Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)

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A evolução do tratamento fisioterapêutico em mulheres com diagnóstico de dor genito pélvica
(2024) Romão,Thais; Rosa, Isabelle Lino dos Santos; Proença, Priscila Rosa Soares
Introdução: A dispareunia é uma condição de dor genital persistente ou recorrente durante a relação sexual, afetando principalmente as mulheres e impactando sua satisfação sexual. Entre as causas orgânicas estão infecções, endometriose e disfunções hormonais, enquanto fatores funcionais e emocionais, como disfunções do assoalho pélvico e traumas psicológicos, também são relevantes. O assoalho pélvico feminino, composto por camadas musculares que sustentam órgãos e desempenham papel na função sexual, quando comprometido, contribui para a dispareunia.Objetivo: Analisar a evolução das abordagens terapêuticas, em especial da fisioterapia, no tratamento da dispareunia ao longo dos anos. Metodologia: Foi realizado uma busca sistemática, nas 2 bases de dados, PubMED (PUBMED), PEDro (Physiotherapy Evidence Database), onde foram utilizados os descritores: Dyspareunia e Physiotherapy, selecionados nos descritores em ciências da saúde (DeCS) e Medical Subject Heading (MeSH). Os critérios de inclusão foram artigos que discutem abordagens terapêuticas para dispareunia, com ênfase em fisioterapia, entre os anos de 1964 e 2024, artigos que mencionam intervenções específicas. Resultados: Os resultados mostram que a fisioterapia pélvica, por meio de técnicas como a de Kegel, eletroterapia, cinesioterapia, terapias manuais, biofeedback, contribuem significativamente para a redução da dor. Essas técnicas não somente aliviam a dor como promovem o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, auxiliando também na melhora da saúde psicológica e social dessas pacientes.Portanto a fisioterapia é uma alternativa eficaz para o tratamento das disfunções sexuais ligadas a dor genito pélvica. Conclusão: Com base nas evidências analisadas, destaca-se a importância de uma abordagem holística no tratamento dessas mulheres, na qual uma avaliação criteriosa pode transformar significativamente o curso de vida da paciente. Nesse contexto, a fisioterapia se consolida com uma prática robusta e atualizada, oferecendo diversas ferramentas que, quando integradas em um plano terapêutico bem estruturado, têm o potencial de proporcionar resultados excelentes.
A intervenção fisioterapêutica no tratamento de pacientes não submetidos à cirurgia na síndrome do impacto femoroacetabular: uma revisão bibliográfica
(2024) Rosa, Caroline Pereira; Rodrigues, Estela Fernanda Sardela; Costa, Glória Maria Dantas da
Introdução: O impacto femoroacetabular (IFA) ocorre através do contato anormal entre a cabeça do fêmur e a borda acetabular, gerando dor no quadril e virilha, redução na amplitude de movimento (ADM) e, em casos mais graves a osteoartrite. Objetivo: Analisar cronologicamente as intervenções fisioterapêuticas no tratamento de pacientes com IFA que não foram submetidos à cirurgia, no período de 2016 a 2024. Métodos: Essa revisão bibliográfica incluiu ensaios clínicos randomizados comparando a eficácia da intervenção fisioterapêutica com a cirurgia artroscópica. As pesquisas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Cochrane e PEdro. Inicialmente foram selecionados 45 artigos, após a exclusão por duplicatas, títulos e resumos sobraram 19 artigos e por fim foram selecionados apenas 7 artigos após a leitura na íntegra. Resultados: De acordo com os estudos, a fisioterapia demonstrou ser uma alternativa eficaz e segura, principalmente por sua abordagem personalizada e não invasiva. Através da avaliação é encontrado as principais alterações do paciente e a partir disso traçado um plano terapêutico específico para cada indivíduo, buscando melhorar a força muscular, restaurar a amplitude de movimento e reduzir a dor. Como contraponto, a cirurgia artroscópica ainda é a opção mais indicada em casos mais severos. Conclusão: A fisioterapia deve ser considerada a primeira linha de tratamento, principalmente em casos mais leves ou em pacientes que preferem evitar ou não podem realizar a cirurgia, pois em muitos casos consegue obter uma melhora capaz de dar qualidade de vida para o paciente. No entanto, ainda são necessários mais estudos para definir protocolos terapêuticos padronizados e para avaliar os benefícios da fisioterapia a longo prazo.
