Fonoaudiologia
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Navegando Fonoaudiologia por Orientador "Alpes, Matheus Francoy"
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- Artigo / TCCLevantamento de artigos sobre telefonoaudiologia publicados na literatura nacional(2023) Silva, Carina Aparecida daIntrodução: A saúde digital por meio de uso das tecnologias está em evidência. A fonoaudiologia, assim como outras áreas da saúde, vem se aprimorando e buscando utilizar deste recurso para a ampliação das possibilidades de atendimento. Objetivo: Realizar um levantamento de artigos publicados na literatura nacional sobre “telefonoaudiologia”. Metodologia: Foram analisados artigos nesta temática quanto ao ano de publicação, área da fonoaudiologia e tipo da revista. Os dados foram tabulados em planilha do Microsoft Excel. Resultados: Foram identificados artigos na temática da “telefonoaudiologia” com aumento do número de publicações a partir de 2020, devido principalmente ao período de pandemia da Covid-19. A área de maior publicação foi a de saúde coletiva (seis artigos) e a Audiology Comunication Research (ACR) a revista com maior número (três artigos). Conclusão: O estudo apresenta a importância da telefonoaudiologia como ferramenta para o atendimento fonoaudiológica e subsidia novas pesquisas sobre o tema e potencializa novas publicações futuras.
- Artigo / TCCPercepções de estudantes de fonoaudiologia sobre a ocorrência de violência universitária(2023) Carvalho, Ana Beatriz Pinto de; Soares, Fabiane da SilvaIntrodução: A Universidade tem atualmente o papel de auxiliar os alunos para que tenham uma opinião formulada e crítica diante de sua realidade social. É notório o impacto negativo da violência em diferentes contextos e na Universidade a sua ocorrência pode afetar diretamente o desempenho acadêmico, a adaptação e a permanência estudantil das vítimas. Objetivo: Investigar a percepção de graduandos do curso de Fonoaudiologia de uma Universidade privada do Estado de São Paulo sobre a ocorrência de violência universitária. Método: Participaram 51 estudantes que responderam a uma escala estruturada com 22 afirmativas sobre situações de violência no ambiente universitário com uma Escala Likert de 4 pontos (1 – nunca; 2 – raramente; 3- às vezes; e 4 – sempre). Os resultados foram analisados, adotando medidas de frequência simples para a identificação das categorias de respostas. Resultados: Foram identificados diferentes tipos de ocorrência de violência, referente a relação estudante-estudante e estudante-professor, principalmente envolvendo questões de machismo e desempenho acadêmico. Conclusão: A partir das percepções dos estudantes, foi possível observar que os participantes reconhecem a presença de violência no ambiente universitário.
- Artigo / TCCPerfil cognitivo-linguístico e alimentar de crianças nascidas de mães infectadas pela COVID-19(2023) Silva, Lívia Maria; Melo, Maria Luisa de OliveiraINTRODUÇÃO: A pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 trouxe sérias implicações em relação à saúde física e mental da população, incluindo a de gestantes infectadas pela COVID-19. Pouco se sabe a respeito da transmissão vertical do vírus e de possíveis comprometimentos para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças cujas mães foram ontaminadas durante a gestação. OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento infantil e da alimentação de crianças nascidas de mães que foram contaminadas pelo vírus SARS-CoV-2 durante a gestação e identificar possíveis atrasos em ndicadores de desenvolvimento. MÉTODO: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, parecer de número 5.440.030. Participaram da pesquisa 41 crianças que nasceram no período de janeiro de 2021 a agosto de 2021, cujas mães testaram positivo para a COVID-19 durante a gestação. Para investigar o desenvolvimento da alimentação e fatores de risco para disfagia foi aplicado o Instrumento de Rastreio para o Risco de Disfagia Pediátrica (IRRD-Ped). Para a investigação do desenvolvimento linguístico, social e cognitivo foi utilizado o Ages & Stages Questionnaires (ASQ3) nos cinco domínios: Comunicação, Coordenação motora ampla, Coordenação motora fina, Resolução de problemas e Pessoal/social. Os dados foram descritos através de frequências absolutas e percentuais e por meio de média, desvio-padrão, mínimo, mediana e máximo. Para analisar a associação entre as variáveis de interesse foi utilizado o modelo de regressão de Poisson. O pós-teste de Tukey foi utilizado para as comparações múltiplas. RESULTADO: Em relação ao risco de disfagia, 17% das crianças apresentaram alteração no IRRD-Ped, com associação positiva das variáveis prematuridade, peso ao nascimento, valor do Apgar no primeiro minuto e internação da criança pós-nascimento. Já em relação ao desenvolvimento infantil, os domínios pessoal/Social, seguidos de Coordenação motora fina e Resolução de Problemas foram os de melhor desempenho. O pior desempenho foi observado no domínio Comunicação, seguido da Coordenação motora ampla. A prematuridade, peso ao nascimento, valor do Apgar e necessidade de internação da criança pós nascimento foram variáveis associadas ao baixo desempenho nos domínios avaliados. CONCLUSÃO: Não foi observado risco de disfagia na maioria das crianças nascidas de mães contaminadas com COVID-19 durante a gestação. Já em relação ao desenvolvimento infantil, foi observado risco de atraso do desenvolvimento com maior prejuízo no domínio envolvendo Comunicação seguido de alteração da Coordenação Motora Ampla.
