S. Paulo. A escolha deste deveu-se ao fato de se tratar de um dos mais influentes periódicos nacionais, grande formador de opinião e, portanto, reprodutor de discursos e mitos. Um dos temas mais recorrentes nos últimos anos é o sistema de cotas, instituído como mecanismo para aliviar a enorme dívida social em relação às camadas sociais que, por razões diversas, não tinham acesso à educação superior. De certo modo, as cotas visam reparar desigualdades sofridas por aqueles que historicamente estavam excluídos da educação superior: pretos, pardos e indígenas. Os métodos usados neste trabalho foram a Análise do Discurso e a Análise do Discurso Crítica, do inglês Norman Fairclough. Os artigos e os editoriais usados nas análises foram buscados no site da Folha de S. Paulo, entre os anos de 2012, ano em que a Lei 12.711/2012, que garante a reserva de 50% das matrículas a pretos, pardos, indígena e estudantes da rede pública, entra em vigor, e 2013, ano posterior à implantação, para verificar como tal tema repercute. As conclusões a que se chega são: a Folha de S. Paulo trata o sistema de cotas como “medida populista”, “ameaça”, “afronta ao mérito acadêmico” e “afronta à autonomia universitária e às políticas locais adotadas em várias instituições”; “uma ação paternalista”; “exagero populista e discriminatório que atropela o princípio da meritocracia”; “movimento distorcido pelo viés de raça, importado dos EUA”; “Proposta ruim, de efeitos perversos”; “medida populista”. Embora se posicione contra as cotas, o jornal é favorável à adoção de cotas sociais, destinadas a pretos, pardos e indígenas, e condena o uso da raça como critério para reserva de vagas, considerado um “retrocesso histórico”. Segundo a Folha de S. Paulo, a excelência universitária, principalmente a das universidades estaduais paulistas, está ameaçada com o ingresso de grupos que estavam excluídos da educação superior, devido a defasagens deixadas pela escola pública.
- TesePedagogia do subterrâneo: narrativas trans, éticas, estéticas e políticas dos e nos cotidianos escolares(2017) Proença, Eder RodriguesO presente trabalho tem o objetivo de apresentar o conceito de pedagogia do subterrâneo, criado a partir das leituras realizadas ao longo da trajetória de pesquisa e das vivências nos e dos cotidianos escolares. O recurso metodológico construído foi o das narrativas trans, a partir das conversas no cotidiano e do uso das narrativas, cujas bases teóricas são Peter Spink, Marcos Reigota, Luciana Kind, Rosineide Cordeiro, entre outros. A reflexão sobre o panorama político atual; o diálogo com jovens pesquisadores, interlocutores do grupo de pesquisa Perspectiva Ecologista em Educação, da Universidade de Sorocaba; o artivismo de Bené Fonteles e o radicalismo da produção literária do autor chileno Pedro Lemebel, são atravessados pelas idas e vindas do pesquisador, no Brasil no exterior, e foram fundamentais para a discussão e o embasamento do conceito. Finalmente, apresenta-se um conjunto de trajetórias e narrativas trans que apontam a pedagogia do subterrâneo acontecendo no cotidiano escolar. Tal pedagogia não se conforma às macropolíticas, ela acontece nas relações cotidianas mais imediatas, considerando os sujeitos e suas diferenças.