Navegando por Assunto "Educação"
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- DissertaçãoDa pedagogia Waldorf à Salutogênese(2004) Marasca, Elaine; 1953-O objetivo deste trabalho é apresentar dois conceitos que são, de certa forma, inusitados. Trata-se do método pedagógico criado por Rudolf Steiner – a PEDAGOGIA WALDORF e o novo paradigma relativo à saúde, inaugurado por Aaron Antonovsky – a SALUTOGÊNESE. Outro aspecto é analisar esses conceitos, com o intuito de propor uma complementaridade entre ambos, onde um pode, potencialmente, ser o sustentáculo e impulsionador do outro. A Salutogênese sugere que, através do aprendizado das experiências de vida, se pavimenta o desenvolvimento do senso de coerência, principal orientador e guia anti-stress da vida moderna contemporânea. Propõe que a promoção e manutenção da saúde de maneira abrangente, dependem de como foi formada a visão de mundo, do sentido que tem a vida e do engajamento e envolvimento que se fez com esta. É de conhecimento geral que aprende-se dentro e fora da escola, porém, o ensino institucionalizado responde por uma grande fatia dessa função, tornando-se um aliado, se contiver as metas para uma formação com essa visão integral. Steiner desenvolveu um método pedagógico pioneiro, cuja primeira escola foi fundada em 1919 em Stuttgart, Alemanha. O que o torna inusitado, é o seu caráter livre, independente, no sentido de não estar atrelado a nenhuma imposição político-social; ser autogerenciável, admitir qualquer credo e qualquer raça; produzir um curriculo adaptável às exigências educacionais locais; mas trabalhar à sua maneira, na condução dos ritmos, das matérias, sempre respeitando o desenvolvimento dos constituintes do homem atual (físico, vital, anímico e espiritual) com base na filosofia sistematizada por Rudolf Steiner, fortemente influenciada pelo seu trabalho na compilação das obras de Göethe – a Antroposofia – uma ciência espiritual. Os resultados, como a diminuição de processos alérgicos em alunos Waldorf e a grande disseminação das Escolas Waldorf (mais de 800 espalhadas por todos os continentes) dão a dimensão da adequação do método. Reza a Salutogênese que, o indivíduo sadio é aquele que conseguiu formar durante sua vida, um forte senso de coerência e este, não depende apenas da cognição, da razão intelectual; carece de aprendizado e harmonia nos âmbitos emocional e volitivo, passíveis de trabalho institucional, por uma pedagogia que se interesse de maneira equalitária por todos esses níveis. Para se alcançar o bem-estar, a saúde em todos os seus âmbitos, propomos um caminho pedagógico que se ocupa concretamente, da formação integral do ser humano; vemos essa premissa inteiramente contemplada na pedagogia Waldorf, assim como em outros estudiosos da Alemanha e da Suíça. Esperamos com nossa pesquisa, aquecer a discussão para o fortalecimento do binômio saúde-educação, enfocando a formação de seres humanos solidários, engajados, criativos, coerentes e saudáveis, com autonomia para gerenciar, em liberdade, suas vidas e suas comunidades. Com educação e auto-educação, nessa direção, sugerimos que se desenvolvam a coerência e a consciência, e paralelamente, a sensação de re-conexão, re-ligação, potenciais portadoras de um sentimento de pertença, de integração e proteção, especialmente salutares. Por fim, o leitor desse trabalho precisará, em princípio, despir-se de preconceitos e/ou rigidez cientificista, abrindo-se para outros conceitos e outras formas de pensamento para melhor compreendê-lo.
