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Navegando Educação por Orientador "Britto, Luiz Percival Leme"
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- DissertaçãoA exigência de proficiência em língua estrangeira na pós-graduação em educação(2003) Zanella, Daniela Aparecida VendraminiNa tentativa de compreender a questão da proficiência em língua estrangeira (LE) nos programas de pós-graduação em Educação, este trabalho teve por objetivo identificar a concepção de proficiência que estes programas trazem o motivo para sua exigência da proficiência em LE. Tomei como hipótese que os programas de pós-graduação em educação carregariam consigo uma espécie de tradição culturalista sobre a exigência de proficiência em língua estrangeira de seus alunos e que a leitura exerceria grande papel no que compreendem por proficiente. Verifiquei a representatividade da língua estrangeira na sociedade contemporânea, tentei definir o conceito de proficiente em LE, analisei indicadores internacionais de proficiência em língua estrangeira (os conhecidos exames de proficiência como OS do Instituto Goethe a para a avaliação do alemão, os do Instituto Cervantes para O espanhol, os da Aliança Francesa para o francês e o TOEFL, o IELTS, o Cambrigde e 0 Michigan para o inglês). Estudei, também, documentos que regem a pós- graduação brasileira no intuito de compreender as necessidades do acadêmico atual inserido na pós-graduação. A pesquisa de campo teve como universo oS programas de pós-graduação em Educação reconhecidos pela CAPES e um questionário como instrumento de coleta de dados. Os resultados sugeriram um enfoque a proficiência em leitura, oferecendo apoio a parte da hipótese. No entanto, quanto ao motivo da exigência, destacou-se a necessidade de consulta a bibliografia estrangeira, o que contradiz a hipótese relativa a este aspecto.
- DissertaçãoA formação da consciência e reflexão lingüística no ensino fundamental(2004) Abud, Elisabete FranciscoEste trabalho resulta da minha insatisfação com o ensino da Língua Portuguesa en- quanto professora da rede pública do Estado de São Paulo. Em função disto, referenciando-me em uma corrente da lingüística que vê na construção da consciência lingüística e na formação do usuário da modalidade escrita os objetivos fundamentais da Educação Lingüística, trabalho nas aulas de Língua Portuguesa no sentido de mudar o conteúdo, de modo a levar o aluno à reflexão e à consciência lingüística. Neste sentido, desenvolvi uma pesquisa-participante, com turmas de sétimas séries da E.E. Prof. Ezequiel Machado Nascimento, em que procuro traba- Thar o ensino da língua materna com conteúdos que elejo prioritários, já que o ensino da lín- gua como é não oferece aos alunos habilidades, supostamente específicas da disciplina de Língua Portuguesa, mas que devem ser desenvolvidas por todas as áreas do conhecimento. Pretendo mostrar ser possível uma professora de formação tradicional, no limite das condi- ções sociais dos sujeitos envolvidos no processo, e tendo, inclusive, suas aulas apoiadas no Livro Didático, modificar o conteúdo da disciplina, de modo a construir um novo modelo pedagógico e uma nova episteme. Com a finalidade de fundamentar a prática e minha opção teórica, apresento situações de aula e a análise que faco dessas situações.
- DissertaçãoA leitura da leitura: o que traz a revista Leitura: teoria & prática sobre as teorias e práticas de leitura(2006) Quinaglia, Ivana Alves LimaEsta dissertação articula-se com o projeto “cultura escrita, educação lingüística e participação social”, o qual por sua vez está subordinado à linha de pesquisa “conhecimento e cotidiano escolar” do PPGE-Uniso. Esse trabalho analisa a revista Leitura: Teoria & Prática, uma revista acadêmica na área da educação e leitura, de publicação semestral e que traz diferentes concepções de leitura na visão de renomados estudiosos de todo o país. Os trezentos e quinze artigos apresentados na revista de 1982 a 2004 foram classificados em seis categorias de análise: Conceito de Leitura; Leitura e Política; Pedagogia de Leitura; Biblioteca; Promoção de Leitura e Temas Relacionados. O estudo global das quarenta e quatro revistas evidencia mudanças significativas na sua linha editorial. A L:T&P, que a principio se relacionava com um leitor idealizado: o professor de educação básica, passa, após transformações em sua estrutura, a se relacionar com outro leitor, desta vez é o universitário e acadêmico. Como resultado final, esse trabalho retrata a multiplicidade de concepções para o ato de ler defendida por estudiosos de diferentes ciências, a importância e a evolução dos estudos sobre leitura no país.