Análise cronológica da educação em dor na lombalgia crônica não específica
(2024) Jesus, Gabriel Alves de; Silva, Jonathan Alves da; Nunes, Nayane Rodrigues
INTRODUÇÃO: A dor lombar crônica inespecífica afeta milhões de pessoas, resultando em altos custos de saúde e impacto significativo na qualidade de vida. A dor lombar pode ser classificada em aguda, subaguda e crônica, sendo esta última um desafio para o manejo terapêutico devido às mudanças neurofisiológicas e psicoemocionais que gera. A educação em dor, baseada na neurociência, emerge como um método eficaz ao integrar abordagens biopsicossociais, auxiliando na redução de crenças negativas e medos sobre a dor e promovendo o entendimento sobre a condição. OBJETIVO: Analisar temporalmente a evolução dos estudos referentes a educação em dor nos pacientes com dor lombar crônica inespecífica, obtendo assim um espectro atualizado das técnicas com os melhores níveis de evidência. METODOLOGIA: O estudo adota uma abordagem cronológica, revisando ensaios clínicos com foco na educação em dor para dor lombar crônica inespecífica. Os dados foram coletados das bases como PubMed e PEDro, considerando ensaios clínicos randomizados com texto completo e disponível de forma gratuita, nos idiomas inglês e português. Foram excluídos artigos focados em outras regiões do corpo ou que não incluíssem a educação em dor como um componente. RESULTADOS: Quatro estudos revisados demonstraram abordagens multimodais e programas de educação em neurociência da dor mostraram-se superiores em termos de redução de intensidade da dor, funcionalidade e percepção sensorial. A integração de métodos como a terapia manual e a educação sobre neurofisiologia da dor também indicaram uma diminuição significativa na dor e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes. CONCLUSÃO: A educação em dor na lombalgia crônica, nos últimos 11 anos, vem sendo utilizada da mesma forma, sendo uma abordagem associada à outras intervenções.
Análise cronológica das abordagens cinesioterapêuticas na síndrome da dor femoropatelar
(2024) Diniz, Júlia de Faria; Nishio, Keila Yukari; Andrade, Raquel da Cunha
Introdução: A síndrome da dor femoropatelar (SDPF) é caracterizada por uma dor na região anterior, retro e peripatelar do joelho, de progressão lenta e responsável por 25% das lesões que acometem a articulação do joelho. Essa patologia vem de fatores multifatoriais que alteram o movimento da patela em relação aos côndilos do fêmur, dentre eles destacam-se o mau alinhamento da patela, fraqueza dos quadríceps, fraqueza de rotadores externos e abdutores de quadril e alterações posturais dos membros inferiores. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a evolução dos tratamentos cinesioterapêuticos para a SDFP entre os anos 1996 a 2024 e seus efeitos nesse espaço temporal. Metodologia: Trata-se de uma análise cronológica, realizada nas bases de dados MEDLINE via BIREME e PubMed, com filtro de ensaio clínico, utilizando a combinação dos descritores patellofemoral pain and rehabilitation. Considerou-se critérios de inclusão ensaios clínicos disponíveis gratuitamente sem restrição de idioma e o tratamento ser cinesioterapêutico. Conclusão: A SDFP, beneficia-se de uma abordagem terapêutica multifatorial. O fortalecimento de rotadores externos e abdutores de quadril associados ao trabalho com o quadríceps devem ser os elementos centrais da reabilitação, pois mostram-se mais eficazes em relação à dor e funcionalidade, quando comparados a protocolos isolados. Dessa forma, a combinação de técnicas mostra-se durante os anos essenciais para o tratamento eficaz da SDFP, proporcionando ao paciente uma reabilitação mais completa e duradoura.