- Artigo / TCCPerfil do desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista atendidas em instituição social(2023) Domingues, Daiane CristinaO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por dificuldade em interação social; alterações na comunicação interpessoal; padrões restritos de comportamento e interesses; alterações sensoriais. O conhecimento do perfil de desenvolvimento desta população é importante, porém deve sempre ser considerado o padrão heterogêneo de processamento de informação de cada indivíduo. Instituição social é um ambiente que acolhe e promove estimulação global, com atuação de profissionais de áreas da saúde e educação, incluindo atendimento a crianças com TEA. O objetivo deste estudo foi verificar o desenvolvimento infantil de crianças com TEA atendidas em Instituição Social. Cumpriu-se aspectos éticos (64724522.0.0000.5500). Foram convidadas a participar do estudo 39 crianças, com idade variando entre 12 e 72 meses, atendidas na Instituição Social em que o projeto foi desenvolvido. A amostra foi por conveniência, ou seja, todas as crianças com diagnóstico de TEA, atendidas na Instituição Social, e que cumpriam critérios de inclusão, foram convidadas a participar do estudo. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, preenchimento da Anamnese, foram aplicados a Observação do Comportamento Comunicativo (OCC) e o Teste de Screening de Desenvolvimento Denver II, que é uma escala que avalia crianças na faixa etária de zero a seis anos quanto ao desempenho nas seguintes áreas: pessoal-social, linguagem, motor fino-adaptativo e motor grosso. Os resultados foram analisados com estatística descritiva e análise qualitativa. Foram analisados os resultados de OCC e Denver II de 17 crianças, as quais além de preencherem os critérios de inclusão e cumprirem os critérios de exclusão do estudo, aceitaram realizar as atividades propostas. A média de idade cronológica dos participantes foi de 54 meses (variou de 25 a 72 meses). Na OCC verificou-se grande variabilidade de desempenho, desde crianças com ausência de intenção comunicativa, interação com avaliadora, contato ocular, até crianças com brincar funcional, produção de palavras e frases, reconhecimento de objetos e execução de ordens simples. No Denver II, os 17 participantes apresentaram resultado de “risco” para alteração no neurodesenvolvimento. Após análise qualitativa, observou-se, maior alteração na área pessoalsocial, seguida da área da linguagem, considerando a amostra total. Ressalta-se que foi observada alteração no desenvolvimento das áreas motoras fina-adaptativa e grossa também. Ao comparar o desempenho na OCC com o desempenho na área de Linguagem do Denver II, verificou-se correlação positiva e estatisticamente significante. Também foi verificada correlação positiva e estatisticamente significante entre as quatro áreas avaliadas no Denver II. Foi possível concluir que as crianças com TEA atendidas na Instituição Social apresentaram alteração em todas as áreas do desenvolvimento infantil, porém com características individuais e específicas, culminando em desenvolvimento heterogêneo, sem a possibilidade de traçar um perfil de desenvolvimento da população. A reflexão crucial está em compreender que, apesar do diagnóstico de TEA em comum, o desenvolvimento de cada criança é único e o olhar para ela de maneira integral, com compreensão do seu perfil de funcionamento e aprendizagem peculiares, é fundamento para um processo de estimulação que seja assertivo e promova o desenvolvimento do real potencial de cada uma delas.