- DissertaçãoAgendas de Taís: escritas da vida(2003) Calocini, Maria Heloísa ZamunérA proposta deste trabalho é a investigação de escritas do cotidiano de uma menina, Taís; em que espontaneamente escreveu durante sete anos ininterruptos em agendas. São escritas em que ela relatou os acontecimentos do dia-a-dia. Registrou, sobretudo fatos ligados à família, à escola, à vida social dela como um todo. Essa tarefa de escritora de agendas, a menina fez durante a sua pré- adolescência e adolescência. Busco verificar com este estudo as marcas fundamentais dessas escritas: analiso os temas, assim como a progressão desses no decorrer dos anos da adolescente; investigo a postura do eu lírico da narradora; questiono a presença e ou ausência de outros interlocutores no processo desses textos; alinhavo as contribuições das marcas de personalidade e características específicas da adolescência nessas escritas; e aponto as marcas no estilo e na linguagem, quanto à escolha do gênero, expressando-se com tanta espontaneidade. Esta análise traz as principais relações estabelecidas entre as escritas do cotidiano de Taís, atualmente com vinte e três anos, e a sua vida - processo histórico/social. Pontuo as interferências da escola, com suas metodologias, professores, orientação de leituras no seu processo de ensino-aprendizagem. Porque, com um olhar de senso comum, esses textos constituem-se marcados pelas características da fala ou da oralidade, e, por outro lado, tanto os textos da protagonista nesses relatos, como a de alguns poucos interlocutores escolhidos por ela, quando deixam recados nas suas agendas, apontam para esquemas específicos de escrita e não da fala. As agendas de Tais: escritas da vida, marcadas por várias interferências, principalmente da escola.
- DissertaçãoAs representações de educação superior pelas instituições de ensino superior de Sorocaba reconhecidas em suas manifestações publicitárias(2005) Milagres, Fabio LednikNesta dissertação, busquei analisar de que forma as concepções do que seja educação superior aparecem nos discursos publicitários, em particular, em algumas instituições de ensino superior da cidade de Sorocaba. Para tanto, a partir da consideração da constituição atual da educação superior no Brasil, levando-se em conta as transformações ocorridas principalmente nas últimas décadas, e da discussão sobre o propósito da publicidade e sua relação com este setor de ensino, parto da análise de peças publicitárias de algumas instituições que tenham expressão no estado de São Paulo e, em seguida, trato de, por meio de entrevistas colhidas junto aos gestores e pela análise de peças publicitárias, compreender este processo na cidade de Sorocaba. A conclusão a que chego é a de que efetivamente o investimento fundamental se faz a partir do tripé: tradição, modernidade e eficiência, sempre associando uma direta co-relação entre qualificação profissional e alocação no mercado de trabalho.
- DissertaçãoCultura eletrônica, blogs e formação universitária(2007) Alencar, Cátia Solange Fornaziero Celeste deA evolução tecnológica observada a partir da década de 80 modificou o panorama mundial. Nunca, na história da humanidade, tantas transformações ocorreram de forma simultânea e em tão pouco tempo. Porém, para a maioria da população a “sociedade do conhecimento” não é real, pois o conhecimento e a tecnologia estão centrados nas mãos de poucos. Uma série de reflexões, voltadas para a questão da democratização do saber, estão presentes em nossa sociedade. Este trabalho, trata, em primeiro lugar, da universidade pública e particular, pois na atualidade houve um aumento considerável do número de instituições privadas de serviços educacionais, servindo à lógica do mercado e à ampliação de uma atividade econômica; por outro lado, existe a luta das instituições que recebem financiamento público e que tentam se manter e se preservar diante de imposições mercadológicas. A partir desse panorama, caracteriza-se, por meio de uma base teórica, o conceito de universidade, suas várias ramificações, inserida no mercado econômico. Outro aspecto é o estudante universitário hoje, e a condição de “ser universitário”: como se caracteriza essa população que corre ao encontro de uma formação superior e o conhecimento que este estudante produz. Neste ponto, aparece a WEB, não somente como fonte de pesquisa, mas também como meio de divulgação do saber de grupos específicos. Surge, assim, o foco do trabalho: os blogs de estudantes universitários. O que se pretende investigar, por meio de uma base teórica, é que tipo de estudante produz conhecimento e que conhecimento produz. Neste trabalho, há o interesse de desvendar como os blogs funcionariam para a divulgação do conhecimento de estudantes universitários de Instituições de Ensino Superior. São reflexões sobre a questão da universidade hoje, seus caminhos e suas relações com o mundo do saber. Um outro aspecto a se pensar é a WEB, como é vista e como se apresenta diante do estudante universitário. Diante desse cenário de possibilidades, os blogs marcam presença nesse meio de comunicação, além de serem uma possibilidade de transmissão de conhecimento e informações dos mais variados tipos. Analisa-se a WEB, a universidade, o “ser” universitário e os blogs produzidos por alunos; ora presos a uma instituição, ora resultado de uma vontade própria, essas produções transmitem um tipo de saber universitário. Estas reflexões se estendem sobre a formação universitária e a cultura eletrônica.