- TeseEducação, alteridade e jornalismo em perspectiva etnográfica(2021) Profeta, Guilherme Augusto Caruso; 1989-Esta tese tem como objetivo refletir sobre a importância de se incluir a temática da alteridade (otherness) no ensino da composição de reportagens jornalísticas, bem como propor diretrizes formuladas especificamente para o ensino da reportagem em cursos de graduação em Jornalismo, de modo a nortear a prática pedagógica de docentes do Ensino Superior nesse campo do conhecimento. O resultado pretendido é o ensino de um ―jornalismo etnográfico‖, por meio de um processo intitulado ―não-método etnográfico para o ensino do jornalismo orientado para a alteridade‖. Este estudo parte de uma pesquisa exploratória focada em três eixos. No primeiro, investiga-se a função social do jornalista na sociedade contemporânea — se intelectual ou se membro periférico da intelligentsia —, incluindo o processo histórico de construção do conceito de jornalismo e a tensão entre o ensino das técnicas e das Humanidades na formação em Jornalismo no Brasil. No segundo, a partir de Stephens (2014), prevê-se que o jornalismo mainstream do presente, eminentemente factual, está em processo de substituição gradual por uma variação mais interpretativa, que irá requerer novas habilidades dos futuros profissionais do jornalismo, incluindo uma reaproximação em relação à Antropologia. No terceiro, observa-se a transição de uma abordagem positivista para uma abordagem social/cultural, que se deu paralelamente na Antropologia e no Jornalismo, e se defende o conceito de jornalismo etnográfico. Por fim, apresenta-se o não-método etnográfico — uma inspiração a partir de Paulo Freire (FREIRE, P., 2018a; FREIRE, P., 2018b) —, que é composto por quatro movimentos: (I) Conceituação e discussões teóricas, (II) Engenharia reversa do texto (aplicada como metodologia ativa), (III), Imersão no outro, (IV) Vivência da prática compartilhada. Esses movimentos são então discutidos em termos de atividades propostas para as salas de aula, de modo que outros docentes possam aplicá-los como parte de suas próprias práticas didáticas cotidianas.
- DissertaçãoLugares de aprender: o zoológico/SP recebe o "Carlos Augusto", que saiu da escola para fotografar(2012) Nicolau, Juliana Abreu“LUGARES DE APRENDER: a escola sai da escola”, projeto da Secretaria de Estado da Educação, move nos professores e aprendizes um modo revigorado de olhar o mundo, pretendendo que levem para os espaços extraclasses suas indagações e retornem com novas suposições. Esta pretensão foi exercitada com os alunos do Ensino Fundamental da EE. “Prof. Carlos Augusto de Camargo”, em Piedade, que, acompanhados de aparelhos fotográficos e celulares, partiram da escola para a expedição “Visita ao Zoológico de São Paulo”, visando observar a diversidade da vida animal. Suas produções fotográficas foram analisadas com base numa educação do olhar, e têm como objetivo a leitura de mundo e as inserções no universo simbólico, discutindo a possibilidade de ver através dos olhos que viram o Zoológico. Este trabalho pretende também tornar-se inquietude e olhar de outro modo o já visto. Afinal, um leão seria realmente um leão? Uma onça, uma onça? Um macaco, um macaco? Magritte afirmou categoricamente “Isto não é um cachimbo” (1926), em sua famosa obra. É necessário ultrapassar a ideia de guardar o que foi feito, tornando-a inquietude, para olhar de outro modo o já visto num desafio de serem superadas as visões reducionistas e préconcebidas sobre a educação. As referências teóricas têm apoio em Siegfried Kracauer, Vilém Flusser, Susan Sontag, Michael Foucault, Boris Kossoy. O apoio para a realização da visita/expedição embasada no Programa Cultura é Currículo em Mirian Celeste Martins. Com o resultado a que se chegou pode-se dizer que a fotografia representa coisas, mas essas coisas têm existência e uma realidade para além do que é representado na fotografia. Chegou-se também a uma conclusão final entendendo que ensinar pela negação também é possível, apesar de a lógica do ensinar exigir que não seja usado esse procedimento. Assim pode-se supor que o aluno possa ter iniciado a consciência de que, por mais “real” que seja uma fotografia, ela ainda significa representação.