Análise cronológica das intervenções fisioterapêuticas nas disfunções temporomandibulares
(2024) Pereira Neto, Débora; Moraes, Evelyn Silva de; Amaral, Marcela Macedo
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) envolve alterações na articulação temporomandibular (ATM), afetando funções como mastigação e fala, e é uma das principais causas de dor crônica orofacial, afetando cerca de 75% da população adulta. Sua etiologia é multifatorial, englobando predisposições genéticas e hábitos diários. O tratamento requer uma abordagem multiprofissional, integrando áreas como fisioterapia, odontologia e psicologia. Intervenções fisioterapêuticas, incluindo cinesioterapia, eletroterapia e técnicas como terapia a laser de baixa intensidade (TLBI) e acupuntura, têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Analisar a evolução do tratamento da DTM, identificando mudanças nas abordagens terapêuticas e avaliando a eficácia das estratégias de tratamento ao longo do tempo. Métodos: Essa revisão bibliográfica inclui estudos que analisam intervenções terapêuticas para DTM. Foram utilizadas as bases PubMed e PEDro, resultando em 9 estudos no período de 1999 a 2024. Os artigos foram organizados por intervenções, permitindo uma análise cronológica das mudanças nas práticas clínicas e a incorporação de novas abordagens terapêuticas ao longo do tempo. Resultados: Os estudos analisados sobre DTM e dor miofascial indicam que intervenções como acupuntura, TLBI e exercícios terapêuticos são eficazes na redução da dor e na melhora da abertura bucal. A intervenção cognitivo-comportamental (CC) também se mostrou benéfica, especialmente associada à correção postural. Conclusão: A análise cronológica das intervenções para DTM mostra uma evolução, desde tratamentos farmacológicos e cirúrgicos até abordagens menos invasivas como TLBI e acupuntura, que associadas a exercícios terapêuticos e outras abordagens, oferecem benefícios no alívio da dor e melhora funcional. Atualmente, o tratamento é multidisciplinar, focando tanto nos sintomas quanto na reabilitação funcional. O futuro requer continuidade nas pesquisas e adaptação das técnicas, com a fisioterapia explorando terapias inovadoras e personalizadas.
Análise cronológica das intervenções fisioterapêuticas no tratamento da incontinência urinária feminina
(2024) Plens, Bruna Tallita; Galdino, Halana Cristina Silva; Santos, Tifanny Naiane de Almeida
Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma perda involuntária de urina, que pode variar de pequenos escapes à perda completa do controle urinário. Afeta cerca de 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, sendo que aproximadamente 5% da população mundial sofre com o problema. No Brasil, 26% das mulheres são impactadas. Existem tipos comuns de IU, como incontinência de esforço, urgência e mista, e os fatores de risco incluem idade, sexo, gravidez, parto, menopausa e cirurgias pélvicas. Esse distúrbio afeta a qualidade de vida física, social, psicológica e sexual dos indivíduos. O tratamento fisioterapêutico envolve educação e exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, com técnicas como eletroestimulação, eletroacupuntura e biofeedback, para melhorar o controle urinário. Objetivo: o objetivo deste estudo é analisar os efeitos das intervenções fisioterapêuticas na incontinência urinária (IU) e seus respectivos progressos ao longo dos últimos 22 anos. Métodos: análise cronológica de ensaios clínicos, com critério de elegibilidade a intervenções fisioterapêuticas para o tratamento incontinência urinária (IU) utilizando as plataformas de buscas PUBMED, PEDRO e COCHRANE. Conclusão: as intervenções fisioterapêuticas para o tratamento da incontinência urinária (IU) no intervalo temporal analisado obtiveram poucas mudanças. Nota-se que no decorrer dos anos, o tratamento para IU demonstrou mais resultados eficazes para melhora da função do assoalho pélvico e da qualidade de vida da mulher quando realizado com terapias combinadas. O treinamento do músculo do assoalho pélvico associado a eletroacupuntura é a terapia combinada mais atual que demonstra efetividade.