- DissertaçãoDiscriminação lingüística: um caso de escola(2004) Florenzano, Catharina Regina CamargoNeste trabalho, são abordadas e analisadas algumas situações de manifestação do pre- conceito lingüístico, em ambiente escolar, com a intenção de uma reflexão e conscientização sobre língua. As questões consideradas dizem respeito às variedades lingüísticas de prestígio, imposta pela escola como a única a ser reconhecida e a fala da comunidade, vista com discri- minação e desprezo, o que transforma esse ambiente que deveria ser de convivência fraternal ou pacífica, em uma arena no choque de opiniões, adotadas sem exame e impostas somente pelo meio, pela "educação". Na divergência de ótica e de perspectiva está a origem do pre- conceito, com os males todos que ele representa e concretiza, às vezes de maneira sutil, quase imperceptível: muitas vezes exercido como tentativa de ajudar as pessoas, hipoteticamente. fazendo um bem a elas. O registro desse raciocínio enfoca o preconceito lingüístico ao lado (emaranhado) do sócio-econômico, do meio social e independe, em muitos casos da vontade das pessoas. Essa idéia terrível do preconceito linguístico é mais perniciosa, pois barra ou esbarra valores humanos causando a desarmonia neste ambiente.
- DissertaçãoEducação e certificação escolar de trabalhadores adultos: quem ganha o quê?(2005) Sene, Vilson José deNesta dissertação, inserida na linha de pesquisa Conhecimento e Cotidiano Escolar, PPGE-uniso, buscou-se investigar em que medida a experiência escolar formal de trabaihadores adultos em um programa de Educação de Ensino fundamental de EJA contribui para sua formação e promove modificações em seu conhecimento escolar e em seu nível de alfabetismo. Buscou-se também verificar que eteitos esta experiência tem sobre sua auto-estima, suas perspectivas de estudo e formação e sua segurança profissional. Para tanto, foram selecionados sete trabalhadores de uma indústria do ramo metalúrgico da região de Sorocaba que, após longo período de interrupção, retomavam seus estudos através da adesão ao programa de escolaridade formal (TELECURSO 2000) oferecido pela empresa, os quais foram submetidos a uma entrevista em que dissertavam sobre o sentido e os efeitos desta experiência. A análise dos dados reunidos não permite medir o aprendizado destes sujeitos, mas é possível sustentar que a experiência escolar, ainda que aparentemente não tenha ocasionado transformações significativas em seu conhecimento, implicou maior auto-estima e segurança profissional (ganho subjetivo), em que pese também ter reforçado nos sujeitos concepções conservadoras do que seja e de para que serve a educação escolar.
