A semiótica de ‘A lista de Schindler’: composição de cena e discurso
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Resumo / Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar os métodos semióticos e discursivos utilizados no longa A Lista de Schindler (1993), dirigido por Steven Spielberg, investigando quais ferramentas visuais e narrativas emprega, e como sua linguagem transmite ideologias. A pesquisa, de abordagem qualitativa e de cunho bibliográfico, fundamenta-se teórico-metodologicamente na semiótica de Susan Sontag, André Bazin, Walter Benjamin e Theodor Adorno, além de adotar uma perspectiva dialógica da linguagem. Os resultados indicam que Spielberg manipula a câmera de maneira a conferir grandeza a um único personagem, reforçando uma ideologia individualista e isoladora, que a indústria hollywoodiana dissemina de forma hegemônica, destacando temas como o auto-sacrifício e o sonho de liberdade através do trabalho e do esforço pessoal.