Análise cronológica dos recursos auxiliares e intervenções fisioterapêuticas utilizadas durante o treinamento de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com paralisia cerebral: uma revisão bibliográfica
(2024) Lopes, Izadora da Silva; Queiroz, Janaina dos Anjos C. de; Soares Neto , Olavo Lazaro Munhoz
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC), descrita inicialmente por William John Little, no século XIX como uma desordem do sistema motor recorrente a uma lesão encefálica primária, tem caráter crônico e mutável, gerando alterações musculoesqueléticas secundárias. A prevalência global de PC é de 1,5 a 3 por 1.000 nascidos vivos. A classificação da PC inclui as formas clínicas espástica, extrapiramidal, atáxica e mistas. Objetivo: Verificar temporalmente quais recursos auxiliares e intervenções fisioterapêuticas foram empregadas durante o treino de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com PC. Metodologia: Uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro. Com critérios de inclusão:a) ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados, b) qualquer idioma e c) sem restrição quanto a data de publicação. Resultados: Dezoito estudos atenderam os critérios de elegibilidade e encontramos as seguintes intervenções: uso da toxina botulínica A (3), estimulação elétrica neuromuscular (1), treinadores de marcha (2), pedômetro (1), treinamento em esteira com e sem suspensão corporal (2), plataforma de vibração (1), estimulação transcraniana por corrente contínua (3), palmilha postural (1), treino de caminha para trás (1), fortalecimento dos músculos do tronco (1), exercícios pliométricos (1) e tecnologia robótica (1). Conclusão: A análise temporal permite identificar que a utilização de recursos auxiliares no treino de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com PC evoluiu com a tecnologia acrescentando os seguintes recursos: esteiras ergométricas com ou sem suspensão corporal, treinadores de marcha, plataforma vibratória, tDCS anódica, palmilhas posturais, realidade virtual e tecnologia robótica. As intervenções fisioterapêuticas permaneceram inalteradas ressaltando a utilização de exercícios de alongamentos, fortalecimento e treino de trocas posturais.
Análise cronológica sobre a reabilitação no pós-operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior
(2024) Nunes, Ana Caroline; Silva, Jade Açucena Souza; Trugilio, Rayane Catira
Introdução: O ligamento cruzado anterior é um estabilizador primário da articulação do joelho. A lesão deste ligamento pode resultar de traumas direto ou indireto, ocorrendo quando há aplicação de forças de tensão que superam a capacidade elástica do ligamento, resultando em rupturas parciais ou totais. Ao longo dos anos diversos protocolos de tratamento pós operatório de reconstrução do LCA vêm sendo criados a fim de garantir condutas e critérios de progressão seguros. Objetivo: Analisar os avanços no tratamento pós operatório da reconstrução do LCA, avaliando como as práticas clínicas tem se adaptado para otimizar a recuperação funcional do indivíduo. Método: Análise cronológica de protocolos de reabilitação, com critérios de elegibilidade para estudos que apresentassem protocolos estruturados por fases de reabilitação, utilizando as plataformas de buscas, PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO. Conclusão: Ocorreram avanços no âmbito cirúrgico e no contexto de reabilitação no pós operatório do LCA. Ao longo dos anos houve mudanças nos protocolos de tratamento, porém ainda não há unanimidade em relação aos critérios de retorno ao esporte.