- DissertaçãoEnsino de português em cursos superiores: razões e concepções(2009) Camargo, Márcio José Pereira deEsta pesquisa discute a oferta de disciplinas de Língua Portuguesa em cursos superiores de diversas áreas do conhecimento. Parte-se da constatação de que há um discurso corrente segundo o qual os estudantes universitários têm dificuldades de leitura e escrita (CARONE, 1976; LEMOS, 1977; PÉCORA, 1989 [1984]; HANSEN, 1989; ROCCO, 1981, 1982; BRITTO, 1983; CARVALHO; SILVA, 1996; CASTELLO-PEREIRA, 2003) e que, diante de tal situação, admite-se como plenamente justificável o ensino de Língua Portuguesa em cursos superiores, não se observando o necessário debate em torno das razões da oferta dessa disciplina em cursos não específicos da área da linguagem, nem as concepções de língua que sustentam seus programas. Visando investigar como se considera a questão do conhecimento da escrita na Educação Superior brasileira contemporânea, buscou-se mapear a oferta de Língua Portuguesa por diferentes IES; verificar as razões que levam à oferta da disciplina em curso não específico da área da linguagem; examinar as propostas de ensino, identificando o caráter predominante e suas concepções de linguagem e de formação acadêmica. Admitindo-se, inicialmente, que a disciplina responderia a concepções de ordem reparadora, instrumental ou discursivo-textual, realizou-se um estudo pormenorizado de currículos de cursos das áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Ciências Humanas e Ciências da Saúde, por meio de pesquisa nos sítios eletrônicos de universidades escolhidas entre diferentes categorias e perfis de instituição. Optou-se pela pesquisa qualitativa, com base em análise de conteúdo. Pelos resultados obtidos, verificou-se uma tendência à maior oferta pelas universidades privadas, enquanto as universidades públicas, de modo geral, apresentam oferta reduzida. Com relação aos cursos, observou-se maior presença da disciplina em carreiras das Ciências Sociais Aplicadas, constatando-se menor oferta entre os cursos de Saúde. A análise dos programas permite sustentar que as disciplinas de Língua Portuguesa respondem a no mínimo três vertentes: a) caráter reparador – visa superar deficiências da escolaridade anterior; b) caráter instrumental – atende a razões pragmáticas, de modo a instrumentalizar os estudantes para o exercício profissional; c) caráter discursivo-textual – tendo como foco o texto e o discurso, compreende o aprendizado da língua por suas relações com o processo cognitivo, valorizando o discurso acadêmico e a possibilidade de desenvolvimento intelectual. Saliente-se, contudo, que essas concepções não são autoexcludentes, não ocorrendo de maneira isolada nas disciplinas. Notase frequentemente o ajuste de uma vertente a outra, de modo a atender às mais variadas demandas. Quanto às razões e concepções desses cursos, vários aspectos parecem estar imbricados na questão. A partir das questões que emergiram neste trabalho, inúmeras são as perspectivas que se abrem a novas pesquisas, de modo a aprofundar o debate em torno do Português na Educação Superior.
- DissertaçãoEscrita, formação docente e trabalho pedagógico: análise de uma ação de formação continuada de educadores infantis(2007) Garcia, Roseli Gonçalves Ribeiro MartinsO objetivo desta investigação é estudar o sentido das produções escritas sobre o trabalho pedagógico no contexto das funções que ocupam Educadoras Infantis, avaliando a função reflexiva ou protocolar e sua possibilidade de intermediar o processo de formação continuada em serviço. O foco de estudo está na produção regular, pelas profissionais envolvidas, de relatórios ou registros escritos a respeito de sua atuação, reflexões e intermediações com a realidade, seja sobre alguma situação ou aluno em especial, seja sobre como vê o mundo e a si mesma ao estudar, refletir, agir. Nossa experiência foi conduzida pela hipótese de que a mediação da escrita na ação pedagógica cotidiana pode contribuir para que o educador, individual ou coletivamente, compreenda melhor seu trabalho, tornando-o mais consciente e possibilitando um processo de reflexão que conduza a outra dimensão do trabalho, com a percepção clara do contexto em que atua. Partiu da proposta de uma diretora que preocupada com a melhoria da Educação Infantil propõe aos educadores que façam relatórios escritos, como forma de reflexão. Nesta pesquisa-ação, houve a participação da pesquisadora no ambiente pesquisado que se deu no próprio papel de diretora num percurso e jogo de papéis. Verificou-se ao longo do trabalho que não é o uso em si da linguagem escrita como mediação da ação pedagógica que conduzirá o trabalhador da Educação Infantil a outra dimensão do seu próprio trabalho, a uma percepção clara do processo em que se encontra. Avançando no estudo da hipótese levantada, esta carrega suposições comumente aceitas, mas pouco claras da prática do uso da linguagem escrita pelo docente em serviço, e que venha a proporcionar reflexão e nova compreensão do mundo. A ação reflexiva pode revelar conflitos, mas estes só terão condições de serem detonados pelo acesso a conhecimentos estabelecidos e pela produção de novos conhecimentos, conquistando seu lugar no jogo de poder, ou seja, lugar político – que pode ser disfarçado por uma relação hierárquica internalizada pelo educador. Pelo investimento de poder na origem da escrita e crescente sofisticação deste investimento, apesar das outras possibilidades que a escrita trouxe ao pensamento, há a tendência de valorizar a educação para subordinação ao modelo social e econômico capitalista. A principal questão que surge é se a linguagem escrita da Educadora Infantil, que pergunta e busca respostas, intermedeia um processo de reflexão que favoreça sua formação continuada em serviço, num sentido emancipador.
