Análise discursiva dialógica: a subjetividade nas músicas de Jaloo
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Resumo / Abstract
O presente artigo apresenta uma análise discursiva dialógica dos álbuns da cantora, compositora e produtora Jaloo, e objetiva compreender aspectos da subjetividade da cantora através da linguagem. O trabalho baseia-se teórico-metodologicamente sobre estudos de linguagem de Bakhtin (1997), Brait (2006), compreensão da decolonialidade sobre debates culturais, históricos, sociais e políticos em “On Decoloniality” de Walsh e Mignolo (2018) e referenciais da teoria de subjetividade do ser decolonial de Fanon (apud Faustino, 2018) em Fratz Fanon: um revolucionário, particularmente negro. A partir da perspectiva dialógica, o estudo investiga as relações entre o sujeito, contexto e materialidade, e assim, o artigo discute a arte da cantora Jaloo como possibilidade de análise dentro do campo linguístico e sócio-histórico. Conclui-se que a arte de Jaloo pode ser compreendida como um espaço de resistência cultural e expressão de subjetividade decolonial do ser em busca da identidade e transformação no meio que se insere, podendo ser trabalhada como matéria de análise no campo educacional proporcionando a arte como possibilidade de disputa política e social.