Navegando por Assunto "Imagem corporal"
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- DissertaçãoBeleza do corpo feminino: jogos de poder em aulas de educação física(2013) Pereira, Fabiana CristinaA beleza está no centro de inumeráveis diálogos e discursos no alvorecer da modernidade. Nesse contexto, esta pesquisa de mestrado estuda e explora as significações de beleza que são atribuídas ao corpo feminino e quais são suas adjacências com o poder no cotidiano escolar, nas aulas de Educação Física. Em meu trabalho como professora de Educação Física, observei que as alunas consideradas mais bonitas utilizavam sua beleza para escalar times, serem escaladas em todos os jogos, decidir quem permanece no banco de reserva, enfim ocupar lugares de liderança em todas as atividades. A pesquisa apresenta um estudo sobre a história da beleza do corpo feminino, partindo de Vigarello. Recorro também a Baudrillard para falar do poder advindo do corpo e Daólio para discutir o cotidiano escolar da Educação Física. A pesquisa de mestrado inclui também um levantamento de dados, junto a 20 alunas do Ensino Fundamental, de uma escola de Salto de Pirapora-SP. Observei que as alunas consideradas bonitas no cotidiano escolar da educação física utilizam a beleza para realizar jogos de poder, através de estratégias de dominação e exclusão das demais alunas. Quanto aos benefícios obtidos por elas, verifiquei que na maioria dos casos, estão relacionados ao reconhecimento social e à conquista de um maior grupo de amigos. Apenas uma aluna, declarou haver benefícios também de ordem financeira. Os resultados da pesquisa têm me feito rever minhas práticas de ensino e meu posicionamento diante dos jogos de poder.
- DissertaçãoComunicação, cultura e sociabilidade: imagem pessoal do jovem no Orkut e liberdade paradoxal nas redes sociais(2011) Martins, Mariana Domitilia Padovani; 1985-Este trabalho visa analisar e discutir o uso das redes sociais virtuais pelos jovens adolescentes. Tais observações concentram-se nas Imagens Pessoais destes jovens e na automanipulação destas imagens. Escolhe-se para a observação o site Orkut devido sua popularidade entre os jovens brasileiros. Deste modo cabe analisar o modo como os sujeitos utilizam esta ferramenta de sociabilidade virtual e quais podem ser as influências e os efeitos resultantes em reais relacionamentos presenciais. Seja off-line ou online, cada indivíduo expressa determinada identidade ou mesmo identidades. No ambiente virtual, mais especificamente nas redes sociais, o indivíduo extravasa seus desejos de ser e estar contidos no ambiente real. No Orkut, através das fotos do usuário, exibe-se ―uma pessoa-produto‖ ou mesmo ―uma pessoa-marca‖. Surge, portanto, a necessidade de manipulação da auto-imagem que se transforma na autopromoção social presencial e agora virtual. A imagem pessoal do sujeito virtual adquire elementos de aparência e de comportamento muitas vezes diferente daqueles expressados no mundo presencial. Nem tudo que parece ser é. O jogo das manipulações e enganações encontra facilidades no mundo virtual, já que o mesmo oferece ferramentas que motivam de certa forma as representações muitas vezes fantasiosas. Além disso, o ideal de beleza tão desejado pelo sujeito social é agora mais próximo e possível no meio virtual, em especial nas redes sociais, como o caso do Orkut. Graças às ferramentas de edição gráfica e digital, cirurgias plásticas, por exemplo, podem ser substituídas por alguns toques no teclado do computador ou alguns arrastões com o mouse. A Imagem Pessoal forma-se e transforma-se a partir dos modelos pré-estabelecidos pela mídia satisfazendo os desejos mais subjetivos do indivíduo, ora presencial ora virtual.