- DissertaçãoEstudo de erros causados pela influência da sintaxe do português sobre o inglês(2003) Oliveira, Gisele de
- DissertaçãoGuia de labirinto: análise do Guia do Livro Didático do MEC(1999) Gomes, Denise LemosEste trabalho divide-se em duas partes: uma geral e outra específica. Na parte geral, preocupei-me com a contextualização do documento a ser analisado, o Guia do Livro Didático, dentro do panorama educacional. Procurei aprofundar-me naquilo que é a peça principal do Guia, o livro, e explicitar alguns dos vários "olhares" relacionados a esse objeto que foram propostos por estudiosos ao longo dos tempos. Busquei também fazer a análise detalhada do Guia do Livro Didático, apontando aspectos que necessitariam de reflexão tais como: a) o Guia do Livro Didático não traz concepção de educação única, mas utiliza como referenciais teóricos aqueles que aproximam-se das teorias construtivistas, socio-construtivistas. b) o Guia legitima o livro didático da mesma forma como já vinha sendo elaborado. c) o Guia do Livro Didático não distingue qualitativamente o livro pelas resenhas apresentadas. A codificação dessas resenhas é feita pelo recurso iconográfico "estrelas" que, foram utilizadas para classificar os livros. d) o Guia apresenta multiplicidade de interlocutores e locutores o que torna o discurso do mesmo impreciso. e) o Guia no que diz respeito a Língua Portuguesa, reconhece a fragmentação do ensino em redação-gramática-literatura. E o Guia do Livro Didático não interferiu nas práticas escolares. A parte específica, fundamentada em estudo de caso realizado em 1998 com professores da rede pública de ensino de Sorocaba, São Paulo, levou-me à conclusão de que existe um conjunto de medidas relacionadas aos profissionais da educação (e não somente aos materiais) que precisaria ser posto em ação. Foi possível observar que nem o Guia do Livro Didático, nem qualquer instnamento que conflitue com o senso comum do professor tem alguma eficiência nas transformações das práticas escolares. A alteração (para melhor) em alguma ação pedagógica da sala de aula só será sentida a partir de investimentos na formação do docente e capacitações constantes, realimentadas ao longo do processo, que interfiram no grau de percepção e consciência do professor relativamente ás suas práticas.
- DissertaçãoLeitura e escrita: análise de uma proposta de avaliação por competências e habilidades(2007) Maruci, Fátima Aparecida de SouzaO tema abordado por esta dissertação, vinculada à linha de pesquisa Conhecimento e Cotidiano Escolar, pretende investigar e problematizar os efeitos, a validade e a legitimidade de uma avaliação elaborada com base nas noções de competências e habilidades, buscando analisar se a prova de Leitura e Escrita do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (SARESP), 2º ano do período noturno, corresponde com os descritores propostos na matriz de habilidades, considerando os propósitos desse modelo de avaliação. Este trabalho pretende contribuir com a problematização de práticas avaliativas que têm como base a formação por competências e habilidades, enquanto forma de adequação da educação escolar às demandas do capital. Primeiramente, o texto aborda as relações entre educação escolar, conhecimento e as reformas educacionais instauradas ao final da década de 80 e início de 90, procurando compreender as propostas reformistas traduzidas nos documentos oficiais (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LBD). Busca entender a adesão ao ideário da avaliação como controle, regulação e racionalidade no contexto da denominada educação por competências e habilidades. A seguir discute as políticas e as práticas de avaliação desde a sua gênese, procurando contemplar os processos de apropriação e de objetivação da leitura e da escrita. Na última parte é apresentada uma análise da prova objetiva de Leitura e Escrita do SARESP, demonstrando que a matriz de habilidades com base na qual a prova é elaborada, não condiz com as questões apresentadas. A pesquisa é de cunho documental e bibliográfico, circunscrevendo-se ao campo da pesquisa qualitativa em educação escolar, referenciando-se nas contribuições de Britto, Dias Sobrinho, Duarte, Geraldi, Popkewitz, Ramos e outros. O itinerário desenvolvido demonstra que esse processo de avaliação de prática de leitura e de escrita tende a esvaziar a formação do indivíduo.