Análise cronológica sobre das intervenções fisioterapêuticas em mulheres pós mastectomizadas
(2024) Kadimura, Cassiane Harumi; Sousa, Larriane Roma de
Introdução: Os tumores de mama são comuns, e representam o tipo de câncer que mais afeta mulheres no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022). A intervenção mais recomendada é a mastectomia, e por ser um procedimento cirúrgico invasivo, pode causar efeitos colaterais que impactam diretamente a qualidade de vida dessas pacientes. As intervenções fisioterapêuticas desempenham um papel importante no alívio dos sintomas pós-cirúrgicos e no retorno às atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar as diferentes intervenções fisioterapêuticas ao decorrer dos anos em mulheres diagnósticadas com câncer de mama que realizaram mastectomia e apresentaram disfunção em membro superior. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica de literatura nas bases de dados PubMed via Medline, PEDro e Cochrane no período de agosto e setembro de 2024. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados e não randomizados com texto gratuito e disponível. Resultados: Dos 162 artigos selecionados, apenas 11 estudos conteplaram os critérios de inclusão, pois citavam as intervenções fisioterapêuticas e função do membro superior. Conclusão: Esta análise cronológica demonstra a evolução das intervenções fisioterapêuticas que beneficiam o tratamento de pacientes mastectomizadas. Atualmente as evidências apontam que as intervenções quando feitas em conjunto trazem melhorias no manejo pós-cirúrgico e na reabilitação funcional desta população.
Efeitos da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga hiperativa em mulheres: uma revisão sistemática
(2024) Muniz, Ana Júlia de Lima; Pompeu, Rafaela Nataly de Souza
Introdução: A bexiga hiperativa (BH) é uma condição comum do trato urinário que afeta qualidade de vida das mulheres. Caracteriza-se por urgência urinária, aumento da frequência de micção e incontinência urinária. A alteração é multifatorial, envolvendo fatores como idade, sexo e síndrome metabólica. A eletroestimulação do nervo tibial posterior surge como uma opção promissora, modulando a atividade neural associada ao controle da bexiga. Objetivo: investigar a efetividade da eletroestimulação do nervo tibial na redução dos sintomas de BH em mulheres. Materiais e métodos: Uma revisão sistemática foi realizada com as bases de dados Pubmed, Crochrane Libary, Scielo e PEDro. Foram incluídos estudos que avaliaram mulheres com BH submetidas à eletroestimulação do nervo tibial. Foram encontrados inicialmente 82 artigos, sendo que apenas cinco atenderam aos critérios de inclusão que foram: diagnóstico de bexiga hiperativa em mulheres, uso de eletroestimulação do nervo tibial como intervenção, comparação com outros recursos fisioterapêuticos ou nenhum tratamento e questionário dos sintomas da bexiga hiperativa. Resultados: Indicaram melhorias significativas nos sintomas da BH após o tratamento com eletroestimulação do nervo tibial. Apesar dos diferentes protocolos de estimulação, houve alta aderência das mulheres no tratamento, além de poucos efeitos colaterais. Conclusão: A eletroestimulação do nervo tibial posterior mostra-se uma abordagem terapêutica segura e eficaz para o tratamento da bexiga hiperativa em mulheres. A pesquisa contínua nesse campo é essencial para melhorar a eficácia do tratamento.
Efeitos da realidade virtual no equilíbrio em crianças com paralisia cerebral: revisão sistemática
(2024) Costa, Ana Júlia Alias; Soares, Giovanna Garabetti
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) constitui uma condição que afeta o controle de músculos e movimentos em crianças com consequências funcionais. A origem da PC reside em lesões cerebrais adquiridas ainda no útero, lesões ocorridas durante parto ou, em todo caso, nos primeiros anos de vida. A realidade virtual RV é uma técnica emergente de tratamento clínico para a supressão de deficiências no equilíbrio e nos membros. Consiste em criar artificialmente um ambiente e permitir a interação entre o usuário e o sistema computacional por meio da RV. Objetivo: Analisar os efeitos da Realidade Virtual no equilíbrio de crianças com Paralisia Cerebral. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão sistemática, cuja busca foi realizada nas bases de dados PubMed e PEDro, em março de 2024. A pesquisa resultou em 31 artigos nos idiomas inglês e português, gratuitos, ensaios clínicos publicados nos últimos 5 anos e os descritores utilizados foram: Paralisia Cerebral, Realidade Virtual e Equílibrio. Resultados: Após a exclusão por data, duplicata, título e leitura de resumo, 3 estudos foram incluídos nesta revisão. Dos três artigos selecionados, dois apresentaram efeitos benéficos apenas com a intervenção da realidade virtual, sendo o terceiro com resultados semelhantes em suas intervenções. Conclusão: Os estudos mostraram que o uso da realidade virtual no equilíbrio em crianças com paralisia cerebral é benéfica, porém quando utilizada como complemento a fisioterapia neurofuncional.