- DissertaçãoCorpo presente, corpo ausente no cotidiano escolar(2017) Oliveira, Ailton Jacob deO interesse principal deste estudo, relacionado ao fenômeno da corporeidade, é compreender, em uma abordagem qualitativa, como alunos do Ensino Médio concebem e expressam um corpo presente e ausente em aulas de Educação Física. Em busca de conhecimentos subsidiários ao interesse principal, investiga-se o significado que os sujeitos atribuem ao corpo, corpo saudável, doente, cerceado, livre, humilhado/vaidoso, ativo/passivo, corpo objeto/sujeito e que desperta diferentes sentimentos. Procura-se conhecer, também, como os corpos dos sujeitos analisados se relacionam com outros corpos e quais são alguns dos limites e possibilidades que o cotidiano escolar coloca à expressão da corporeidade de adolescentes. Apoiado em bases filosóficas sobre a fenomenologia do corpo e direcionado à intrincada realidade do ambiente da escola, este trabalho recorre a técnicas de observação e entrevista e as aplica em nove alunos do Ensino Médio de uma escola da rede particular de Sorocaba SP. Esses alunos foram observados em aulas de Educação Física voltadas à prática do boxe, e posteriormente entrevistados. As narrativas verbais e corporais desses sujeitos, interpretadas à luz do Paradigma Indiciário de Carlo Ginzburg e do referencial teórico com que o trabalho dialoga, forneceram-nos indicadores, dos quais foram extraídos sinais que, por sua vez, geraram indícios de um corpo dicotomizado e comportado no contexto em estudo. Nessa realidade, em que apenas a fisiologia “aprende” e não se problematiza a complexidade do corpo, a Educação Física, ao fazer perdurar a antiga dualidade, repete o erro que critica na dinâmica de outros componentes curriculares: ou seja, uma aprendizagem sem “alma”, equivalendo-se àqueles que praticam uma aprendizagem sem corpo. A meio caminho entre uma liberdade vigiada e uma disciplina cada vez mais anacrônica, e quase sempre sob uma produtividade que eufemiza o controle, os corpos são vistos comportados, não totalmente cerceados, mas tampouco totalmente livres. Embora as aulas de Educação Física sejam apontadas como o reduto na escola onde menos os sujeitos se sentem distanciados do que são em sua essência, a condição de disciplinados ainda é geradora de interrupções e um empecilho à formação humanizada. Dicotomizados, comportados e sob influência das demandas contemporâneas da silhueta, os corpos, presentes e ausentes a um só tempo, perdem em subjetividade, reificam-se e, em consequência, veem sua presença – uma presença somente para si – diminuir no cotidiano escolar. A Educação Física, desde que se reconfigure como um espaçotempo favorecedor de novos sentidos ao corpo, tem um papel importante na tarefa de ressignificá-lo e de lhe dar centralidade no processo educativo, a fim de que, completada a sua libertação, ele aceda à condição de sujeito, supere muitos dos entraves que aumentam a sua ausência nos domínios escolares e se torne mais presente.
- DissertaçãoCorpos em evidência: reflexões sobre a exposição corporal no curso de fisioterapia(2006) Narcizo, Andrea Luciana GomesEste estudo teve como tema a relação do corpo nas condições de aprendizagem do aluno de fisioterapia. Foi realizada uma pesquisa sobre a relação da exposição corporal dos alunos e sua formação como fisioterapeuta, buscando conhecer melhor a opinião de professores sobre o comportamento dos alunos nas aulas práticas e de estágio. Como procedimento de investigação, foi realizado observações e registros do comportamento de alunos em aulas práticas e estágio, assim como entrevistas com professores de Universidades particulares, utilizando como instrumento um roteiro de questões sobre indicações de comportamentos dos alunos com relação a exposição corporal nas aulas práticas, as possíveis causas e reflexões sobre as condições de aprendizado. As respostas foram agrupadas e realizadas leituras para análise de conteúdo. Os dados apontam para reflexões sobre a vergonha do corpo, o distanciamento ou fragmentação e as condições de aprendizagem oferecidas pela universidade como possíveis motivos para a inibição corporal dos alunos. Assim como uma concordância entre os professores sobre o número grande de alunos para as práticas terapêuticas, necessidade de um trabalho corporal e de auto conhecimento, de preservação da privacidade do aluno, da influencia da sociedade contemporânea com um único padrão de corpo, e da necessidade de refletir sobre a formação no curso, com preocupação ao amadurecimento e aproximação do aluno com o próprio corpo.
- DissertaçãoPós-modernidade e corpo: a educação física escolar na sociedade de consumo(2005) Marcolan Júnior, ÁlvaroEste trabalho apresenta um panorama sobre o corpo no atual momento contemporâneo, a partir das práticas corporais realizadas por alunos do ensino fundamental fora da Educação Física escolar. O significado das práticas corporais, do corpo, e da própria Educação Física escolar, se apóia no princípio de que estamos na pós-modernidade, temos corpo, existe Educação Física escolar e vivemos na sociedade de consumo. Buscou-se através da análise de conteúdo conhecer o significado das falas dos alunos sobre os temas entendimento do corpo, das práticas corporais e da Educação Física escolar, numa tentativa de fornecer elementos para uma reflexão contextualizada dentro da própria Educação Física escolar.