- DissertaçãoLeituras em espera(2004) Turim, Maria Paula de SouzaA fim de incorporar na pauta dos debates sobre leitura a questão da a diversidade dos objetos e dos modos de leitura em sociedade, esta dissertação teve por objetivo analisar um espaço público de leitura pouco considerado pela cultura de prestígio: as salas de espera de consultórios médicos e odontológicos de Sorocaba, SP. Em uma relação de contraste, procurei mostrar como às representações sobre leitura, delineadas pela tradição letrada, são atribuídos valores e aparatos, concretos e simbólicos que restringem a prática da leitura a determinada classe social. Depois, verifiquei, em espaços públicos, que há outras formas de se ler e procurei saber quais oS principais fatores intervenientes na constituição dessas leituras pouco consideradas culturalmente. Tentando compreender, mais profundamente, como se dão os modos difusos de leitura em sociedade, visitei dez salas de espera de dentistas e médicos, diversificados geográfica e socialmente e entrevistei as recepcionistas e/ou pessoas responsáveis pela escolha dos componentes de leitura ali encontrados. Tomei como hipótese que ali encontraria apenas leitura de entretenimento e que os objetos de leitura oferecidos seriam Caras, Contigos e Vejas antigas. No entanto, os resultados mostraram que além da leitura esperada há uma outra decorrente de singularidades e de afinidades eletivas e a que a motivação de se ler, em salas de espera, nem sempre é a distração.
- Dissertação"Literatura em minha casa nasce na escola"(2004) Pavani, Elizabeth Akemi IoshigaO objeto principal deste trabalho é examinar e acompanhar uma ação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, cuja finalidade declarada seria a promoção da leitura literária. O Programa Nacional Biblioteca da Escola, PNBE, em específico o "Literatura em Minha Casa”, é uma iniciativa do Ministério da Educação & Cultura, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, cuja meta é a distribuição de livros de literatura infanto-juvenil aos alunos da rede Pública Estadual. A prática e a atuação das professoras em relação ao projeto “Literatura em Minha Casa” são fatores analisados na presente pesquisa. A performance dessas professoras da 4º série do Ensino Fundamental foi investigada sob vários ângulos, tais como: empenho em relação à aplicação, receptividade à proposta, entendimento dos objetivos do projeto, bem como a concepção de literatura é leitura. A atuação do Estado também é alvo desta investigação, pois o fracasso ou sucesso do PNBE, em grande parte, dependeria do treinamento, orientação e condução do projeto em si. O objetivo principal do programa é o incentivo à leitura, principalmente, o de leitura compartilhada entre pais, parentes, amigos dentro e fora da escola. Um dos pontos considerado mais positivo da campanha é que os livros passariam a ser propriedades dos alunos.As questões de maior relevância da pesquisa se fundamentam em identificar a proposição do ensino da literatura na escola, em particular na 4º série, é a compreensão do ensino da literatura na escola e na sociedade. O cerne da questão é a identificação da importância de ensinar a literatura enquanto prática e social debate social.O que se evidenciou ao longo do estudo é a distância entre a prática e o discurso, já que as atividades desenvolvidas por uma das professoras em relação às leituras propostas demonstraram-se equivocadas e imprecisas - a reprodução e a imposição da leitura é ainda um processo vigente nas escolas. A outra docente atingiu os fins, pois houve um comprometimento com as sugestões do PNBE, como também, um entendimento melhor das praticas do plano devido ao acompanhamento de uma coordenadora da escola.
