Entretemposespaços da experiência: criação de sentidos no cotidiano escolar
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Resumo / Abstract
Esta tese apresenta alguns processos de criação e produção de sentidos no cotidiano escolar. Visa investigar possibilidades de experimentar processos de criação com professores, por meio de oficinas inventivas tomadas como lugar discursivo de negociação, que foram desenvolvidas com professoras de Educação Infantil, nos Centros de Educação Infantil inseridas na rede municipal de Educação Básica da cidade de Sorocaba. Partiu-se da hipótese de que o convite ao pensar, por provocações estéticas, pode concorrer para: o despertar de uma política de cognição; sensibilizar pessoas para o processo de criação; abrir espaços de subjetivação e de produção de sentidos; possibilitar o potencial crítico de produção coletiva; ampliar espaços para controvérsias; potencializar mudanças. Neste sentido, as oficinas inventivas exercem um importante papel na renovação do território existencial das pessoas, e por revelar espaços em que se promove a visibilidade e negociação de versões repercutem implicações teóricas, metodológicas e éticas. Pretendeu-se contextualizar temposespaços contemporâneos, no/do cotidiano escolar, identificar a percepção das professoras acerca dos processos experimentados e analisar quais são os problemas que limitam os processos criativos e a produção de sentidos no cotidiano escolar. Defende-se a tese de que é possível provocar temposespaços de acontecimento em que professores (as) possam exercitar um pensamento nômade, conectando-se e fazendo rizomas que possibilitem gerar processos criativos e de trocas simbólicas, resistindo aos dispositivos e às estruturas contemporâneas. O trabalho provocou professoras a experimentar processos de criação no cotidiano escolar contemporâneo, por meio de oficinas como espaços de produção de sentidos e coconstrução de identidades. Tomou as oficinas como estratégia de pesquisa e se desenvolveu por entrelaçamentos da linguagem poética, de conceitos, de experiências da pesquisadora, de expressões gráficas, com as múltiplas vozes das professoras. Ao abrir espaços de subjetivação, considera-se a responsabilidade ético-política do pesquisador, com uma conceituação de temposespaços do viver, com os temposespaços criativos em oficinas e com os temposespaços da experiência e processos de produção de subjetividades.