- TeseMedicalização e educação: o entorpecimento da infância no cotidiano escolar(2016) Perez, Elaine Cristina De Matos FernandezEste trabalho tem o objetivo de relacionar e discutir a contemporaneidade com alguns discursos sobre o processo de medicalização no cotidiano escolar e utilizar da poesia como método para sensibilizar e levar ao estranhamento que se instala no interior das escolas, frente aos alunos que apresentam um padrão de comportamento fora do estabelecido como normal. Outro objetivo é mostrar o entorpecimento da criança pela medicalização. A metodologia usada se dá a partir de uma poética rizomática da argumentação, por uma condição ético-política da relação entre educação escolar e medicalização, relacionada aos conceitos de biopolítica, biopoder, dispositivos e mundo virtual. A tese aponta o processo de medicalização da infância na educação e relaciona o discurso higienista e biologizante do início do século XX e os dispositivos de controle foucautianos, para pensar a medicalização escolar como mecanismo de controle sobre a vida, um biopoder. Esta tese anuncia que a patologização e a biologização, se fazem presentes hoje no cotidiano escolar, por meio de laudos generalistas, “rótulos”, que descrevem a situação de não aprendizagem e dos “comportamentos inadequados" dos alunos e sustenta que a medicalização tem causado um entorpecimento da criança no seu cotidiano escolar.
- LivroPandemia: relatos das experiências vivenciadas por licenciandos do curso de pedagogia e arte(2023) Sarmento, Albertina Paes
- DissertaçãoO paradigma emergente e suas implicações pedagógicas(2004) Chicolami, Olivia Cristina VituliEste trabalho traça uma análise a respeito de como se processa a educação atual 10 país e em paralelo busca refletir sobre qual é o seu verdadeiro e legítimo papel. Pautado em pesquisas tcóricas sobre o conhecimento, com finalidade de compreender a natureza, universo e próprio ser humano. Através de uma analisa reflexiva e crítica, : autora propõc como objetivo deste trabalho: formação do ser humano integral, um ser dotado de corpo, mente espírito, pautado na etnomatemática, isto é, uma teoria geral. do conbecimento, sob uma visão holística um enfoque. transdisciplinar, algo que vai a encontro_de uma nova tendência da educação, delineada pelo paradigma emergente. Para uma compreensão plena dos temas abordados, a autora percorreu os mesmos caminhos do homem na busca 02 do conhecer e do conhecer-se: uma análise dos paradigmas, suas rupturas o surgimento de um novo paradigma da ciência, denominado paradigma emergente. Citado por inúmeros cientistas, entre eles: Fritjof Capra, em A Teia da Vida (1996); Maria A Candida de Moracs, em O Paradigma Educacional Emergente (2000); David Bohm, em A Totalidade e a Ordem Implicada (1992) c Boaventura de Souza Santos, em Um Discurso Sobre as Ciências (1998); tal paradigma está alicerçado, através de contribuições de várias áreas do conhecimento, ocorridas partir das primeiras décadas do século passado, advindas da física quântica e da teoria da relatividade, da química e da biologia organimística. A autora traça uma análise sobre o que aprender. A partir das descobertas das biociências e das teorias da cognição, ocorrido principalmente nas últimas décadas de acordo Hugo Assmann (1998 e 2001). Maturarna e Varela (1995) e Ilya Prigogine (1996 e 1997), tem-sc que ser humano aprende com toda sua é corporeidade, isto é, entre processos cognitivos e vitais, envolvendo todos os seus sentidos, onde as vivências as do aprendizado pleno assentam-se sobre duas dimensões: o saber e o ser. Dentro desta visão transdisciplinar do que é a vida, aludindo-se O fato de Juc conhecimento é um todo integrado, sendo impossível a sua plena compreensão dentro da limitação do reducionismo disciplinar, tece-se o cenário para análise reflexiva da morfogênese do conhecimento, sendo parâmetro de uma didática pedagógica, com ênfase ao aspecto sócio político. Tendo como metas delinear caminhos serem seguidos para se alcançar o objetivo da educação que é a formação plena do scr humano integral, isto é, fazer aflorar e desenvolver todas as suas potencialidades, para um convívio solidário, num mundo mais harmonioso e feliz.