- Dissertação"Literatura em minha casa" nasce na escola(2004) Pavani, Elizabeth Akemi IoshigaO objeto principal deste trabalho é examinar e acompanhar uma ação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, cuja finalidade declarada seria a promoção da leitura literária. O Programa Nacional Biblioteca da Escola, PNBE, em específico o "Literatura em Minha Casa", é uma iniciativa do Ministério da Educação e Cultura, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, cuja meta é a distribuição de livros de literatura infanto-juvenil aos alunos da rede Pública Estadual. A prática e a atuação das professoras em relação ao projeto "Literatura em Minha Casa" são fatores analisados na presente pesquisa. A performance dessas professoras da 4ª série do Ensino Fundamental foi investigada sob vários ângulos, tais como empenho em relação à aplicação, receptividade à proposta, entendimento dos objetivos do projeto, bem como a concepção de literatura e leitura.A atuação do Estado também é alvo desta investigação, pois o fracasso ou sucesso do PNBE, em grande parte, dependeria do treinamento, orientação e condução do projeto em si. O objetivo principal do programa é o incentivo à leitura, principalmente, o de leitura compartilhada entre pais, parentes, amigos dentro e fora da escola. Um dos pontos considerado mais positivo da campanha é que os livros passariam a ser propriedades dos alunos.As questões de maior relevância da pesquisa se fundamentam em identificar a proposição do ensino da literatura na escola, em particular na 4ª série, e a compreensão do ensino da literatura na escola e na sociedade. O cerne da questão é a identificação da importância de ensinar a literatura enquanto prática e social debate social. O que se evidenciou ao longo do estudo é a distância entre a prática e o discurso, já que as atividades desenvolvidas por uma das professoras em relação as leituras propostas demonstraram-se equivocadas e imprecisas - a reprodução e a imposição da leitura é ainda um processo vigente nas escolas. A outra docente atingiu os fins, pois houve um comprometimento com as sugestões do PNBE, como também, um entendimento melhor das praticas do plano devido ao acompanhamento de uma coordenadora da escola.
- DissertaçãoO que a alma tem a ver com a poesia?: a experiência estético-literária na formação do estudante de psicologia(2005) Andrade, Josafá Joaquim deEste trabalho investiga a presença da literatura na formação do psicólogo, a partir da assunção de que a experiência estética implica formas de percepção da vida e do outro que são fundamentais na compreensão das formas de manifestação da subjetividade, assim como na constituição de relações inter-subjetivas. Para tanto, encaminhou-se um questionário sobre este tema a coordenadores de cursos de Psicologia de todo o país. A análise das respostas sugere que há um significativo reconhecimento de que a vivência literária e artística é importante na formação do psicólogo, mas não se verifica a presença efetiva deste componente na grade ou no programa curricular dos cursos de psicologia.
- DissertaçãoO que faz a escolha: formas de seleção de livros de literatura por docentes de 5ª a 8ª série(2008) Buria, Doramy GalvimEste trabalho buscou identificar critérios de escolha e indicação de leitura de livros de literatura para alunos do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. Interessava reconhecer os referenciais predominantes, entre professores, coordenadores, lideranças escolares, de suas escolhas. A leitura de literatura tem lugar garantido no currículo escolar de primeiro grau e, no segundo grau, passa a ser uma disciplina. Buscou-se no referencial teórico o papel da escola, o significado da formação escolar e o tipo de sujeito que esta escola está pretendendo formar. Centrou-se a investigação na forma como são escolhidos os materiais para a prática formadora de alunos/leitores, o que sugeriu que os professores, com freqüência, supõem partir dos "interesses" dos educandos, sem romper com seu "estado de acomodação", com base em teses que pregam que "o aluno pode escolher o que gosta". A análise dos referenciais teóricos permitiu observar que, a partir da década de 70, embora não se verifique uma tendência única, generalizou-se um discurso da formação do leitor que gira em torno da livre escolha, critério relacionado com a leitura de prazer e de projeção subjetivista: ler levaria a mundos mágicos, de fantasia e aventura. Para verificar de que modo tais tendências repercutem na prática dos professores, realizou-se uma pesquisa de caráter qualitativo em que foram entrevistados cinco professores de português pertencentes à rede pública e privada de ensino. Os resultados indicam que, tanto no que concerne aos hábitos de leitura dos professores como nos critérios de escolha e indicação de livros para os alunos, predomina a idéia de leitura livre, que teria supostamente o objetivo de motivar o aluno a gostar de ler. Verificou-se que há, sim, critérios de escolha e indicação de livros de literatura para alunos de 5ª a 8ª série, mas estes se revelam de maneira indireta. As principais fontes de orientação das escolhas são catálogos de editoras, livros recebidos do governo e orientações das secretarias de Educação, sugestões de revistas e programas televisivos. À idéia da grande literatura, da literatura/arte capaz de abalar e de provocar transformações, contrapõe-se um valor de senso comum: o de que ler faz bem, ler é bom, ler por prazer.