Os efeitos da eletroestimulação neuromuscular para tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia
(2024) Rocha, Larissa Campos
Introdução: O suporte intensivo ofertado aos pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva, os expõe a diversos fatores de risco que podem corroborar para modificações neuromusculares denominada de fraqueza muscular adquirida na UTI. Sabe-se que o uso prolongado de ventilação mecânica invasiva, medicamentos como os bloqueadores neuromusculares, corticosteroides, drogas vasoativas e sedativos, além do imobilismo são os principais motivos para o desenvolvimento desta fraqueza muscular periférica e diafragmática. Com isso tornasse fundamental o papel da Fisioterapia Hospitalar com a mobilização precoce, seguindo prescrições individualizadas de acordo com a criticidade de cada paciente. Porém, pacientes profundamente sedados, pouco ou nada colaborativos, podem se beneficiar da mobilização precoce com o uso da estimulação elétrica neuromuscular, devido a sua capacidade de gerar contrações musculares involuntárias com o intuito de modular a massa muscular desses pacientes. Objetivo: analisar a eficácia e os efeitos da eletroestimulação neuromuscular na mudança da arquitetura muscular de pacientes críticos submetidos a sedoanalgesia como tratamento da FAUTI. Método: revisão sistemática de ensaios clínicos, com critério de elegibilidade a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) em pacientes críticos com uso de sedoanalgesia, utilizando as plataformas de buscas PUBMED, PEDRO e COCHRANE. Conclusão: é definido que a eletroestimulação neuromuscular no tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia, demonstrou uma ação protetora na atrofia muscular, um impacto no tempo de ventilação mecânica invasiva, distribuição do edema, influência nos aspectos funcionais e tempo de recuperação.
Os efeitos do treinamento de dupla tarefa na marcha e equilíbrio em pacientes com AVC: revisão sistemática
(2024) Pinheiro, Taila Fernanda
Introdução: O Acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de incapacidade e mortalidade em todo mundo. No Brasil tornou-se a principal causa de óbito desde o ano de 2019. As sequelas do AVC frequentemente incluem déficits motores que comprometem o equilíbrio e a marcha, aumentando significativamente o risco de quedas em pacientes afetados. Nesse contexto, a fisioterapia desempenha um papel crucial, oferecendo intervenções como atividades de dupla tarefa e treino de marcha, visando restaurar o equilíbrio e aprimorar a locomoção desses indivíduos. Objetivo: Sintetizar por meio de uma revisão sistemática, os efeitos das atividades de dupla tarefa na marcha e no equilíbrio de indivíduos acometidos pelo AVC. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, PEDro e Cochrane, no período entre março e abril de 2024. A pesquisa teve 171 artigos nos idiomas inglês e português, gratuitos, sendo ensaios clínicos randomizados publicados nos últimos 10 anos e os descritores utilizados foram: AVC, Dupla tarefa, Marcha e Quedas. Resultados: Após a exclusão por duplicata, título e leitura de resumo, 5 estudos foram incluídos nesta revisão. Os cinco artigos evidenciaram a melhora da velocidade da marcha e equilíbrio além da resposta aos exercícios relacionados a tarefas duplas em pacientes com AVC. Conclusão: A literatura confirma que os exercícios de dupla tarefa demonstraram resultados significativos no aprimoramento da marcha e do equilíbrio, proporcionando maior funcionalidade aos pacientes, o que lhes permite adquirir independência na execução de suas atividades da vida diária (AVDs).

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