- Artigo / TCCPerfil profissional de fonoaudiólogos graduados em uma universidade privada do estado de São Paulo(2023) Benavides, Deborah Bueno; Silva, Kelly Rafaela Ribeiro daO objetivo deste estudo foi investigar o processo de transição universidade-trabalho e o perfil profissional dos graduados em Fonoaudiologia de uma Universidade privada do estado de São Paulo, evidenciando os desafios durante a inserção no mercado de trabalho. A pesquisa faz parte de um estudo maior e foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Foi realizada pela plataforma Google Forms e o convite aos participantes pelo e-mail institucional ou via WhatsApp. O questionário continha dez questões de múltipla escolha e uma questão aberta. Os dados foram tabulados em planilha do Microsoft Excel e analisados de forma quantitativa, adotando medidas de frequência simples para identificação das categorias de respostas para as questões fechadas. A questão aberta foi analisada pela análise de conteúdo proposta por Bardin. Participaram 12 fonoaudiólogos e os resultados permitiram elencar que houve predominância feminina (83,3%), com média de idade de 26,3 anos. A maioria ingressou no mercado de trabalho em menos de um mês (91,7%), em instituições privadas (91,7%), na área de linguagem (66,7%), com carga horária entre 20 e 40 horas e salário acima de cinco mil reais (54,5%). Além disso, foram evidenciados desafios neste processo como seleção no mercado de trabalho, funções além da clínica e na transição entre estudante e profissional. Estudos como estes são importantes para a identificação deste processo de transição, além de subsidiar medidas que podem auxiliar os novos profissionais nesta fase.
- Artigo / TCCQualidade de vida em voz em cantores no período da pandemia da COVID-19(2023) Campagna, Débora Mariane Gonçalves; Santos, Beatriz Oruê Vieira dosObjetivo: Comparar o grau de conhecimento dos cantores em relação às suas vozes, no que se refere à saúde e higiene vocal, antes e durante o período de isolamento social, investigando quais foram os desafios encontrados e quais as formas encontradas por eles para realizar a manutenção e cuidados vocais durante esse período. Métodos: Aplicação de um questionário online composto por 28 questões, aplicado em uma amostra de 59 profissionais brasileiros da voz cantada. A análise dos dados quantitativos e qualitativos foi realizada por meio de análise estatística descritiva. Resultado: 79,0% dos participantes tinham motivação para estudar antes da pandemia, durante a pandemia essa porcentagem caiu para 49,1%. Cantores com mais de 10 anos de formação sentiram menos dificuldade em se motivar para estudar canto durante a pandemia. 77,1% dos participantes realizaram atividades de canto durante o período do isolamento social, destes, mais de 80% realizaram na modalidade online ou híbrida. Mais de 50% dos participantes referiram piora na qualidade vocal durante o isolamento social. 89,2% dos participantes se motivaram em manter hábitos de saúde vocal em experiências musicais antes da pandemia. Durante a pandemia, 43,0% dos entrevistados referiram sentir raramente ou nunca dificuldade em se sentirem motivados a manter hábitos vocais saudáveis em experiências musicais em grupo na modalidade online. 59,4% dos participantes que utilizaram máscara, referiram piora na qualidade vocal. 35.1% participantes frequentaram terapia fonoaudiológica antes da pandemia, destes, apenas 25,0% continuaram a frequentar fonoterapia durante a pandemia. 89,4% dos participantes referiram sentir-se motivados antes da pandemia a manter a saúde vocal, apenas 14,0% participantes continuaram sentindo-se motivados a manter a saúde vocal durante a pandemia. Conclusão: O tempo de formação e a frequência nos estudos impactaram positivamente na motivação dos cantores para se manterem ativos durante o isolamento social. Mais da metade dos participantes referiram piora na qualidade vocal. As atividades online possibilitaram a motivação dos cantores para manutenção dos hábitos de saúde vocal, quando experienciadas em grupo durante a pandemia. O uso da máscara causou impacto na qualidade vocal. A pandemia interrompeu a relação entre paciente-terapeuta e impactou negativamente a manutenção dos hábitos de saúde vocal.