- DissertaçãoPueco, pero no mucho: percalços no ensino do espanhol na universidade(1999) Dacar, Maria Antonia TavernariNeste trabalho a autora procurou estudar a especificidade dos cursos superiores de língua estrangeira em relação aos chamados cursos livres das escolas de idioma. Embora tenha enfocado o caso específico do processo ensino/aprendizagem do Espanhol, estendeu suas considerações às demais línguas estrangeiras estudadas nos cursos superiores. Buscando analisar tal especificidade, a autora realizou um trabalho analítico sobre diversos tópicos: importância das línguas no panorama mundial, formação do usuário e do especialista, distinção entre educação formal e informal, características dos cursos universitários e dos cursos livres de idiomas, currículo e interdisciplinaridade, inserção cultural como elemento de aprendizagem, dupla habilitação, facilidades e dificuldades de aprendizagem do Espanhol e realizações lingúísticas dos alunos. Um questionário realizado junto aos alunos permitiu a coleta de dados que ofereceram subsídios para as questões propostas. Os dados resultantes desse questionário e a reflexão sobre os problemas detectados, levaram a autora a sugerir que os cursos superiores de língua estrangeira estão estruturados sobre um modelo ultrapassado, que se distancia das tendências e da realidade atual, precisando ser rediscutido.
- DissertaçãoReflexões lingüísticas no ensino médio(2004) Santos, Julia Maria Corrêa Lino dosEsta pesquisa apresenta uma investigação sobre os modos de reflexão lingüística no Ensino Médio, a partir da reflexão teórica e da análise de cinco materiais instrucionais distintos disponíveis, hoje, no mercado editorial brasileiro. A primeira parte deste trabalho trata de contextualizar o conceito de reflexão lingüística e para isto faz cinco perguntas a saber: O que significa saber Português? O que significa estudar e aprender gramática? O que se propõe, ainda, quando ensinamos Português? O objetivo da escola deve ser ensinar Português padrão? O que significa refletir língua? Considerando que o alvo das nossas indagações é o Ensino Médio, acrescentou-se um item que discute a especificidade desse ensino. A idéia que aqui se defenderá é a de que a reflexão lingüística é, sim, fundamental no Ensino Médio, como em qualquer nível de ensino. Em nosso ponto de vista, ela não se confunde nem com o que tradicionalmente se chama de Língua Portuguesa, nem com o ensino da gramática, nem mesmo com o ensino de leitura ou escrita, ainda que possa estar a ela associada. Para desenvolver estas idéias o trabalho foi organizado da seguinte maneira: após uma breve introdução, contextualizando o problema da Língua Portuguesa, no capítulo 1, apresentamos novas perspectivas para o ensino da língua no Ensino Médio, dividido nos subitens já anteriormente mencionados No capítulo 2, tratamos especificamente dos materiais instrucionais e a sua relação com a reflexão lingüística no Ensino Médio, apresentando, primeiramente, questões de métodos, depois fazendo o estudo, a análise sobre como a reflexão lingüística é abordada em alguns materiais disponíveis ao professor. Optamos pelo termo materiais instrucionais porque nos parece mais amplo do que livros didáticos ou materiais didáticos, seja na diversidade da forma, seja na diversidade de conteúdos e tratamentos temáticos. Após a análise de cinco tipos de diferentes materiais, apresentamos as nossas conclusões e oferecemos algumas desrecomendações aos colegas professores.