Linguaguem corporal: formas negociadas contra agressões do meio

Estudo sobre o corpo que interfere nas instituições escolares. A pesquisa pauta-se por investigações interdisciplinares analisando a linguagem corporal como estratégia de negociação com a violência em escolas das redes municipal e estadual de educação de Sorocaba. Os pressupostos foram construídos durante minha prática docente em Educação Física e buscam aliar o equilíbrio do trabalho corpóreo com a melhoria da qualidade de vida. Yoga, a prática desportiva, o esporte, a caminhada e os exercícios físicos mostraram-se alternativas concretas que permitem decifrar, interpretar e construir ações negociadas com as agressões escolares. A abordagem interdisciplinar permitiu romper com o saber-fazer, inaugurando o saber-ser como pesquisadora. O uso da quadra esportiva continua sendo examinado. Reúne concentração importante de pessoas e deve ser ocupada com atividades da linguagem corporal. O recorte teórico metodológico invade o cerco epistemológico sobre disciplina, indisciplina, interdisciplina e poderes centrados na produção de saberes a partir de Foucault, Bourdieu, Fazenda, Guimarães e outros. Medina, Weil, Feuerstein foram importantes no entendimento, respectivamente, na visão una do homem, a comunicação por intermédio da linguagem do corpo e as questões sobre Yoga. Resultados preliminares apontam para a contextualidade do “corpo” interferindo no aparecimento das violências nas instituições escolares sorocabana. No conjunto das ações de produção de conhecimento e da intervenção concreta, a yoga está em destaque. Representa uma atividade física que provoca a adaptação do organismo às necessidades da vida, um movimento de dentro para fora da pessoa que a pratica. Constrói equilíbrios entre Razão e Emoção dos agressores contra o corpus da escola.