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O potencial comunicativo do tradutor de libras do Hand Talk: uma análise comparada com tradução humana

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Data

2021

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Resumo / Abstract

Esta pesquisa tem como contexto a comunicação dos surdos e, como objeto, o potencial da tradução da língua de sinais – Libras – por avatares. A pergunta que norteia esse estudo assim se faz: como se dá a produção de significados na transposição dos códigos – língua portuguesa / Libras – pelo tradutor/avatar, tendo o intérprete humano como parâmetro? Com isso, contribuir para a compreensão da tradução libras por um avatar, torna-se o objetivo geral. São específicos os objetivos de apresentar breve histórico sobre o surgimento da Língua Brasileira de Sinais; tratar a Libras como linguagem híbrida conforme Santaella (2001), tendo em vista o cruzamento das matrizes verbal e visual; explicitar conceitos de linguagem/língua que constitui a libras, na perspectiva de Ferdinand Saussure e Charles S. Peirce, bem como de discurso, valendo-nos de Eni Orlandi; explicitar o conceito de tradução à luz de Roman Jakobson e Julio Plaza; identificar as peculiaridades do aplicativo Hand Talk e inventariar o potencial de sentidos envolvidos no processo de tradução, tendo como parâmetro o tradutor humano. O que se revelou na pesquisa é que o Hand Talk mostrou-se muito aquém das expectativas pelo fato de ser o mais premiado dos aplicativos para a comunicação da comunidade surda. O tradutor avatar usa a língua na concepção dos moldes saussurianos, como um sistema. A tradução intersemiótica revela-se indicial, na classificação de Plaza, por constatar elementos existentes e não fazer a semiose caminhar, como numa tradução simbólica que tradutores/intérpretes humanos são capazes. A relevância dessa pesquisa está na possibilidade de trazer para a academia reflexões sobre o modo como a comunicação da Língua Brasileira de Sinais se verifica no avatar como tradutor e produtor de significados e com isso, de certo modo, poder contribuir para a otimização de avatares/tradutores no processo comunicativo dessa população diferenciada.


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