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WandaVision: a jornada da heroína e a representação da mulher nas produções audiovisuais de super-heróis

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Data

2022

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Dissertação

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Resumo / Abstract

Esta pesquisa tem como tema a representação da mulher em produções audiovisuais de super-heróis, e como objeto a personagem Wanda/Feiticeira Escarlate, da minissérie WandaVision. A questão que se delineia é: como a personagem Wanda representa a mulher nesse subgênero? Nosso objetivo geral busca explicitar aspectos do feminino em produções audiovisuais de super-heróis e verificar como a Jornada da Heroína pode evidenciar esses aspectos. Como objetivos específicos, procuramos apresentar considerações sobre o movimento feminista e os estudos de gênero; apresentar a Jornada do Herói e a Jornada da Heroína; e verificar quais etapas da Jornada da Heroína, na versão de Maureen Murdock, constam na narrativa de WandaVision. A metodologia consiste na análise do percurso da personagem da Marvel a partir das dez etapas da Jornada da Heroína para, então, verificar a representação do feminino. O corpo teórico é composto por Butler (2003; 2015; 2018), Scott (1995; 2012), Martinez, Lago e Lago (2016), Martinez, Lago e Heidemann (2022) para tratar sobre as questões do gênero; e Campbell (1949), Martinez (2008), Vogler (2006) e Murdock (1990) sobre a Jornada do Herói e a Jornada da Heroína. Cocca (2016) e Oliveira (2001) foram base para os históricos das super-heroínas das HQs, além de discutirem sobre a importância da representação na mídia. A relevância da pesquisa se dá por discutir sobre a Jornada da Heroína e contribuir para reflexões sobre a evolução sóciohistórica dos modos de representação da mulher nas produções audiovisuais. A principal contribuição deste estudo é a constatação de que a Jornada da Heroína é um método válido para análise de personagens. Foram encontradas as dez etapas da Jornada da Heroína em WandaVision nesta produção, que enfatiza as fases especificamente femininas da jornada. Contudo, a análise revela também que a série transcende essa representação de um feminino meramente ligado aos aspectos biológico e social, evidenciando o aspecto simbólico e, portanto, conectando-o com seu princípio psíquico, de significado universal.


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