- Artigo / TCCQualidade de vida em voz em professores universitários(2023) Ribeiro, Clécia; Lara, Larissa Gomes deObjetivos: O objetivo deste estudo será prover conhecimento sobre a atual percepção do professor universitário quanto sua qualidade de vida relacionada à voz, analisando a interferências das seguintes variáveis: gênero, número de alunos por sala, faixa etária e áreas de conhecimento de atuação. Métodos: Para tal, foi aplicado um questionário online composto por 14 questões, sendo que quatro foram referentes a informações relativas à gênero, faixa etária, área de conhecimento (Biológicas, Exatas e Humanas) e média de alunos em sala de aula (mais de 20 alunos-G1, ou menos de 20 alunos-G2) e as demais questões integravam as frases afirmativas do Protocolo de Qualidade de Vida em Voz” (QVV). Os dados foram analisados por meio de análise estatística descritiva e estatística indutiva pelo teste de Regressão Linear Múltipla. Resultados: Participaram do estudo 82 professores de uma universidade privada, todos assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Foram analisadas as médias do escore total do Domínio Global do QVV. A média do escore total do QVV para os participantes do estudo foi de 88,5, revelando uma média compatível com vozes classificadas como “boa”. Professores na faixa etária dos 41 aos 50 anos apresentaram pior qualidade de vida em voz. Professores da área de Biológicas apresentaram pior qualidade de vida em voz. Professores que ministram aulas para salas com mais de 20 alunos apresentaram pior qualidade de vida em voz. Conclusão: O estudo apontou que apenas a variável gênero apresentou influência significante na média do escore do QVV, indicando maior qualidade de vida em voz no gênero masculino.
- Artigo / TCCSíndrome pós-COVID-19: investigação de sintomas fonoaudiológicos(2023) Marcondes, Aline CristinaINTRODUÇÃO: O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa casionada pelo vírus SARSCov-2 cuja maioria dos infectados apresenta sintomas leves a moderados com recuperação completa de 2 a 14 dias após exposição ao vírus. No entanto, algumas pessoas apresentam manifestações clínicas permanentes ou recorrentes mesmo após o período de infecção aguda do vírus, descrita como Síndrome Pós-COVID ou COVID Longa. Alguns sintomas como fadiga, rouquidão, alteração no paladar e olfato, prejuízo na memória e perda auditiva foram relatados, porém pouco se sabe a respeito das manifestações fonoaudiológicas nestes casos. OBJETIVO: Investigar a presença de sintomas fonoaudiológicos em adultos após o período da fase aguda da COVID-19. MÉTODO: Pesquisa aprovada pelo CEP (Parecer número 5.958.717), com 204 adultos que testaram positivo para COVID19 no período de janeiro de 2021 a julho de 2022. Os participantes preencherem um questionário online abordando as variáveis: presença de comorbidades, necessidade de hospitalização, duração dos sintomas após o contágio da doença, quadro vacinal, tipo e frequência dos sintomas fonoaudiológicos e/ou sintomas gerais que podem levar a comprometimentos nas funções de linguagem, fala, voz, audição e deglutição, além do impacto da manutenção dos sintomas nos aspectos físicos, emocionais, capacidade funcional e relações sociais. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Os sintomas mais prevalentes até 30 dias após infecção foram cansaço (46%), perda de memória (40,2%) e ageusia (26,5%). Os sintomas de longa duração mais observados foram perda de memória (34,3%), cansaço (21,1%) e dificuldades para iniciar um diálogo ou frase (10,1%). Anosmia e ageusia também foram citadas. Houve impacto da manutenção desses sintomas no aspecto emocional (33,3%), seguidos dos aspectos físicos (26%) e ocupacionais (25%). CONCLUSÃO: Neste estudo foram encontrados sintomas persistentes após o período da fase aguda da COVID-19 que podem levar a alterações fonoaudiológicas como prejuízo na linguagem oral e nas questões alimentares.