- DissertaçãoPrograma Sorocaba e Região 100 Analfabetos: reformas do Estado e terceiro setor(2006) Aguiar, JoãoA presente pesquisa pressupõe a existência de certo antagonismo entre as lógicas do Estado neoliberal e as lógicas da sociedade civil. Por Estado neoliberal entende-se o Estado minimizado, enxuto, gerenciador e a área da política formal, do público, que deixa de prestar políticas públicas, passando essa tarefa a cargo da sociedade civil em geral. E por sociedade civil entende-se a área do privado, do mercado e de todos os que pagam taxas, tributos e impostos mediante seu trabalho. O fulcro norteador desse trabalho de pesquisa tenta analisar a existência do chamado Terceiro Setor e conclui que as instituições que o formam, atuam concordes às lógicas do Estado neoliberal e que, também, o Programa 100 Analfabetos, da Uniso, participa efetivamente dessa estratégia do neoliberalismo. Assim, no capítulo primeiro, faz-se um percurso informativo sobre a reforma do Estado, a partir da década de 1990 e de suas implicações na educação, concluindo que o Estado, através da reforma, desobriga-se da prestação de políticas públicas, transferindo esse ônus à sociedade civil. Já no capítulo segundo constata-se que as instituições do Terceiro Setor, contraditoriamente ao que se propõem, praticam uma política afinada às lógicas do Estado neoliberal, ou então, constituem-se como o braço forte desse Estado para conseguir coesão e consenso para garantir legitimidade e governabilidade. E, por último, no capítulo terceiro, as análises sobre o 100 Analfabetos concluem que esse Programa, embora preste um trabalho de relevante valor em termos de educação, junto à população carente, também faz parte das lógicas do Estado neoliberal.
- TeseSobre florestas e escolas: diálogos cotidianos de uma professora pesquisadora(2020) Alves, Thereza Cristina UtsunomiyaQuais ensinamentos e desdobramentos podem nos trazer as reminiscências da infância? O que fica da curiosidade e descobertas da adolescência e juventude? De que forma os caminhos trilhados reverberam em nossa atuação política e profissional? O trabalho propõe trazer possibilidades de ressignificação, sobrevivência, pertencimento, práticas pedagógicas e modos de existir a partir da bio:grafia e da aventura de desnudar-se de uma professora pesquisadora conversadora ao narrar o cotidiano. O processo de construção é embasado na perspectiva ecologista de educação. O texto, marcado pelo descompasso característico dos desvios, encontros e (des)encontros da pesquisa e da vida, se molda no ritmo dos acontecimentos. Este trabalho trilha por cotidianos diversos, transita entre florestas e escolas e nos con(vida) a perceber o que podemos aprender a cada linha de nossa própria história, não somente dentro do cotidiano escolar, mas também além das escolas, nos ciclos vivenciados, na pesquisa e na vida.
- DissertaçãoViolência linguística: na vida e na escola(2005) Silva, Osvaldo Piedade Pereira daEsta pesquisa trata de manifestações de violência praticadas contra falantes de variações lingüísticas marcadas negativamente pelo exercício do poder, que se manifesta também na linguagem e por seus usos. Através da análise de expressões de cotidiano, traz para o debate nas ciências sociais o tema da violência linguística. Optando por não assumir os conceitos usuais utilizados nas abordagens contemporâneas (preconceito e discriminação lingüística) são apresentadas situações em que, no uso da linguagem. sujeitos falantes de variações lingüísticas não reconhecidas por instituições formadoras de opinião são interditados, humilhados, depreciados, ridicularizados, estigmatizados. As conclusões do estudo indicam que a violência linguística apóia-se em um modelo de língua cuja produção é inscrita dentro de quadros sociais marcadamente contraditórios.